Posse do Presidente Benedito Cabral

A Academia Paulistana Maçônica de Letras realizou sessão solene de posse do Presidente Benedito Cabral, no dia 16 de julho, às 10 horas, na Avenida Paulista, 2001 - 13º andar, em São Paulo.
Almoço de Confraternização no Restaurante Picchi, Rua Oscar Freire, 533.

Posse Novos Acadêmicos

Álbum de Fotos do evento em comemoração aos 17 anos de fundação da Academia Paulistana Maçônica de Letras e da posse dos acadêmicos Luiz Flávio Borges D'Urso e José Maria Dias Neto.
Para aumentar a imagem, clicar na foto.

terça-feira, 14 de maio de 2013

ACADEMIA PAULISTANA MAÇÔNICA DE LETRAS - Relatório


Gestão 2002 / 2005 
Ir. Erasmo Figueira Chaves
Presidente
 CADEIRA 13
Patrono: Joaquim Gonçalves Ledo

Aproveitando a entrevista feita oportunamente pela direção de nosso excelente site www.apml.org.br, em que constam relatos importantes da atividade e trajetória da APML nas gestões 2002 a 2003 / 2003 a 2005 e complementando com breves dados e comentários informativos, apresentamos aos Irmãos e confrades os fatos relevantes das gestões mencionadas:

ACADEMIA INTERNACIONAL DE LETRAS

Nascida na calidez e atmosfera propícia da Academia Paulistana Maçônica de Letras, por inspiração e semente de seu decano e ilustre poeta Aristóteles Lacerda Jr., a AMIL, Academia Maçônica Internacional de Letras, oferece-nos uma oportunidade especial, invulgar! Invulgar pelo que ela encerra de incomum, desafiante e pioneiro no âmbito das Academias de Letras: precisamente o fato de ser Internacional!
Há, como sabemos Academias de Letras em profusão por todo o país, em cada cidade, município ou Estado; Maçônicas, públicas, privadas, de ciências e artes, locais, estaduais, nacionais, todas elas cumprindo digna e legitimamente seus postulados e propósitos estatutários específicos. Mas esta AMIL que se inaugura auspiciosamente traz o privilégio e luminosidade de despontar com um especial desafio: o de ser Internacional. É a sua particularidade, que a diferencia e qualifica de maneira insofismável num mundo cada vez mais global, de intercâmbio de idéias, sistemas, economias cada vez mais colaterais e inter-dependentes. Vem ela cumprir ou preencher uma lacuna quase imperdoável no âmbito das Academias de Letras, preenchimento pioneiro que reputamos imprescindível, pelo que representa de oportunidade e potencial ao congregar em espírito federativo todas as demais academias do Brasil e de outros países, para melhor representar-se em forma global entre seus pares a intelectualidade e cultura dos diferentes povos e nações, buscando nesse espírito de união, administrativa e eficientemente, estender oportunidades de congraçamento, comunicação e entendimento entre intelectuais, pensadores e criadores de arte, ciências e letras internacionalmente, entre muitas nações e povos.
Que belo e inspirador será, por exemplo, reunir a cada dois anos, em conclave Internacional, no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Santa Catarina, em Florianópolis, em Fortaleza, em Natal, em Goiás, em Lisboa, em Brasília, em Angola, em Moçambique, em Madrid, em Macau, em Timor, em Cabo Verde, na Ilha da Madeira, nos Açores, em Goa, Damão ou Diu, etc. etc. etc. autores, intelectuais, pensadores, artistas, criadores, de diferentes modalidades, enfoques e etnias, que em fraterno propósito de intercâmbio se reúnam imbuídos do espírito de bem comum, essência da democracia, do melhor propósito de convívio e comunicação entre seres humanos, em bases sólidas e igualitárias, e venham a oferecer contribuições e conclusões que possam significar guia e rumo certo, para tantos dos problemas cruciais de uma humanidade tão carente de esforços e identificações em busca de unidade real, sincera e fraterna. Unidade expressiva em que as “Letras” possam ser significativamente muito mais que vogais ou consoantes representando em si apenas sons, embora puritanos e simples, mas sons cheios e plenos de significado e autênticas boas novas. Encontros, acontecimentos de transcendência em que as Letras, as Belas Letras, possam significar muito mais que apenas literatura, mas história, gramática, oratória, humanidade, ideossincracias comunicantes e comungantes, sentimentos autênticos cultivados de maneira imperecível entre seres humanos votados ao insubstituível bem comum, - hoje quase apenas propósito ou virtude tornado incomum - e ao crescimento e vôos da mente e do coração a padrões autênticos de humanidade e civilização.
Assim os Estatutos da AMIL contemplarão a possibilidade de que todas as Academias de Letras, Ciências e Artes, do mundo lusófono e ibérico, maçônicas ou não, que o desejem, possam filiar-se institucionalmente a ela, produzindo-se assim um autêntico vínculo poderoso e ágil de comunicação internacional, entre todas as filiadas, que guardarão evidentemente sua independência e ação, mas que paralelamente se sentirão unidas internacionalmente, projetando por outro lado um extraordinário e belo testemunho de união a princípios de fraternidade universal, magnificando eficiente e indelevelmente todos os esforços independentes e valiosos de tantas agremiações culturais importantes, em prol do que há de mais belo na criação: a comunicação humana fraterna entre todos os povos.
Aguardamos com o maior prazer qualquer indagação que a propósito desta particularidade da AMIL, sua internacionalidade ou filiação a ela, possa despertar.
Com os cumprimentos do
Erasmo Figueira Chaves
Presidente da Academia Paulistana Maçônica de Letras
Co-fundador, Chanceler Ad Latini da Academia Maçônica Internacional de Letras

À laia de relatório e informação:

