Posse do Presidente Benedito Cabral

A Academia Paulistana Maçônica de Letras realizou sessão solene de posse do Presidente Benedito Cabral, no dia 16 de julho, às 10 horas, na Avenida Paulista, 2001 - 13º andar, em São Paulo.
Almoço de Confraternização no Restaurante Picchi, Rua Oscar Freire, 533.

Posse Novos Acadêmicos

Álbum de Fotos do evento em comemoração aos 17 anos de fundação da Academia Paulistana Maçônica de Letras e da posse dos acadêmicos Luiz Flávio Borges D'Urso e José Maria Dias Neto.
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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Cadeira nº 26





Sebastião Edison Cinelli


Patrono: Antonio de Aguiar Piza
Sebastião Edison Cinelli nasceu na Cidade do Rio de Janeiro aos cinco dias do mês de Fevereiro de 1.932.

Concluiu o curso primário no Grupo Escolar Azevedo Sodré no período da tarde das 13 às 17,30 h e pela manhã porque era muito levado, minha mãe Dona Carmem matriculou-me na Escola Adventista do Sétimo Dia, apesar de católico no período das 7,30 às 11,30 h, ao lado de nossa casa, na Rua do Matoso 187. Com isto obtive duas formaturas, dois diplomas - uma pelo Grupo Escolar e outra pela Escola Adventista.

Cursei o antigo Ginasial no Colégio Rabelo sito na Rua São Francisco Xavier.

O segundo grau, antigo curso científico no Colégio Cardeal Arco Verde sito à Rua São Joaquim.

Cinelli tentou vestibular na Faculdade de Medicina das Ciências Médicas na Cidade do Rio de Janeiro, resultando reprovação em física na parte referente à "eletricidade".

Optou após, no Curso de Piloto/Imediato e Comandante para Marinha Mercante - dirigido pelo Loyd Brasileiro; minhas tentativas foram frustradas uma vez, que na oportunidade contrai moléstia que o atormentou por dois longos anos, na época o BC.

Papai Senhor Salvador Cinelli, calabrês de nascimento e minha mãe carioca de berço, que se chamava Maria Carmella Cinelli, e não somente Carmem Cinelli, foram muito legais, fizeram de tudo para dar certo comigo, cuidou-me com eficiência, até Campos do Jordão, que guardo sempre com muito carinho, e do meu médico Dr. João Pedro Além que, com a estreptomicina me manteve curado até a presente data.

Tenho uma irmã professora em Letras Clássicas (Portuguesa, Latim e Grego). Norma Cinelli Brault com 83 anos, escritora, continua firme na arte de lecionar, com meu sobrinho Alberto Brault Filho médico cardiologista, é orgulho no Rio de Janeiro, meu irmão Sergio Éden Cinelli, advogado, jornalista e carnavalesco, faleceu em 2006, grande irmão, deixou uma família maravilhosa.

Casado com a Sra. Franca Fogaccia Cinelli – tenho cinco filhos – um casal Lílian e Edison Peritos, Gianfranco advogado famoso e duas moças Vera e Ana.

Naquele lugar em Campos , quando me curava conheci Inocêncio Erbella, grande companheiro até os dias de hoje ocasião que falamos de São Paulo, em Criminalística – antiga Escola de Polícia, e atendendo recomendação médica em mudar de (Clima), resolvi optar pelo vestibular em Criminalística, mudando-me para São Paulo. Nosso medico Dr. Allen tinha razão, por vezes à mudança nos altera totalmente e assim o foi.

Foram três longos anos de atividade ininterrupta, associando trabalho com Fernando Chinaglia durante o dia e o Curso de Criminalística à noite.

Em dezembro de 1957 colei grau em Criminalística, em fevereiro de 1.958 comecei então a trabalhar nos momentos “vagos” na arte da perícia perante as antigas Juntas do Tribunal da Justiça do Trabalho.

Em 1960 fui nomeado Perito Criminal no antigo Instituto de Polícia Técnica , atual Instituto de Criminalística da Superintendência Técnico Científica da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. Após estágio probatório fui indicado para fundar o Posto Regional do IPT na região de Ribeirão Preto. Foi muito gratificante, junto com João Valentin formamos na Região o Posto do IPT e do Instituto Médico Legal.

