Posse do Presidente Benedito Cabral

A Academia Paulistana Maçônica de Letras realizou sessão solene de posse do Presidente Benedito Cabral, no dia 16 de julho, às 10 horas, na Avenida Paulista, 2001 - 13º andar, em São Paulo.
Almoço de Confraternização no Restaurante Picchi, Rua Oscar Freire, 533.

Posse Novos Acadêmicos

Álbum de Fotos do evento em comemoração aos 17 anos de fundação da Academia Paulistana Maçônica de Letras e da posse dos acadêmicos Luiz Flávio Borges D'Urso e José Maria Dias Neto.
Para aumentar a imagem, clicar na foto.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

HOMENAGEM AO AMIGO CONFRADE ERASMO FIGUEIRA CHAVES

Roberto Scarano

A VIAGEM

Amigo Erasmo, que sua viagem tenha como destino,
A Casa de Deus.
Lá você será recebido com todo amor e carinho,
Sua grande bagagem de benfeitorias fraternais,
Será acomodada na sala destinada aos pertences,
Dos homens de bem , praticantes do altruísmo.
Na convocação formulada pela divindade,
Você foi escolhido , para proferir suas poesias,
Suas histórias, aos Arcanjos.
Aqui no Oriente transitório, antes de sua viagem,
 muito aprendemos, Com seus ensinamentos, 
com seu  sólido cabedal cultural,
com sua dedicação e infatigável labor,
 em prol das causas nobres.
Amigo Erasmo,  você não morreu, apenas viajou,
 sempre estará presente espiritualmente, pois a imortalidade,
conquistada  merecidamente, pelas magníficas obras,
por você criadas, como empreiteiro do edifício social,
solidamente por você construído.
Sua missão no mundo material, foi cabalmente cumprida,
O Grande Arquiteto do universo  o acolherá e o abençoará.


sexta-feira, 15 de julho de 2016

Reunião e Posse do acadêmico Benedito Cabral

No próximo dia 16 de julho, sábado, às 10 horas, será realizada reunião sábado e a posse do acadêmico Benedito Cabral, na Avenida Paulista, 2001 – 13º. Andar.
A Entrada pode ser feita pela Padre João Manoel, 33


O Estacionamento fica na Padre João Manoel, 85

terça-feira, 19 de abril de 2016

O SUFOCADO GRITO DA INCONFIDÊNCIA

Erasmo Figueira Chaves



Falta de fé ? Fidelidade? Ou arrojada vontade a criar civilidade?
Eram os ares do novo mundo
a que já nenhum poder podia mais corromper ! .  .  .
Foram ilusões, certezas, insanas lutas,
longos e maquinados sonhos de grandeza
e liberdade, aspirações sinceras, emulação  ou puras  ilações, visões proféticas a sugerir novas nações ? .  .  .
Foram valores, valores, valores sim, caldeados enfim  em bolores  e fulgores de angustiada , infinita e ansiada espera ,
germinados sigilosa e  sub-repticiamente em cadinho
de horrores indescritíveis, deglutidos no burburinho de vozes, de cheiros fortes e odores brotando espontâneos de poros e suores de gente colorida,
mesclada, sofrida, brutalmente hostilizada e ferida no mais íntimo , ínfimo e magno valor ou virtude, insultada no seu ego natural  e na massa musculosa e forte submetida ao tronco e grilhões, da senzala. Dores morais, imorais, sutis, dores físicas, frias, finais, febrís, reais, intermináveis. Dores incríveis, mitigadas apenas na bondade da fé, no olhar carinhoso e conformado da mãe preta, voz lacrimosa, entoação dolente, olhos na cruz sacrificiante, suplicantes à
gratidão de poucos justos e de alguns “inconfidentes”, na ilusão de lealdade a ideais  ou  esperanças ao  perdão da própria culpa, culpa de não saber de que culpa se culpavam.  E a derrama? A frustração ao saber que a derrama já não se derramaria e o sofrido povo  não se levantaria  .  .  .
Foram chicotadas e chicotadas de chicotes, crueldade  trespassando carnes  e respingando sangues sobre olhares e faces hirtas,  de olhos esbugalhados, incrédulos, corações exaltados a desgarrar-se sem atinar ao certo se era dantesco castigo aberto à alma sofredora, - tão perto de outras almas gêmeas compungidas a repelir no íntimo essa barbárie e a testemunhar silenciosa ou  em névoa de lágrimas, gritantemente ao vivo, ou ainda em contrito  segredo, o indizível, - ou postigo a trancar para sempre consigo aspirações da mente, da alma e corações libertos? Se a única  aceite e indiscutível verdade era a do dono,  senhor dos corpos, dos metais  e consciências, a fazer das aparências o gáudio de suas Excelentíssimas Excelências , não restava mais o mínimo de nada , que o grito cristalino, belo e glorioso da Inconfidência , arrancado tão bravamente à carne e alma dos oprimidos que sofrem e clamam desde sempre ao infinito:
“LIBERTAS QUAE SERA TAMEN”  
                                                                    
  21 DE ABRIL DE 1999


quinta-feira, 17 de março de 2016

A Espiritualidade a alma e os pensamentos

Augusta e Respeitável Loja Simbólia Genesis 2843
Venerável mestre
Irmão 1º vigilante
Irmão 2º vigilante
Demais dignos irmãos

Saúde, força e união

 Peça de arquitetura:

A Espiritualidade  a alma e os pensamentos

A espiritualidade recebe grande influência  de deus e da natureza, esta  oferece tudo ao ser humano, dádivas divinas que ornamentam  nossas vidas e nos  trazem felicidades.

