Posse do Presidente Benedito Cabral

A Academia Paulistana Maçônica de Letras realizou sessão solene de posse do Presidente Benedito Cabral, no dia 16 de julho, às 10 horas, na Avenida Paulista, 2001 - 13º andar, em São Paulo.
Almoço de Confraternização no Restaurante Picchi, Rua Oscar Freire, 533.

Posse Novos Acadêmicos

Álbum de Fotos do evento em comemoração aos 17 anos de fundação da Academia Paulistana Maçônica de Letras e da posse dos acadêmicos Luiz Flávio Borges D'Urso e José Maria Dias Neto.
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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

“AD MAJORA NATUS”

Na cerimônia formal de recepção aos novos candidatos à “imortalidade,” revestida de invulgar solenidade, misto de sobriedade e pompa, que se realiza anualmente ou quando vaga alguma das cadeiras, no exato momento em que, sobre os mesmos se apõem, medalhão e estola, símbolos circunspectos da sua investidura, os novos acadêmicos são convidados a pronunciar, no espírito e simbolismo da tradição maçônica o seguinte:

JURAMENTO DA“ACADEMIA PAULISTANA MAÇÔNICA DE LETRAS”

“Juro e prometo que, ao exercer a arte de escrever e de falar, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da sapiência e da retidão. A minha mão nunca escreverá o que não for certo, justo e educativo. A minha boca jamais proferirá o que estiver fora dos ditames da sabedoria, da pedagogia e da prudência. Jamais servir-me-ei deste dom, que me foi dado graciosamente, para corromper os costumes, ou, favorecer aquilo que estiver errado. Se cumprir este juramento com fidelidade, desfrute eu para sempre e fruam também a minha vida e a minha arte, de grande reputação entre os homens. Se o infringir, ou de leme afastar, sejam o meu nome e a minha obra, lançados ao eterno esquecimento. Assim, Deus me ajude”. O sentido inspirador, o simbolismo e significado intelectual deste juramento ou compromisso, transcende a mera verbalização de um propósito, formal desejo ou afirmação. Representa a profunda e lúcida convicção inculcada na alma e mente de quem o pronuncia, mais do que um simples comprometimento. É acima de tudo a cristalina certeza de comportamento adequado, o aberto e sincero testemunho, o conspícuo e devido respeito, a coerência de quem “AD MAJORA NATUS”, “nascido para desafios maiores”, professa perfeita identificação com os arraigados princípios do bem e do amor que levam à verdade, à compreensão, à empatia, à caridade, à submissão aos ideais, à serenidade e ao abrandamento dos apelos imediatistas de um ego exacerbado, ao perdão, à união e sobretudo à humildade, base e fundamento de todas as virtudes e expressões espirituais, que conduzem à vida civilizada interdependente e à consecução da Paz, entre irmãos e confrades, profanos e leigos, na vida privada individual e em sociedade. São princípios, padrões e sentimentos que sintetizam o verdadeiro ideal maçônico, apanágio compensador de toda a sua ação, dedicação pessoal, trabalho profícuo intelectual, cultural e transcendência espiritual, para a Glória do Grande Arquiteto do Universo.

Ata reunião Ordinária de 27 de agosto de 2011

ACADEMIA PAULISTANA MAÇÔNICA DE LETRAS


REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA EM 27/08/2011 – 11 HS.