Retornando para São Paulo em fins de 1961, comecei minha nova missão no IPT na Seção de Acidentes de Trânsito por longo tempo, conheci também a Seção de Crimes Contra o Patrimônio e das equipes especiais que na época eram formadas com aqueles mais experientes e capazes, junto ao IPT e do antigo DEIC, que me orgulho; apreendi a ser perito e polícia.

Sentia-me honrado pelas indicações, pois este era um dos meus objetivos.

No antigo IPT hoje I.C. – Instituto de Criminalística sempre fui muito curioso e sentia-me útil em conhecer outras Seções Técnicas e nelas atuava quando levava diretamente os materiais de locais para os laboratórios devidos, como balística (grandes aliados eu os tive em Celso Pinto Dias e Aparecida Leite França), drogas, hematologia, peças e instrumentos de crimes, dactiloscopia e no arquivo monodactilar (na época dirigida pelo IPT). Conheci a Seção de Documentoscopia, apesar de muito fechada, sempre tive grandes relacionamentos – passando a conhecê-la a fundo, hoje é minha tônica, sinto-me privilegiado . Nesta área conhecer a figura do “Estelionato” é por demais importante, como importante é conhecer direito penal e o código processo penal e civil, na parte quanto à prova.

Reconstituições até hoje somente as aceito com as reservas, se seguirem meu esquema.

Tive mestres que não posso olvidar – Lapagesse, Vila Nova, Oscar Baldijão, Astoufo Tavares Paes, Lívio Gomide, Carlos Keddy, Aristides Lopes, Ventura Martello, Antonio Fixa, Prof.Hércules e Pedro Thomaz, porque não.

Nas seções especiais fui obtendo conhecimentos nos Crimes Contra a Vida de autoria conhecida e nos Crimes Contra a Vida de Autoria Desconhecida, fazendo parte das equipes do Departamento de Homicídios, na época comandada pelo Delegado de Polícia Vidal Fernandes, Benedito Pacheco, Walter Fernandes e outros. Grandes amigos ainda me mantém sempre com coragem, como Dílson Prado, Clóvis de Barros, e outros quando me aposentei.

Fiz parte do Corpo Docente da Academia da Polícia Civil do Estado de São Paulo nas Áreas da Criminalística; assumi por indicação do excepcional Dr. Marco Antonio Desgualdo então Delegado Geral de Polícia a direção da Unidade II de Criminalística, fazendo assim parte da Congregação daquele Departamento de Ensino Técnico e Científico.

Participei muito dos concursos públicos, ocasiões que procurei com lhaneza e pulso forte fazer o máximo de meus conhecimentos para a seleção de bons policiais.

Foi uma Escola de Vida que se somou na minha personalidade; gosto de criar e contestar com responsabilidade. Lembro de um caso de Julgamento Simulado de local de Crime, “ Chico Picadinho” na Faculdade de Direito atuando como defensor; o Juiz era de Direito,
Dr. Clineu - não tivemos nas mãos as peças finais do caso real, criei defesa e a final cheguei à conclusão de tratar-se de um crime em que se deslumbrava uma embriagues fortuita desconhecida em todo o feito come a morte de uma mulher. Consegui provar à fortuita embriagues e a morte provocada por violenta emoção ante injusta provocação da vítima, vencendo a polêmica por 5 a 2.

Foi minha vivência como perito criminal e analista de fatos dos autos e conhecimentos da Criminalística que pude vivenciar os pontos marcantes e que muito poucos sabem vivenciá-los, isto me orgulha muito.

Nas épocas passadas e ainda hoje o é, os conhecimentos que conheci com os bacharelados em Ciências Jurídicas, Contábeis e Administração de Empresas representou grandes marcos na minha vida profissional.

Grandes casos passaram pelas minhas mãos, muitos sob a minha supervisão, não me arrependendo jamais de minhas passagens. Soube criar e manter grandes amigos e alguns inimigos de graça por força das circunstâncias.