Entrevista com o Prof. Dr.Ir. Erasmo Figueira Chaves, digníssimo presidente da Academia Paulistana Maçônica de Letras, exclusiva para o lançamento do novo site oficial da APML, realizada no dia 08 de Fevereiro, terça-feira de carnaval deste ano de 2005 (obs. em 16 de Outubro, foi acrescentada mais uma pergunta ao final desta entrevista, visando torná-la um relatório da gestão 2004 / 2005). O local escolhido para estes agradáveis momentos de convivência e sociabilidade foi a sua biblioteca pessoal, ambiente aconchegante e confortável de sua linda residência, localizada no bucólico e inspirador recanto Condomínio do CAÍ, em Cabreúva, São Paulo. Neste dia, compartilhamos momentos agradabilíssimos na companhia de nossas respectivas esposas, Dona Beatriz Sylvia Areco Chaves e Dona Maria Lúcia Siqueira. Obrigado caríssimo confrade e querido amigo Erasmo por estes momentos dedicados ao site de nosso sodalício. Para que se conheça um pouco mais da vida deste nosso valoroso, intrépido e culto Irmão, convido ao leitor desta página para que CLIQUE AQUI. 

“Site APML”

SITE APML:Não é raro se ouvir no meio maçônico que Academias de Letras são apenas instrumentos para gestão política e satisfação de vaidades, não havendo produção literária e muito menos atividade cultural que as justifique e que incentive o povo maçônico a prestigiar tais entidades. Como o Ir. enxerga o papel destas entidades no meio maçônico?
Erasmo: Se de fato o meio maçônico (e não o profano) propala comentários generalizados não muito abonadores e portanto nesse sentido antipáticos sobre as “Academias de Letras”, assim, dessa forma tão categórica e genérica, caracterizando-os com ligeireza como instrumentos de gestão política e satisfação de vaidades, de duas uma: ou o “meio” ou as pessoas do meio, estão certas, fundamentadas, nas insidiosas insinuações, ou então decidida e “inocentemente” estão erradas e falaciosas. Na primeira hipótese precisariam ser mais específicas e explícitas em sua documentação argumental, para servirem de alguma utilidade prática reformatória, samaritana e inspiradora de correção de rumos e da devida consideração. Na segunda, não vale a pena preocupar-se ou perder tempo com o que parece ser apenas conversa inconseqüente de quem gosta primeiramente de balançar qualquer coreto com formas deletérias e nada responsáveis ou construtivas de botar conversa fora, ou de simplesmente ter uma opinião, o que aliás, por outro lado, é um direito reconhecido a cada um pela constituição federal.