LOCAL: AV. PAULISTA Nº.2001 – 1º ANDAR


Aos vinte e sete dias do mês de agosto de dois mil e onze, às onze horas trinta minutos, deu-se início  à reunião, com a presença dos acadêmicos subscritores da lista de presenças que fará parte integrante da presente ata, justificaram a ausência os acadêmicos: Francisco de Mello Siqueira; Koiti Egoshi, Wilson de Almeida Siqueira, Luiz Dalton Gomes, Antonio Soares da Fonseca Júnior, Luiz Flávio Borges D’Urso, Francisco Egipto Lacerda,Mario Azevedo Alexandre, Domingos Léo Monteiro, Lino M.D.B. Duarte.  O Presidente Shlomo Zekhry  abriu a sessão com cadeia de energia, rogando ao Grande Arquiteto do universo, luz e sabedoria para que os trabalhos transcorram de forma justa e perfeita; informou que  vinte e três acadêmicos enviaram a autobiografia e participarão da Antologia; pediu ao acadêmico Erasmo Figueira Chaves revisor literário que informasse sobre o andamento da edição, apresentou boneco da antologia, disse que os trabalhos são de muita qualidade, será resgatada a história dos membros da Entidade, falou com o editor Ottoni, para redução dos valores, pois aumentaram substancialmente o número de página, prevista inicialmente trezentas páginas, atingiram cerca de quinhentas, editor sugeriu redução do tamanho das letras de doze para dez. Em razão desse ampliação, os valores inicialmente cotados serão alterados para: 490 páginas de R$.6.900,00 para R$.11.500,00; se aprovada a redução passará de R$.6.900,00 para R$.9.600,00; Presidente solicitou autorização dos presentes para propor a manutenção do mesmo tamanho doze  de letras e a ampliação das páginas,  por R$.10.000,00 (dez mil reais), passando o valor unitário dos livros de R$.10,00 para R$.12,00; sugestões aprovadas por unanimidade. Presidente acentuou que a posse dos novos três acadêmicos será em vinte e seis de novembro deste ano, data em que, será lançada a Antologia,  já havia feito a indicação de dois candidatos, que  apresentaram suas qualificações: Irmãos Benjamin Cimerman e Zeev Tuchmajer; cumpridas as disposições estatutárias, submetidas aos acadêmicos presentes, foram aprovados por unanimidade; o terceiro candidato Irmão Adilson César, indicado pelo acadêmico Ir Erasmo Figueira Chaves, enviou curriculum, também foi aprovado por unanimidade; preenchidas então, as quarenta cadeiras.  Criada a comissão de Antologia que tratará de todos os assuntos atinentes à antologia,  será composta pelos acadêmicos Gildo Raldi, Roberto Scarano, Archimedes Báccaro e Mario Azevedo Alexandre; Presidente sugeriu para o próximo ano, a edição de nova antologia sobre a História da APML com a participação dos fundadores e dos Past Presidentes que relatarão fatos relevantes de suas gestões e demais acadêmicos que possam colaborar;Presidente  aceitou sugestão do  Ir Dalton sugeriu a criação de galeria de ex-presidente se propôs a concretiza-la se possível ainda nesta gestão, ofereceu seu espaço para essa finalidade,   Acadêmico Slinger esclareceu que esse tema está inserido no Estatuto,  Acadêmico Gelson Batochio transmitiu pedido do Ir Fonseca para que documentos, paramentos, emblemas sejam retirados da antiga sede da APML; expôs sobre ritual de posse de novos acadêmicos; Acadêmicos Roberto Scarano falou sobre associação Anália Franco, que é ente  filantrópico da Academia, entregou estatuto ao Presidente e entregará uma via à cunhada Maria Goretti, que analisará e fará sugestões sobre a mesma, para operacionalização de suas atividades; informou sobre eleições que será em 22/10/2011, enviará convocação via postal a todos acadêmicos.  Presidente solicitou a todos que enviem matéria ao blogspot coordenado pela Linguagem Viva  da Academia e reafirmou os compromissos e objetivos  da Academia, dentre eles, o mais importante é desenvolver a cultura. Foi proferida palestra sobre Bioética pelo  acadêmico Antonio Cantero Gimenez, ao final, aplaudido efusivamente pela excelente palestra, recebendo homenagem da Academia. O Presidente Shlomo Zekhry, em nome da APML, homenageou, outorgando a Comenda Cultural Ad Sapientia, ao confrade Antonio Cantero Gimenez pela brilhante palestra; ao confrade Pierre G.J.Ciríades pela excelente palestra realizada anteriormente,, ao Acadêmico Jose Slinger por ter sido homenageado com o título de decano e advogado exemplar pela OAB-SP. Ao Ex-Grão-Mestre do GOP e acadêmico Jose Maria Dias Neto, pelos relevantes serviços prestados à ordema maçônica e sua Fraternidade e também para o Secretário da Entidade Roberto Scarano pelos relevantes serviços prestados para o bom andamento e engrandecimento de nossa Academia. Para ajudar a financiar a Antologia, foi criada página onde serão destacados os apoios culturais, com a divulgação dos acadêmicos pelas suas atividades profissionais, espaço correspondente à um cartão de visita, o valor do apoio ficou estabelecido em R$.200,00. até o momento sete  confrades apoiaram. O Presidente apela a que mais acadêmicos apóiem, para tanto, entrar em contato com o secretário ou o tesoureiro da Academia, os que aderirem constarão na página de apoio cultura.  Sem mais assuntos a serem tratados, deu-se a reunião por encerrada às 13h55, tendo eu secretário Roberto Scarano lavrado a presente ata que depois de lida e aprovada, será assinada por quem de direito.             