Participei de Congressos no Brasil com o palestrante, panelista e dirigente que foram muito gratificantes e no Exterior por duas vezes Zurich, Wichita e Buenos Aires; nos estamos é ótimo lugar, seríamos melhor se houvesse melhor preocupações do governo Federal e dos Estados.

Tempos idos somente em São Paulo , Porto Alegre e Rio de Janeiro desenvolviam a Criminalística.

Fui Presidente da Associação dos Peritos Judiciais do Estado de São Paulo, da Associação dos Professores da Academia da Polícia Civil do Estado de São Paulo, e dirigente da Federação Brasileira das Associações de Peritos Judiciais, Árbitros e Mediadores.

Fiz parte e ainda contribuo pelo crescendo em outras regiões brasileiras fomentando o estudo da Criminalística nos Institutos Oficiais na Perícia Criminal, porque não nas esferas Civil e da Justiça do Trabalho.

Aprendi e pude oferecer aos nossos irmãos de outras plagas no desenvolvimento da Perícia Criminal, com outras técnicas e modos de operação.

Procuro manter minha coluna em “NOTÍCIAS FORENSE periódico que circula no meio forense e advocatício, porque gosto de poder comentar certos aspectos da atividade pericial em pequenos comentários em três ou quatro breves linhas de cada tópico”.

Na área da Documentoscopia e porque não em outras nos encontramos em situação privilegiada nas Américas e na Europa.

Cheguei também à conclusão, que a Criminalística no Brasil está caminhando a passos largos, porém necessita muito de investimentos dos Órgãos Públicos ( na analise “custo benefício” ) pouco nos ajudarão – porque a Cadeira não visa retorno financeiro.

Interessantes casos ainda são lembrados, outros não podem e não devem ser divulgados contudo a vida nos lembra:

* sobre o golpe de seguros, que durante mais de 20 anos perdurou por pessoas que se aproveitaram de um médico que já havia falecido;

* sobre a identificação do Cabo Anselmo;

* de manuscrito não exarado pelo Dr. Paulo;

* as agendas não subscritas pelo Dr.Pitta;

* as novas perspectivas nos trabalhos de cruzamentos de traços;

* de casos de exames mal realizados em avião que era acusado de transportes de drogas;

* notas espelhadas;

* os comentários sobre casos que acontecem no dia a dia no campo pericial em várias áreas do conhecimento;

*de fraudes contra companhia de seguros com simulações na exportação de mercadorias – calçados;
* farsa que não deu certo, .

* segurados fantasmas c/ companhia de seguros e outras.

Me senti satisfeito, porque lutei bastante pela aprovação da figura do “assistente técnico” no Código de Processo Penal com alteração do artigo 159 e seus parágrafos com o advento da Lei 10.690/ 2008.

Agora sim, a prova técnica poderá ficar mais robusta com o princípio do contraditório que todo HOMEM faz jus. Com esta alteração abordei o tema “UM NOVO NICHO NO MERCADO DE TRABALHO PARA OS UNIVERSITÁRIOS” que apresentei no Sindconti, no CRC-SP e na Universidade Oswaldo Cruz.


NO MUNDO MAÇÔNICO


Sebastião Edison Cinelli – Acadêmica Cadeira nº. 26 da Academia Maçônica Paulistana de Letras, tendo como Patrono “ANTONIO DE AGUIAR PIZA” que me inspirou ingressar na Maçonaria com sua postura impar de grande perito e verdadeiro maçom.

Ingressei na Ordem Maçônica Jurisdicionada ao GOB - em 11-11-1977 na A.R.Benf. L.S. Lealdade a Ordem 1899 sita a Rua Santa Rita 104. Hoje trabalhando no Palácio do GOSP na Rua São Joaquim 457. Assumi o Grau de Mestre em 06/04/79

Ao tempo do Grão Mestre Ezio Donatti fiz parte do Conselho de Contas – hoje Tribunal de Contas por dois anos, e quando Grão Mestre Rubens Barbosa de Matos por quatro anos.

Participei da vários cargos na minha Loja Mãe até a Venerância.