Informações Interessantes = Compilações do Dicionário Enciclopédico Brasileiro

Academia f. Sociedade de sábios, de artistas ou literatos. Escola de estudos superiores. \ Largo, ou praça em Atenas, onde se construiu um templo a Minerva, e altares às Musas, a Prometeu e Hércules. NOTA: A pronúncia exata, mas que se não usa, seria acadêmia. Hist. Inicialmente assim se chamou a escola filosófica de Platão, cujas palestras e discussões se efetuavam em Atenas, nos jardins doados pelo herói grego Academus para a fundação de um parque de educação física. A Academia de Platão, e logo depois outras à sua semelhança, constituíram os primeiros ensaios duma organização de curso superior, regida por uma congregação de professores, a cuja frente se achava um reitor eleito pela mesma, e funcionando sob estatutos previamente estabelecidos. Chamou-se lhe também Antiga Academia, em oposição à Nova, continuação daquela escola, e que, sob a direção de Argesilau (264-241 a.C.), abandonou a fidelidade ao pensamento platônico, adotando o então chamado probabilismo. Afastando-se cada vez mais do espírito de seu fundador, os acadêmicos chegaram mais tarde a participar do estoicismo filosófico. A Antiga Academia manteve-se até o sexto século, mas já não passava de uma simples agremiação religiosa.
As primeiras tentativas para a realização de academias de arte, ciências ou letras, reunindo como num sodalício de mútuo incentivo os interessados nesses ramos, surgem na Idade Média. Carlos Magno fundou na Europa a primeira dessas organizações, de que a história tem conhecimento. Um século mais tarde, Alfredo, o Grande, rei da Inglaterra, criou em Oxford uma instituição semelhante, que foi o germe remoto da até hoje célebre Universidade dessa cidade.
Não obstante, costuma-se considerar a Academia dos Jogos Florais (des Jeux floraux), também chamada o Colégio da Ciência Amena (collège de la science gaie), fundada em Tolosa (França), na primeira metade do século XIII, como a “mãe” de semelhantes organizações. Suas cartas de registro oficial datam, apenas de 1695. Compunha-se de quarenta anualmente cinco prêmios.
Desde seus primórdios, organizava concursos anuais, em que se distribuíam flores simbólicas aos poetas vencedores-donde a razão de seu nome.
Na Itália, nos meados do século XVI, aparece a primeira academia de ciências, fundada em Nápoles sob o nome de
Academia Secretorum Nature (Academia dos Segredos da Natureza), e logo em seguida a degli Lincei (dos Linces),
em Roma, da qual fazia parte Galileu. Nos começos do século XVII, já se registrava a existência de 550 congêheres na Itália.
No estilo dessas primeiras academias, começaram a avultar desde os inícios do século XVIII, em quase todos os países da Europa e na América, as primeiras grandes academias, qualificadas como entidades nacionais, mais ou menos oficializadas pelos governos, das quais foi a primeira, no ano 1700, a Societas Regia Scientiarum (Real Sociedade de Ciências), fundada por Frederico I, em Berlim, hoje chamada Preussische Akademie der Wissenchaften (Academia Prussiana de Ciências). Já em 1779, surge em Portugal a Real Academia de Ciências, de Lisboa, que se prolongou ininterruptamente até nossos dias.
A Academia Francesa, por cujos moldes se constituiu a Academia Brasileira de Letras, teve seu início, de caráter privado, já em 1629, com fins nitidamente literários. Tornou-se entidade pública em 1635, por iniciativa do Cardeal Richelieu e sob os auspícios de Luiz XIII.
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS Liter. A iniciativa da fundação da Academia Brasileira de Letras partiu de Lúcio de Mendonça, em 1896. A primeira reunião preparatória realizou-se a 15 de dezembro desse ano, na redação da REVISTA BRASILEIRA, de José Veríssimo, sendo Machado de Assis aclamado presidente. A Academia foi oficialmente instalada na sétima reunião preparatória, a 28 de janeiro de 1897, na qual foram eleitos os dez membros que faltavam para preencher suas quarenta cadeiras; a sessão inaugural efetuou-se a 20 de junho do mesmo ano, numa sala do Pedagogium. Nos primeiros anos a Academia lutou com dificuldades financeiras, não tendo local certo para suas sessões; em 1904 conseguiu do Governo sua instalação na ala esquerda do Silogeu Brasileiro. Suas principais atividades nesses anos foram a fixação da ortografia da palavra Brasil, a reforma ortográfica e trabalhos de lexicografia. Em 1917 faleceu o conhecido livreiro Francisco Alves de Oliveira, legando sua fortuna (cerca de 5 mil contos de réis) à Academia, com a obrigação de distribuir prêmios literários e pedagógicos, de incentivo à propagação do ensino primário no Brasil; em sua memória, a Academia distribue tais prêmios anualmente, a 29 de junho, data de sua morte. Em 1923 o Governo francês doou à Academia o palácio “Petit Trianon”, que fora construído para a Exposição do Centenário e hoje serve de sede oficial à Academia, e em 1943 o Governo brasileiro concedeu-lhe o domínio do respectivo terreno.
Emblema da Academia(Anuários)
(divisa). Em 1923 a Academia iniciou as Publicações Acadêmicas, que têm dado às letras do país obras de inestimável valor, e procedeu à sua reorganização administrativa, instituindo a bandeira, o selo e a divisa atuais. Desde 1931 vem batalhando pela fixação da ortografia da língua portuguesa nacional, avultando entre seus trabalhos a publicação, em 1943, do Pequeno vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
ACADEMIAS LITERÁRIAS Liter. Houve durante o século XVIII, no Brasil, um surto de agremiações literárias, nascidas por influência das associações semelhantes existentes na Europa. Foram todas de duração efêmera. Embora nelas se tratassem geralmente assuntos dos mais variados e fúteis, tiveram sua utilidade para a cultura nacional, pela emulação com o Reino, despertando o sentimento nativista e o amor pelas nossas coisas e a nossa história. A primeira foi a Academia brasileira dos Esquecidos, fundada na Bahia, em 1724. No Rio de Janeiro são fundadas, em 1736 a Academia dos Felizes, e em 1752 a Academia dos Seletos. Em 1759 aparece a Academia brasílica dos Renascidos, na Bahia, e em 1786 a Sociedade literária do Rio de Janeiro.
ACADEMIA BRASILEIRA DOS ESQUECIDOS Liter.Primeira sociedade literária aparecida no Brasil. Fundada na Bahia, em 1724, pelo vice-rei D. Vasco Fernandes César de Mendonça, a ela pertenceram, entre outros, Sebastião da Rocha Pita e os irmãos Bartolomeu Lourenço e Alexandre de Gusmão. Sua denominação proveio de não serem os brasileiros aproveitados nas associações literárias existentes em Portugal. Foi extinta um ano após sua fundação.
Existem os homens de orgulho, que não suportam os iguais e querem sempre dar ordens e dominar.
Existem homens de cobiça, que incessantemente pedem ouro, honras, prazeres, e nunca se saciam.
Existem homens de rapina, que espreitam o fraco para despojá-lo à força ou por astúcia, e que à noite rondam a viúva e o órfão.
Existem homens de assassínio, que só têm pensamentos violentos, que dizem: Sois nossos irmãos, e matam aqueles a quem chama de irmãos tão logo suspeitem que eles se opõe a seus desígnios, escrevendo leis com sangue.
Há homens de medo, que tremem diante do malvado e beijam-lhe a mão, com isso esperando escapar de sua opressão, e que, quando um inocente é atacado em praça pública, voltam correndo para casa e fecham a porta.
Todos esses homens destruíram a paz, a segurança e a liberdade na terra.
Portanto, só encontrareis liberdade, segurança e paz combatendo-os sem trégua.
A cidade que construíram é a cidade de Satã; tendes de reconstruir a cidade de Deus.
Na cidade de Deus, todos amam seus irmãos como a si mesmos, e por isso lá ninguém é abandonado, ninguém sofre se houver remédio para seus sofrimentos.
Na cidade de Deus, todos possuem sem medo o que lhes pertence, e não desejam mais nada, pois o que é de um é de todos, e todos possuem Deus, que encerra todos os bens.
Na cidade de Deus, ninguém sacrifica os outros em favor próprio, mas todos estão prontos a sacrificar-se pelos outros.
Na cidade de Deus, se acaso um malvado se insinuar, todos se afastam dele, e todos se unem para contê-lo ou afugentá-lo: pois o malvado é o inimigo de cada um dos habitantes, e o inimigo de um é inimigo de todos.
Quando tiverdes reconstruído a cidade de Deus, a terra e os povos voltarão a florescer, porque tereis vencido os filhos de Satã que oprimem os povos e desolam a terra: homens de orgulho, homens de rapina, homens de assassínio e homens de medo.