A visão das flores, das árvores, o ouvir  dos pássaros cantando, das cachoeiras, dentre outras muitas riquezas  que nos é oferecido gratuitamente, embelezam nosso espírito. Na bagagem desses ricos componentes, o ser humano é contemplado com sentimentos de amor, paz, entusiasmo, sabedoria e outros predicados, que ajudam no desenvolvimento da espiritualidade.

O caminho para conversarmos com deus, é através os sonhos, as orações, a meditação; quantas vezes, ao deitarmos à noite, temos em mente, um grande problema que nos parece insolúvel; ao  despertarmos nos vem a solução e o caminho a seguir, como um bússola a nos orientar. É deus agindo à nosso favor, atendendo nossas súplicas.

Não podemos confundir espiritismo com espiritualidade, aquele é uma seita, uma religião, este é um dom que todo ser humano possui, basta alimentar nosso interior com as belezas que deus e a natureza nos proporciona, para evoluir a espiritualidade.

Os preceitos emanados da filosofia maçônica, exercem uma grande propulsão para o desenvolvimento da espiritualidade; ela  coloca à nossa disposição, os sentimentos fraternais de união, de aprimoramento, de amor ao próximo; propugna pelo equilíbrio entre a espiritualidade e  a matéria.

Assim, podemos definir a espiritualidade, como um conjunto de sentimentos inerentes ao ser humano, latente em seu espírito, alimentados por deus e a natureza de forma híbrida, ornamentados pelo amor, entusiasmo, sabedoria, e outras riquezas  espirituais abstratas, que a fazem evoluir e desenvolver, multiplicando e distribuindo seus efeitos no meio em que vivemos,  exaltando o caráter e a personalidade do ser humano.

“Uma ajuda ao próximo, por menor que seja, se a praticarmos reiteradamente, será como semearmos o terreno fértil da bondade,  certamente teremos uma  colheita fecunda.”

“Feliz daquele que aprende a diferença que há entre uma derrota temporária e um fracasso; mais feliz ainda será, se aprender que a semente do triunfo está adormecida em cada derrota que experimentamos, basta semeá-la”.

“A  natureza conspira para que as coisas boas e positivas aconteçam.”

“Pela razão, que é uma essência humana,  o homem sobrepõem-se aos instintos, impulsos, pulsões, base da irracionalidade”

“A sabedoria está em cada um de nós, nossa essência é perfeita, temos que fazer uma prospecção em nosso interior, aplicá-la em busca do sucesso”.

“Precisamos limpar e arar nosso terreno espiritual, para torná-lo fértil aos bons pensamentos e boas ações.”

“Estou aberto e receptivo a todo bem e abundância do universo que venha a meu favor, eu serei um imã que atrai a divina prosperidade”.  

Qual a diferença entre espírito e alma? Espírito alude-se à parte imaterial, enquanto que, a alma abarca tanto a parte imaterial como a espiritual;  o ser humano possui um espírito que também faz parte de sua alma, que significa a vida. Sempre que usamos a palavra alma, nos referimos ao ser humano como um todo vivo ou após a morte.

Podemos dizer que a alma é a visão horizontal do ser com o mundo, o espírito é a visão vertical do ser humano com deus.

É importante compreender que ambos se referem à parte imaterial do homem, todavia, somente o espírito se refere à caminhada do homem com deus. A alma refere-se à caminhada do homem com o mundo, tanto imaterial quanto material. 

O espírito é o elemento que concede ao ser humano, capacidade de ter um relacionamento íntimo com deus, sempre que a palavra espírito é usada, se refere à parte imaterial do homem, incluindo sua alma.

Oriente de São Paulo, 16 de março de 2016 EV
IR ROBERTO SCARANO – M. M.
CIM.199.989

Bibliografia:
Literatura logosófica

Texto próprio

POESIA – VOZ DO POETA

FAGUNDES VARELLA

Perdão, Senhor meu Deus, busco-te embalde,
Na natureza inteira! O dia, a noite,
O tempo, as estações, mudos sucedem-se,
Mas eu sinto-te o sopro dentro d’alma!
Da consciência ao fundo te contemplo.
E movo-me por ti, por ti respiro,
Ouço-te a voz  que o cérebro me anima,
E em ti me alegro, e canto e penso!
Da natureza inteira que aviventas,
Todos os elos a teu ser se prendem,
Tudo parte de ti e a ti se volta;
Presente em toda parte, e em parte alguma, 
Íntima fibra, espírito infinito,
Moves potente a criação inteira!
Dás a vida e a morte, o olvido e a glória!
Se não posso adorar-te face a face,
OH! Basta-me sentir-te sempre e sempre!
Eu creio em ti! Eu sofro, e o sofrimento
Como ligeira nuvem de esvaece
Quando murmuro teu sagrado nome!
Eu creio em ti! E vejo além dos mundos
Minha essência imortal brilhante e livre ,
Longe dos erros, perto da verdade,
Branca, dessa brancura imaculada
Que os gênios inspirados nesta vida
Em vão tentaram descobrir no mármore!.