Posse do Presidente Benedito Cabral

A Academia Paulistana Maçônica de Letras realizou sessão solene de posse do Presidente Benedito Cabral, no dia 16 de julho, às 10 horas, na Avenida Paulista, 2001 - 13º andar, em São Paulo.
Almoço de Confraternização no Restaurante Picchi, Rua Oscar Freire, 533.

Posse Novos Acadêmicos

Álbum de Fotos do evento em comemoração aos 17 anos de fundação da Academia Paulistana Maçônica de Letras e da posse dos acadêmicos Luiz Flávio Borges D'Urso e José Maria Dias Neto.
Para aumentar a imagem, clicar na foto.

sábado, 9 de junho de 2012

Mensagem de Erasmo Figueira Chaves

Querido Erasmo. 
Novamente, parabéns. 
Após ler o seu trabalho, só tenho a dizer o seguinte: 
"gostaria de ter escrito isso". parabéns. 

Luiz Dalton Gomes 



Meu querido e sempre presidente Luiz Dalton Gomes:

Obrigado pelo excelente e-mail, que me faz tecer algumas considerações e suscita algum exercício cultural.

Depois de abrir cheio de curiosidade  o seu p.p.s.  ou e-mail e, ler  esta espécie de lúcidas recordações e comparações saudosistas,  entendo perfeitamente bem  o que você quer dizer com: “Eu gostaria muito de ter escrito isso”! . . .  Quem em sã consciência e generosa ambição não o desejaria? É o seu claro  sentimento de ordenado sentido cívico,  civilizado e civilizador, o seu espírito perceptivo e educado dos valores em jogo,  que fala cristalinamente mais alto,  muito mais alto que as visíveis tatuagens, exibidas por toda a parte, como símbolos de elegância, na pele dos seres humanos de todas as idades que hoje compõem as hostes dos metaleiros, dos esportistas, da quase totalidade dos jovens estudantes, de felizarda ou  menos felizarda origem, das meninas, das senhoritas,  das senhoras e senhores ditos de “respeitabilidade”, tatuagens exibidas com orgulho, sorrisos e desfaçatez,  sem qualquer sentido estético ou mesmo ético. Raramente, para não dizer dificilmente, aparece algo de bom gostoi!  É apenas uma questão de direito seu, (deles) segundo os seus “destemperados” usuários, de gosto pessoal. Gosto pessoal, que no entanto se generaliza, gostem ou não gostem os circunstantes.  Não importa que seja um óbvio e  terrível “Mau Gosto”, mas gosto afinal,   que a sensação de “liberdade”’, prisioneira afinal  da falta  de respeito e amor  ao  próprio corpo e em relação a  outros gostos circunstanciais, pondo em risco até, quem sabe, a saúde, supera qualquer sentido estético civilizador. Historicamente, tivemos avanços culturais e científicos enormes. Realmente  a evolução enorme da medicina,  da  teorização sobre a justiça social, sobre a compreensão histórica da evolução, na brilhante  e científica concepção de Darwin, sobre a história da sociologia política, a dimensão da teoria da relatividade, etc. ,  sobre a influência importantíssima das iluminações dos iluministas que nos iluminaram, depois dos séculos e séculos de obscurantismo,  a luz advinda do despertar sobre a absoluta  ilógica do Poder Absoluto e Divino dos reis,  substituído  pelo poder que  emana  agora do povo através do voto,  voto e poder que afinal , emerge de letrados e analfabetos e,   elege não representantes nem servidores mas senhores, que na realidade depois de eleitos,  se tornam verdadeiros e heráldicos monarcas. Assim,  em lugar de praticar ou  fazer exercer , fortalecer, uma democracia-republicana  , o poder que emana do povo, na inconsciência dos valores em jogo, restaura na prática a Monarchia, em que deputados, senadores e Presidentes, (que no caso já assistimos, nem precisam ser alfabetizados ou pouco mais que isso) se tornam absolutistas, ou quase isso,  restaurando simbolicamente os costumes e a hierarquia perdida dos Condes, Viscondes, Marqueses, e toda a corte poderosa dos políticos oportunistas de antanho, bafejadores das benesses oriundas da mesa e da  mansão Real,  com direitos superiores ao comum dos mortais.  E  aí, o conceito da nossa pobre democracia-republicana fica prejudicado na realidade prática dos poderes, pois os três  em que se assentam legislativo, judiciário e executivo,  teoricamente, idealmente harmônicos entre si,  de que nos fala ou dita  a Constituição, não têm praticamente expressão coerente e vital,  na vivência real diária da nação.  Se isto não se torna vivamente claro e consciente, entre o povo votante, de onde agora emana o poder,  se a escola não explica o básico daquilo que nos congrega ao abrigo das definições da Carta Magna  Pátria, fica impossível educar um povo que apenas sabe sobre o imediatismo de seus quereres e gostos, sob a promessa de  um hipotético empreguinho, uma cachacinha no bar mais próximo, um pãozinho na padaria, como meros exemplos, benesses simplórias ou mais sérias, prometidas por algum hipotético candidato a Conde, que conquistado o galardão, logo esquece o seu compromisso como SERVIDOR E REPRESRENTANTE do povo que o elegeu,  sob a égide sagrada do Poder que emana do seu seio.  É lógico, mais do que lógico, é inevitável que os que completam 50 ou mais anos, possuidores de bom senso e amor próprio,  queiram  descer desse bonde  estrambólico que dificilmente qualquer competente motorneiro conseguirá parar.  Esse motorneiro, além de competente, precisará  ter a noção transcendente, apropriada e polÍticamente iluminada, INSPIRADA  naquela mensagem de há dois mil e doze anos,  na consciência adulta e firme que se nos repita: “ Haveis ouvido que foi dito olho por olho e dente por dente, mas um novo mandamento vos dou: Amai-vos uns aos outros” É desse amor, genuíno, amplo e ativo,  que nasce a esperança  de que A EDUCAÇÃO, A EDUCAÇÃO A EDUCAÇÃO,   passe a ser e a ter  prioridade  fundamental na política, como dizia no começo da república democrática na França Jules Michelet, historiador e Professor da Sorbonne, lá pelos idos de 1798-1894. Hoje a França é um exemplo de “democracia-republicana” e CULTURA !