Pensamento XXXV
Se os opressores das nações ficassem entregues a si mesmos, sem apoio, sem o socorro alheio, que poder teriam contra elas?
Se, para mantê-las em servidão, só tivessem por ajuda a ajuda daqueles a quem essa servidão aproveita, o que seria dessas poucas pessoas contra povos inteiros?
E é a sabedoria de eus que dispôs as coisas dessa maneira, a fim de que os homens sempre pudessem escapar à tirania; e a tirania seria impossível se os homens compreendessem a sabedoria de Deus.
Mas, devotando o coração a outros pensamentos, os dominadores do mundo opuseram à sabedoria de Deus, que os homens não mais compreendiam, a sabedoria do príncipe deste mundo, de Satã.
Ora, Satã, que é o rei dos opressores das nações, sugeriu-lhes um ardil infernal para fortalecer sua tirania.
Disse-lhes: Eis o que é preciso fazer.Tomai em cada família os jovens mais robustos, dai-lhes armas e exercitai-os no seu manejo, e eles combaterão por vós contra seus pais e irmãos; pois os convencereis de que essa é uma ação gloriosa.
Criarei para eles dois ídolos, que se chamarão Honra e Fidelidade, e uma lei que se chamará Obediência Passiva.
E eles adorarão esses ídolos e submeter-se-ão a essa lei cegamente, pois lhes seduzirei o espírito, e não tereis mais nada que temer.
E os opressores das nações fizeram o que Satã lhes dissera, e também Satã cumpriu o que prometera aos opressores das nações.
E viram-se os filhos do povo erguer a mão contra o povo, assassinar os irmãos, acorrentar os pais e até esquecer as entranhas que os geraram.
E quando lhes diziam: Em nome de tudo o que é sagrado, pensai na justiça, na atrocidade do que vos ordenam, eles respondiam: Não pensamos, obedecemos.
E quando lhes mostravam os altares de Deus, que criou o homem, e de Cristo, que o salvou, eles exclamavam: São aqueles outros os deuses da pátria, são a Fidelidade e a Honra.
Eu em verdade vos digo que desde a sedução da primeira mulher pela Serpente não houve sedução mais aterrorizante do que esta.
Mas está chegando ao fim. Quando o espírito mau fascina as almas corretas, é apenas por um tempo. É como se elas passassem por um pesadelo pavoroso e, ao despertarem, abençoam Deus que as libertou do tormento.
Mais alguns dias, e os que combatiam pelos opressores combaterão pelos oprimidos; os que combatiam para manter pais, mães, irmãos e irmãs acorrentados, combaterão para libertá-los.
E Satã fugirá para suas cavernas com os dominadores das nações.
c.c./ EFC