Resenha Histórica

Nenhum grande homem vive em vão. A história do mundo, não é, senão, a Biografia dos grandes homens Carlyle Preocupado com a necessidade, que, centenas de maçons, do mais alto nível de erudição, têm, de se reunir em uma entidade cultural, de nível municipal, seguindo o louvável exemplo da brilhante Academia Campinense Maçônica de Letras, e, com o fraterno idealismo, de trabalhar em conjunto e na mais completa harmonia, com todas as suas co-irmãs, em especial, a Academia Paulista Maçônica de Letras, é que o seu acadêmico, Aristóteles de Lacerda Júnior, inspiradamente sugeriu e planejou a criação da Academia Paulistana Maçônica de Letras, que logo recebeu o entusiástico apoio de uma pléiade de ilustres maçons. Para a perfeita execução, deste tão elevado projeto, contou com a colaboração, imprescindível e importante, dos irmãos: Antônio Soares da Fonseca Júnior e do acadêmico, Raimundo Acreano Rodrigues de Albuquerque (redator de seus estatutos). Aristóteles de Lacerda Junior - Cadeira nº 5 - Decano Fundador da APML. A Academia Paulistana Maçônica de Letras nasceu da necessidade que alguns Irmãos abrigavam em trocar ensinamentos e experiências entre si e estenderem a outros através de contos, artigos, poemas e livros. Foi fundada em novembro de 1992, tomando o nome que ora a caracteriza em vez de se denominar Academia Paulistana de Letras Maçônicas, como era o desejo de alguns, porque estaria (desta última forma) discriminando ou pelos menos excluindo do seu quadro aqueles Irmãos que escrevem somente livros técnicos e outros gêneros, mas que são também escritores da mesmíssima forja e com a mesma verve. Tem como lema “AD MAJORA NATUS” para ratificar que ela realmente nasceu para coisas maiores, para píncaros mais altos do que a simples vaidade de querer ser diferente. Em seu seio se abrigam poetas, contistas, articulistas, dramaturgos, compositores e escritores. Cada um encantando o mundo à sua maneira e com o gênero personificado. Somos imortais com o nosso trabalho que visa instruir as gerações vindouras; somos apenas mortais quando nos deparamos com a exiguidade do tempo que não nos permite escrever todo o cabedal que aflora do nosso âmago. Enfim, ela aí está com toda grandiosidade para dizer que velará pelo nosso nome quando partirmos para academias que não sejam terrenas. Fui o seu primeiro presidente durante seis longos anos, menos por merecimento e mais pela necessidade de uma estruturação forte de uma única direção. Ela navegou por águas tranquilas de um roteiro prévia e cuidadosamente elaborado. Entreguei a direção ao Dr. Gelson Batochio que a entregou ao atual presidente, Dr. Erasmo Figueira Chaves. Ressalta-se que ambos os confrades cumpriram e cumprem os seus mandatos com galhardia, carinho, abnegação e esforço sobremedidos, para que a caminhada da Academia continue de forma serena e prazerosa pelos mapas traçados para o seu apogeu.



Antônio Soares da Fonseca Jr.