Receba querido amigo um forte abraço, desculpe o tempo que lhe tomei e,  um muito obrigado pelo seu e-mail motivador. Do

Erasmo Figueira Chaves

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Manifestação na reunião de despedida do presidente

José Slinger


Esta é uma tarde especial, solene e cheia de afeto, consagradora de uma gestão de muito trabalho, que se transforma numa comemoração de profundo respeito ao Irmão Shlomo Zekri e sua diretoria. A sua ação caro Shlomo construiu um sentimento coletivo, promoveu um trabalho produtivo e honrou nossa academia.




Agora e sua vez Caro Baccaro,


A vida é urgente, muitas vezes esperamos demais, esperamos para fazer o que precisa ser feito num mundo em que nos é dado um dia de cada vez, sem nenhuma garantia do amanhã. Enquanto lamentamos que e vida é curta, agimos como se tivéssemos à nossa disposição um estoque inesgotável de tempo.



Presidente Baccaro


O erro mais trágico e persistente do pensamento humano é o conceito de que ideias são mutuamente excludentes. Em cada individuo, em cada povo, em cada cultura, em cada credo existe algo que é relevante para os demais, por mais diferentes que sejam entre si. A reverencia pela diversidade é a pedra fundamental da democracia, da justiça, e da paz social.



Digno Presidente


Proclamo, que precisamos semear uma nova espécie de pensamento. Daquele que se enraíza nos corações da grande comunidade humana, e este pensamento está sendo realizado não somente nos sonhos dos idealistas do passado, mas nas coisas do presente, em cada ato de cada Irmão, em cada escrito de cada acadêmico, que com certeza haverá de modificar o mundo para melhor.



Benvindo presidente Baccaro.


Por sua formação e elevado espírito empreender, tenho certeza que teremos um período muito rico, desenvolvendo o sentimento de generosidade e do justo, procurando na cultura os caminhos de nosso crescimento.