Cabe às pessoas de bom senso e culto espírito pragmático, de imparcialidade e justiça, de boa, inequívoca formação cultural e ética, como aliás devem ser e são individual e coletivamente os confrades acadêmicos da A.P.M.L., e, como, obviamente aliás, deve absoluta e imprescindivelmente ser,e é, o que motiva e forma a egrégora espiritual maçônica, elaborarem pessoal, livre e espontaneamente, se o sentirem próprio e necessário, - para construir, sanar,edificar,-emitir judicioso julgamento individual, produto de auto-análise, exemplificando-o, fundamentando-o lealmente, em seus escritos, contatos e conversas, tomando por ventura alguma cristalina atitude consentânea e própria, em plena consciência, dignidade de caráter e objetividade prática edificadora, separando o jóiodo trigo.
Infelizmente essas “vaidades humanas” ou talvez pudéssemos dizer “vaidades naturais”, pois no reino animal parecem existir e como, em forma gritante, rudimentar ou primitiva, - ou não teríamos a soberba beleza e arrogância do pavão, ou o exótico impressionismo pictórico da arara ou do tucano, - pois não sofreram jamais o disfarce da dissimulação ou culto polimento, podem de fato, sim, ocasional ou até frequentemente, rondar ou pairar, feérica ou disfarçadamente, em ambientes ou atmosferas maçônicas, mesmo que inadvertida e inconscientemente, apesar das aspirações e propósitos de seus participantes e de seus aspirados e sinceros ideais. Mas, no seu conjunto, parece ser inevitável o pipocar desse sentimento, maior ou menor, aqui ou ali, pelas características sociológicas globais das sociedades que compomos ou criamos, através dos tempos, na vorágine cada vez maior das limitações de tempo, da velocidade tecnológica, que tornaram as oportunidades de aprofundamento íntimo e meditação ética, acontecimentos cada vez mais esporádicos e raros, aparecendo sutilmente apenas como diletante estudo, liberalidade ou concessão da vontade e nunca como um dever fundamental do pensamento e da consciência.
A A.P.M.L. entretanto, esforça-se denodadamente por contrariar entre o âmago mais íntimo de todos os seus membros essa prática nefasta, imprópria de idealistas e cultos pensadores, no que tange à sanidade dos propósitos que alimentam administrativa e estatutariamente seus destinos.
Entretanto, pessoalmente, em espírito de construtividade na ação prática, por dever de ofício e por vocação dinâmica pessoal, sentido prático realizador, coerência, pacifismo ativo, testemunho e compromisso íntimo, em que acredito convictamente, e mesmo no que seja historicamente passível de ocasional verdade ou subreptícia maldade, pretérita ou póstuma, aqui ou ali, de acordo com nossa formação cultural sociológica, ainda inoculada ou possuída de alguma possível inconsciente, atávica, mas ilúcida tradição, prefiro, sem subterfúgios, embora deplorando-as, ignorar as críticas genéricas acima formuladas, que reputo impróprias vindas de “meios” maçons em “ambiente acadêmico”, sobretudo no que tange à laboriosa Academia Paulistana Maçônica de Letras, que tenho a honra, a satisfação, o estimulante gáudio de presidir, por bondade coesa, expressa em democrático escrutínio pela unanimidade de todos os meus confrades acadêmicos presentes, para o biênio 2004/2005.
Prefiro a silenciosa e sã construtividade da ação possível, motivação, seriedade do testemunho, a humildade do trabalho, integridade, a excelência da manifesta proposição, intenção e vocação ao intelecto, de propósitos, realizações e apurados sentimentos de cada um dos membros da bem intencionada e bem provida de dons reais e potenciais, a A.P.M.L.!
A querida, ativa, estimulante e dinâmica Academia Paulistana Maçônica de Letras.
Uma Academia de Letras, qual seja ela, Maçônica ou profana, tem por propósito básico congregar “amantes das Letras”, pessoas de bem que se destacam por sua reconhecida
dedicação às coisas do intelecto, da arte e do espírito humano, à análise de valores e realidades da vida, tentando com afinco, no exercício de seu talento e vocação, produzir pelo conteúdo e qualidade de seu acervo, percepção e pensamento, contribuições literárias que expressem ou signifiquem aporte ao esclarecimento da sociedade e enriquecimento cultural, visão de virtudes, valores, propósitos e propostas, em benefício do bem comum. É preciso, e quanto é preciso, como preciso é navegar,segundo Pessoa, não basta descrever dantescamente cruas realidades ou verberar contra elas, mas exercer com sutileza e mais empenho o exercício acurado ou vocacionado da paciência, da humildade individual, coletiva e institucional, para poder vislumbrar sua missão com motivado sentido ético, de reconhecer a absoluta necessidade de comedido enfrentamento de contingências e auto policiamento, requerimento necessário para não cometer ou difundir inadequado, atabalhoado, assoberbado, injusto, impreciso e impróprio enfoque. O uso inadequado no exercício do “livre arbítrio” ou a extrapolação dessas ponderações ou princípios, foge pela minha ótica à verdade pela e para a qual está votada e dedicada qualquer intenção de difusão do pensamento, ético, livre ou liberto, em forma corrente ou literária, de uma Academia de Letras, um Ateneu, Liceu ou Tertúlia, instituições votadas e coroadas por essa digna vocação e aspiração da Arte de bem dizer com propriedade, identificação ética e responsabilidade, praticar, pesquisar,estudar,orientar,formar, formular, difundir parâmetros do conhecimento, tentando expressar VERDADE, alcançar sabedoria, com lealdade a princípios e a pessoas de princípios, buscando contribuir,jamais denegrir,confundir, destruir o melhor das aspirações humanas, supra-sumo e construtividade da bondade ativa, da cultura e da civilização.
A maquinação simples, imatura, calculista, eivada de maquiavelismo, resulta diabólica, foge peremptória ou radicalmente dos excelsos dons em que se baseia a intelectualidade idealística, ética, a fraternidade e sinceridade da relação leal entre Acadêmicos e sobretudo entre Irmãos. O possível, e em alguns casos quase inevitável uso político desses organismos ou agremiações, pode acontecer no âmbito da ação, talvez bem intencionada, despreocupada, integrada em bons propósitos, de alguns membros. Isso não implica, de forma alguma, em arregimentação nem em questão de maior ou menor valor intrínseco do grupo. Do ponto de vista institucional entretanto, dependendo do que prevêm seus estatutos ou legislação específica interna, foge apenas, no meu entender, ao esclarecido sentido do livre exercício de sua expressão principal e razão de ser, que é promover o enaltecimento e difusão da Arte de pensar e escrever, escrever bem e melhor, e sempre que possível no caso maçônico, expressando democrática e pragmaticamente ideais de bem comum. Eis o desafio do trabalho e da ação identificada, conspícua, honesta e leal, visando a fraternidade e edificação em vivência e experiência democrática participativa. Essa é a sua política! A política e prática do bem comum universal! A arte de não ter nem fazer política, por si mesma! Essa é a sua vocação! E se não é, deveria ser!
Quanto à produção literária, o esforço constante empreendido e dispendido por boa parte dos acadêmicos da A.P.M.L., em forma pessoal, alguns publicando individualmente seus títulos e livros, mantendo sua afirmação vocacional regularmente em seus escritos, livros, revistas e jornais, ou de forma coletiva participando repetidamente de Antologias, maçônicas ou profanas, em discussões de grupo ou tertúlias, palestras na própria Academia ou fora dela, participando de eventos e congressos, deixa perfeitamente claro a inconsistência, aleivosia, sibilino e teimoso desconhecimento, negação de princípios, obnubilação por parte de quem faz tal crítica generalizada, ou por quem lhes dá guarida ou ouvidos, sem decididamente desfazê-la, desmentí-la, combatê-la, sem outras considerações de valor,oportunidade e lugar, sem restabelecer corajosamente com dignidade a verdade, sem demonstrar a falácia destituída de qualquer base firme ou razão sólida e portanto, sem assinalar a injustiça da infundada, indocumentada e injusta crítica.
No dia de sua morte, houve grande terror no inferno e grande júbilo no céu: Pois o sangue do Justo salvara o mundo.