1º Presidente da APML

Academia Internacional de Letras

Nascida na calidez e atmosfera propícia da Academia Paulistana Maçônica de Letras, por inspiração e semente de seu decano e ilustre poeta Aristóteles Lacerda Jr., a AMIL, Academia Maçônica Internacional de Letras, oferece-nos uma oportunidade especial, invulgar! Invulgar pelo que ela encerra de incomum, desafiante e pioneiro no âmbito das Academias de Letras: precisamente o fato de ser Internacional! Há, como sabemos Academias de Letras em profusão por todo o país, em cada cidade, município ou Estado; Maçônicas, públicas, privadas, de ciências e artes, locais, estaduais, nacionais, todas elas cumprindo digna e legitimamente seus postulados e propósitos estatutários específicos. Mas esta AMIL que se inaugura auspiciosamente traz o privilégio e luminosidade de despontar com um especial desafio: o de ser Internacional. É a sua particularidade, que a diferencia e qualifica de maneira insofismável num mundo cada vez mais global, de intercâmbio de idéias, sistemas, economias cada vez mais colaterais e interdependentes. Vem ela cumprir ou preencher uma lacuna quase imperdoável no âmbito das Academias de Letras, preenchimento pioneiro que reputamos imprescindível, pelo que representa de oportunidade e potencial ao congregar em espírito federativo todas as demais academias do Brasil e de outros países, para melhor representar-se em forma global entre seus pares a intelectualidade e cultura dos diferentes povos e nações, buscando nesse espírito de união, administrativa e eficientemente, estender oportunidades de congraçamento, comunicação e entendimento entre intelectuais, pensadores e criadores de arte, ciências e letras internacionalmente, entre muitas nações e povos. Que belo e inspirador será, por exemplo, reunir a cada dois anos, em conclave Internacional, no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Santa Catarina, em Florianópolis, em Fortaleza, em Natal, em Goiás, em Lisboa, em Brasília, em Angola, em Moçambique, em Madrid, em Macau, em Timor, em Cabo Verde, na Ilha da Madeira, nos Açores, em Goa, Damão ou Diu, etc. etc. etc. autores, intelectuais, pensadores, artistas, criadores, de diferentes modalidades, enfoques e etnias, que em fraterno propósito de intercâmbio se reúnam imbuídos do espírito de bem comum, essência da democracia, do melhor propósito de convívio e comunicação entre seres humanos, em bases sólidas e igualitárias,e venham a oferecer contribuições e conclusões que possam significar guia e rumo certo, para tantos dos problemas cruciais de uma humanidade tão carente de esforços e identificações em busca de unidade real, sincera e fraterna. Unidade expressiva em que as “Letras” possam ser significativamente muito mais que vogais ou consoantes representando em si apenas sons, embora puritanos e simples, mas sons cheios e plenos de significado e autênticas boas novas. Encontros, acontecimentos de transcendência em que as Letras, as Belas Letras, possam significar muito mais que apenas literatura, mas história, gramática, oratória, humanidade, ideossincracias comunicantes e comungantes, sentimentos autênticos cultivados de maneira imperecível entre seres humanos votados ao insubstituível bem comum, - hoje quase apenas propósito ou virtude tornado incomum - e ao crescimento e vôos da mente e do coração a padrões autênticos de humanidade e civilização. Assim os Estatutos da AMIL contemplarão a possibilidade de que todas as Academias de Letras, Ciências e Artes, do mundo lusófono e ibérico, maçônicas ou não, que o desejem, possam filiar-se institucionalmente a ela, produzindo-se assim um autêntico vínculo poderoso e ágil de comunicação internacional, entre todas as filiadas, que guardarão evidentemente sua independência e ação, mas que paralelamente se sentirão unidas internacionalmente, projetando por outro lado um extraordinário e belo testemunho de união a princípios de fraternidade universal, magnificando eficiente eindelevelmente todos os esforços independentes e valiosos de tantas agremiações culturais importantes, em prol do que há de mais belo na criação:a comunicação humana fraterna entre todos os povos. Aguardamos com o maior prazer qualquer indagação que a propósito desta particularidade da AMIL, sua internacionalidade ou filiação a ela, possa despertar.



Com os cumprimentos do Erasmo Figueira Chaves
3º Presidente da Academia Paulistana Maçônica de Letras, Co-fundador, Chanceler Ad Latini da Academia Maçônica Internacional de Letras.
Ex-libris = Vitam impendere vero