Fui e sou ainda Deputado Estadual da Poderosa Assembléia Estadual Legislativa – fui a cinco anos atrás Eminente Presidente da Assembléia Estadual do GRANDE ORIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO.

Hoje faço parte da Comissão de Constituição e Justiça daquela Cada de Leis.

Pretendo na próxima eleição concorrer a Deputado Federal pela minha Loja Mãe à Soberana Assembléia Federal Legislativa do GOB, se assim o GADU assim o permitir.

Fui Aterzata do Sublime Capítulo Comércio e Ciências , fundado em 1901 por cinco mandatos de dois anos.

Assumi a Presidência do Ilustre Conselho de Kadosch nº. 02 por dois anos.

Tornei-me Soberano dos Soberanos quando da Presidência do Mui Poderoso Consistório de Príncipes do Real Segredo nº. 02, hoje com a denominação de Comandante em Chefe por três mandatos com a duração de 02, 03 e 02 – por longos sete anos com Mário O.Barrella como meu carro chefe – MAÇOM DE GRANDE ENVERGADURA,Piza, Maciel Neto, J.B.de Oliveira, Duarte Vaz Pacheco, Euro Maciel,Toninho, Shoji Akimoto, Casaqui, Robert, Vacari , Fraga, Oldemar Azevedo, Cavallari ,Eliel, Moretzson, W.Teixeira , Gelson Batocchio, Erasmo Chaves e outros, perdoe-me não citá-los para não errar demais.

Neste Mandato criei a Comenda Clemildes D ´Oliveira Sant ´Anna – e o Diploma Maçom do Século XX àqueles que contribuíram na Ordem Maçônica com trabalho grandioso digno de um Perfeito Maçom.

Tive a honra de receber da minha administração o título MAÇON DO SÉCULO XX e a COMENDA CLEMILDES D´OLIVEIRA SANT´ ANNA EM DEZEMBRO DE 2.009.
Recebi o Colar e o Diploma de Mérito do Poder Judiciário do GOSP, da COMENDA NELSON VENCO pela Poderosa Assembléia Estadual Legislativa do GOSP, Tribunal de Justiça do GOSP com o Colar de Mérito do Judiciário, e outras mais de Lojas da Jurisdição – Parada Gonçalves, Luiz Gama, Piratininga, Rangel Pestana etc...

Dediquei-me na Ordem Maçônica no desenvolvimento de meus pares com a minha convicção e dos ditames da Ordem no entrelaçamento entre os Corpos e Órgãos das Potências reconhecidas, realizando encontros marcantes dos GRAUS SUPERIORES como do Primeiro Encontro da Maçonaria Universal, convocando todas as Potências e os Chefes dos Ritos com seus abnegados colaboradores a discutir e dar soluções aos problemas que na oportunidade estavam surgindo.

Organizei o Segundo, Terceiro e Quarto “ ENCONTRO DOS CAPITULARES” procurando dar instruções sobre o real papel dos Capitulares na Ordem Maçônica, nas movimentações das súplicas e no relacionamento com a Delegacia Litúrgica, oferecendo suas críticas com as questões que sempre acontecem, com soluções para ideais , notadamente no Mundo que vivemos na Era da Informática e na Movimentação de Papéis.

Encontros com os Maçons do Grau 33 sempre foi uma preocupação de poder oferecer a eles seu verdadeiro papel junto ao Simbolismo e nos Autos Graus.

Medalha de Mérito Montezuma – maior honraria do Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 Para o Rito Escocês Antigo e Aceito.
Grande Benemérito do Ordem- pelo GOB.

Não vou parar, sempre procurarei oferecer ao Supremo Conselho do Brasil, comentários sobre situações aflitivas e sugerindo sempre algo de bom e salutar buscando sempre melhorar a nossa Sociedade, notadamente o Rito que sigo, respeitando com lhaneza todos os demais reconhecidos.
Mas, o que tinha de essencial ainda conservo s.m.j., meu espírito ainda “jovem”, renovador, pretendendo um Mundo melhor com minha coragem, que está viva; somente parar quando adentrar no Oriente Eterno, aí poderei, enfim descansar.

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