 Pensamento VII

 Quando uma árvore está sozinha, é fustigada pelos ventos e despojada de suas folhas; e seus galhos, em vez de se elevarem, baixam como se buscassem a terra.
Quando uma planta está sozinha e não encontra abrigo contra o ardor do sol, definha, seca e morre.
Quando o homem está sozinho, o vento do poder verga-o para o chão, e o ardor da cobiça dos grandes deste mundo aborve a seiva que o alimenta.
Não sejais portanto como a planta e como a ávore solitárias: uni-vos, apoiai-vos e protegei-vos mutuamente.
Enquanto estiverdes todos desunidos e cada qual pensar apenas em si, nada tereis a esperar senão sofrimento, desgraça e opressão.
O que há de mais frágil que o pardal, e mais desarmado que a andorinha? No entanto, à aproximação da ave de rapina, as andorinhas e os pardais conseguem afugenta-la, reunindo-se em torno dela, e perseguindo-a em conjunto.
Mirai-vos no exemplo do pardal e da andorinha.
Aquele que se separa de seus irmãos, o medo lhe vai no encalço, senta-se perto dele quando ele descansa, e não o deixa nem mesmo durante o sono.
Portanto se vos perguntarem: Quantos sois? Respondei: Somos um, pois nossos irmãos são nós, e nós somos nossos irmãos.
Deus não nos fez nem pequenos nem grandes, nem senhores nem escravos, nem reis sem súditos: fez todos os homens iguais.
Mas, entre os homens, alguns têm mais força ou corpo, ou espírito ou vontade, e são estes que buscam sujeitar os outros, quando neles o orgulho e a cobiça sufocam o amor por seus irmãos.
 E Deus sabia que assim seria, e por isso ordenou que os homens se amassem, para que se unissem e que os fracos não tombassem oprimidos pelos fortes.
Pois aquele que é mais forte que um será menos forte que dois, e aquele que é mais forte que dois será menos forte que quatro; e assim os fracos nada temerão: amando-se uns aos outros estarão unidos de verdade.
 Um homem viajava pelas montanhas e chegou a um local onde uma grande rocha rolara sobre o caminho e o tomara por inteiro, e fora do caminho não havia outra saída, nem à esquerda, nem à direita.
Ora, esse homem, ao perceber que não poderia continuar sua viagem por causa do rochedo, tentou movê-lo para abrir passagem e cansou-se muito com esse trabalho, e todos os seus esforços foram vãos.
Percebendo isso, sentou-se cheio de tristeza e disse: O que será de mim quando a noite cair e me surpreender neste ermo sem alimento, sem abrigo, sem qualquer defesa, na hora em que as bestas ferozes saem em busca de suas presas?
E enqunto absorto nesses pensamentos, surgiu outro viajante, e este, depois de fazer o mesmo que o primeiro fizera e apercebendo-se também impotente para mover o rochedo, sentou-se em silêncio e baixou a cabeça.
E depois deste chegaram muiutos outros, e nenhum deles conseguiu mover o rochedo, e o temor de todos era grande.
 Finalmente, um deles disse aos demais: Irmãos, oremos a nosso Pai que está no céu: talvez ele se compadeça de nós nesta aflição.
E sua palavras foram ouvidas, e eles oraram de todo o coração para o Pau que está no Céu.
E depois de orarem que dissera: Oremos, disse ainda: Meus irmãos, aquilo que nenhum de nós conseguir fazer sozinho, quem sabe não conseguiríamos fazer juntos?
E eles se ergueram, e todos juntos empurraram o rochedo, e o rochedo cedeu, e eles seguiram seu caminho em paz.
O viajante é o homem, a viagem é a vida, o rochedo são as misérias que ele encontra a cada passo em seu caminho.
 Nenhum homem conseguiria erguer sozinho o rochedo, mas Deus calculou seu peso de tal modo que ele nunca detenha os que viajam juntos.

Pensamento XXXIV

Os males que afligem a terra não provêm de Deus, pois Deus, é amor, etudo o que ele fez é bom; provêm de Satã, amaldiçoado por Deus, e dos homens que têm Satã por pai e senhor.
Ora, são em grande número os filhos de Satã no mundo. À medida que por aqui passam, Deus escreve seus nomes num livro selado, que será aberto e lido diante de todos no final dos tempos.
Há homens que amam apenas a si mesmos; e estes são homens de ódio, pois amar apenas a si mesmo é odiar os outros.
SejamFelizes!
Ao finalizar a gestão, e agradecendo a todos os confrades, indistintamente, pela colaboração, fraterno amor e identificação prestada, com um TFAtranscrevemos:

AÇÃO NA AÇÃO DE GRAÇAS

faz-nos ver o sol nascente
Hoje é dia de graças,
a dourar um porvir quente,
dia de graças, Senhor!
a dar-nos mesmo ao poente
Dia de ação de graças
razão pura, inteligente,
pela Tua ação, Senhor!
mais visão pra vida ínclita,
Porque a nossa, meu Pai Santo
mais verdade, ação, recados,
é ação sem alma benta,
mais calor, mais luz bendita,
é cobiça, dor e pranto mais vivência, não trocados,
de vida dura e cruenta,
mais coragem, sem brocados,
é vaidade, que nos tenta,
Mais coração sem pecados.
ambição, ego, quebranto,
Faz-nos dar graças Senhor
sem a visão que alimenta
Pela ação que a Ti fizermos
teu espírito e amor Santo.
Conversos por Teu Amor,
É ação de morte lenta,
Não por medo dos infernos,
mesquinhês, ego e taberna,
Mas pra nos tornarmos ternos
raramente é vida eterna. . .
E dignos seres humanos,
Perdoai-nos os pecados
Seguindo TuaVerdade,
Senhor da graça infinita, essa VerdadeInfinita:
dai-nos mais perdão, sem fardos, Compreendendo, perdoando,
sem encargos, sem estigma esquecendo “olho por olho”
e tantos fados, e arcaico “dente por dente”,
faz-nos dignos e atuantes, amando-nos como ordenaste,
Dai-nos Senhor correção E em vida plena e contrita,
à miopia vigente, à cegueira galopante, Serena, pulcra e liberta,
Dai-nos vida edificante a imitar em vôo as garças,
e ensina-nos a conquistá-la Ganha-la eterna,irrestrita,
com ação dignificante, Por ação, na ação de graças.

Erasmo Figueira Chaves
Presidente da Academia Paulistana Maçônica de Letras

PALAVRAS DE UM HOMEM DE FÉ . . . “Lamennais”

 Expressas com poderosa poesia, “Palavras de um homem de Fé” é um apelo premente à liberdade e à igualdade de todos os homens, que só uma redescoberta da caridade permitirá atingir. Essa caridade se insurge contra o Estado e mesmo contra a Igreja, tantas vezes cúmplice do Estado para reinar soberana e implacavelmente sobre os fracos. É a fraternidade entre os homens que certamente salvará o mundo, aquela que constitui a própria doutrina de Cristo e que foi perdida. A mesma fraternidade que precisa ser reencontrada através das lutas sociais e da sanidade e pureza dos propósitos. O espírito de Deus portanto, inspirando e estimulando qualquer evolutiva reforma social. Lamennais, ou La Mennais, nasceu em Saint-Malo em 1782. Ordenando-se, tornou-se famoso em seu Essai sur l’indifférence em matière religieuse (1817-1823) . Em 1830, fundou com Lacordaire e Montalembert o jornal L’Avenir, que pregava um cristianismo liberal. Condenado com a excumunhão por Roma, expressou sua rutura com Paroles d’um croyant (1834) . Eleito deputado em 1848, morreu em Paris em 1854.

Pensamento V

Quando virdes um homem sendo conduzido à prisão ou ao suplício,não vos apresseis em dizer: É um homem malvado, que cometeu um crime contra os homens.
Pois talvez seja um homem de bem, que quis servir aos homens e que por isso está sendo punido por seus opressores.
Quando virdes um povo todo acorrentado e entregue ao carrasco, não vos apresseis em dizer: É um povo violento, que queria perturbar a paz da terra.
Pois talvez seja um povo mártir,que morre para resgatar o gênero humano.
Há dezoito séculos, numa cidade do Oriente, os pontífices e os reis daquele tempo cravaram numa cruz, depois de vesgastarem, um sedioso, um blasfemador, como diziam.
A A.P.M.L., publicou há 3 (três) anos, depois de longa aspiração, sua primeira e importante Antologia, com a participação de todos os acadêmicos naquela ocasião, com sua foto, biografia e texto introdutório a cada um, carinhosamente executado pelo decano e ilustre acadêmico poeta Aristoteles de Lacerda Júnior. Todos, sem exceção de nenhum confrade, participaram. Antologia em que se homenagearam dois vultos grados e gloriosos da literatura e da história brasileira, como o foram os laureados Rui Barbosa e Castro Alves. Figuras tão importantes, de perfis claros e lapidares da literatura e da nossa história, hoje quase relegados a um obscuro lugar na vida diária da nação, que tanto lhes deve.
O ano passado a A P.M.L. confeccionou e coordenou todo o processo de edição de uma outra Antologia com 583 páginas, comemorativa dos 450 anos da Fundação de São Paulo, com a cooperação financeira e literária de alguns Acadêmicos da APML, e empresas a si ligadas, em parceria com outros notáveis Ir:. Maçons e da própria Glesp e sua Secretaria de Cultura. A noite festiva de lançamento desse memorável evento, coordenada pela Secretaria de Cultura, na véspera da própria data comemorativa, congregou quase 800 pessoas no auditório e templo principal da Glesp, com transmissão eletrônica. O evento contou com extensa representatividade de autoridades maçônicas e legislativas do governo estadual, municipal e federal, presididas e destacadas pela presença do Vice-governador do Estado Prof. Dr. Cláudio Lembo e do Sereníssimo Grão Mestre Pedro Luis Ricardo Gagliardi.Foi considerado um dos eventos mais significativos e de maior repercussão e representatividade no respectivo histórico, não só da A.P.M.L, mas da própria GLESP e da Maçonaria em geral como um todo (vide edição especial do nº 48 de dezembro/janeiro 2003/2004 da revista Grande Loja, com excelente, isenta e completa reportagem). Aliás, para ressaltar esse aspecto da maçonaria fraterna e unida universalmente como um todo, verifiquem que na base da capa frontal da Antologia foi impressa uma muito significativa expressão do espírito que nos move como acadêmicos da APML, com os dizeres:
“Homenagem da Maçonaria Paulistana à Cidade de São Paulo, nos seus 450 anos de desafios, ação, vitórias e glórias 1554 - 2004”. Presentemente a Antologia III “Buscando Soluções para os Problemas do Brasil” está despertando especial atenção de universidades, como livro de texto e entregue a Biblioteca do Congresso Nacional em Brasília, tem produzido o interesse dos que tomam conhecimento do mesmo, manifestando apreço por e-mails.
Foi criada ainda a “COMENDA CULTURAL AD SAPIENTIA” da APML, destinada a distinguir apenas as personalidades, acadêmicas ou não, que se destacaram por seus valores e perfil cultural, e que deram inequívoca contribuição cultural em sua vida maçônica ou profana.
Realização significativa, cuja criação requereu trabalho dedicado e esmerado de nosso decano confrade Aristóteles Lacerda Júnior.
Recentemente a A.P.M.L. dedicou uma de suas sessões de gala a homenagear o grande cineasta vencedor da Palma de Ouro em Cannes, tendo os privilegiados presentes assistido no discurso introdutório, a uma das peças literárias brilhantes de nosso querido e laureado confrade J.B. de Oliveira.
Criou-se um “Curso de Filosofia”, em pleno êxito e funcionamento, com a pronta e generosa cooperação da Universidade Ibirapuera. À idéia inicial agregou-se o apoio entusiástico do Confrade e ex-presidente da A.P.M.L., integrante do quadro ou galeria dos presidentes de honra, Dr. Gelson Battochio e o irrestrito apoio igualmente entusiástico do Magnífico Reitor da UNIB, professor Jorge Bastos, nosso Vice-Presidente, oferecendo-nos salas e cofee break para o seu início e logo a integração do confrade Benedito Cabral, estruturador e atual competente coordenador do curso, fatores que foram de vital importância para o seu transcurso e sucesso. O mesmo tem a duração de 3 anos, realizando-se as aulas nos terceiros sábados de cada mês. Seus integrantes receberão certificados de aproveitamento emitidos pela Academia Paulistana Maçônica de Letras e pela Universidade Ibirapuera.
Poderíamos ainda descrever vários outros eventos importantes, em locais de lazer e nas residências de alguns dos confrades, generosamente oferecidas. Por exemplo em Mauá e no Caí em Cabreúva. Reunião e cocktail de fim de ano na Universidade Ibirapuera, com excelentes palestras dos ilustres confrades Shlomo e J.B.Oliveira e reunião de começo de ano no Clube Náutico de Guarapiranga. Palestras dos confrades, reuniões de diretoria, outras de congraçamento e festa, como a extraordinária e magnífica sessão especial que completou solenemente o quadro seletivo de Acadêmicos, a qual infelizmente não pôde contar e não contou, como seria de desejar, com a presença de alguns destacados, elevados, respeitáveis e magnos representantes de nossos Orientes Maçônicos, para dar cunho, relevância e destaque à magna aspiração e desejável sentido Universal ecumênico da UNIDADE MAÇÔNICA, padrão e objetivo da APML, como legítima expressão de verdadeira união, intelectualidade e fraternidade maçônica entre Orientes, pois a Academia Paulistana Maçônica de Letras é uma entidade estatutária e espiritualmente pára-maçônica, mas acima de tudo verdadeiramente MAÇÔNICA em todo sentido, sem fronteiras nem divisões, praticando amor universal, e congregando em seus quadros representantes de todos os Orientes. Mas essas ausências, acaso compreensivas, por razões fortuitas ocasionais, ou acaso alguma falha de sutil acuidade com a sua importância, alheias à Academia e à sua vontade, não aumentam nem diminuem a Academia. Basta-lhe principalmente, o que vai sincera, singela, objetiva e honestamente descrito nas respostas às perguntas formuladas acima, a sua sã intenção, circunspecta e silenciosa, determinada a bem fazer,seu testemunhal desempenho, suas gritantes, inegáveis e cristalinas realizações e conquistas, o essencial vital e transcendente, para que fique patente como prova irrefutável, inequívoca da leviandade, desrespeito, desconsideração, superficialidade e desestímulo que pode resultar da generalização inconseqüente das críticas pouco generosas, injustas, preconceituosas, irresponsáveis, imaturas, infundadas, inverídicas, radicais, maldosas, mas insidiosamente sugeridas com ligeireza e suspicácia, que justificaram as perguntas e esta já extensa resposta e análise.
SITE APML: Como a APML vem cumprindo o seu papel no contexto da maçonaria paulistana e além destas fronteiras?
Erasmo: A resposta a esta pergunta, pode ser  parcialmente encontrada nas considerações tecidas em elucidação à primeira pergunta: cooperando com eventos e realizações dos diferentes Orientes. A A.P.M.L. junto com a Pan-Americana, foram esteio e inspiração para a fundação da Academia Maçônica de Letras, Ciências e Artes de Portugal, tendo sugerido a sua fundação e submetido a diálogo e análise idéias e Estatutos, a um grupo de ilustres maçons portugueses, que se empolgaram com a idéia, em uma reunião em Recife, a que estivemos pessoalmente presentes, notável evento das Academias de Letras em 2001. À festa de inauguração em Lisboa, Portugal, em 2002, estiveram fraternamente presentes também quatro irmãos acadêmicos, dois de nossa Academia entre outros, o ex-confrade da APML Dorival Fiorini, Alberto Djinian da Pan-Americana, o venerando e insigne poeta Aristóteles Lacerda Júnior e o atual presidente, que vos responde este questionário e entrevista: Erasmo Figueira Chaves.

Por outro lado a participação e colaboração cultural de vários membros de nossa Academia Paulistana Maçônica de Letras na Secretaria de Cultura da Glesp, (actualmente são 4, incluindo o seu Grande Secretário) praticando contributivamente Amor fraterno, dedicada, Repassando com agradável e gratificante esforço de memória, acompanhado do mais arraigado, legítimo, desprendido e genuíno sentimento de dever cumprido, por termos sempre envidado esforços e dedicado o melhor de nossa autêntica vocação de bem servir à causa acadêmica e maçônica, ao aproximar-se o fim destes céleres, breves e demandantes anos, em que pela bondade de meus ilustres confrades me foi outorgada a responsabilidade e a honra de presidir e coordenar os destinos da Academia Paulistana Maçônica de Letras, quero ao prestar-lhes contas da gestão e do enfoque impresso aos destinos da APML agradecer profundamente, em nome da sua diretoria a todos os que com irrestrito e generoso apoio deram imprescindível quanto inestimável colaboração e amor para a realização da obra que afirmou definida e venturosamente os propósitos e objetivos de fraternidade e cultura da prestimosa Academia Paulistana Maçônica de Letras.

DIRETORIAS

2002/2004

Presidente: Erasmo Figueira Chaves
Vice-Presidente: Aristóteles Lacerda Júnior
Secretários: Gildo Raldi / Roberto Scarano
Tesoureiros: Koiti Egoshi / Roberto Scarano

2004 até 31/01/2006

Presidente: Erasmo Figueira Chaves
Vice-Presidente: Jorge Bastos
Secretários: Roberto Scarano e Nelson Berttocelli
Tesoureiros: Kleber de Toledo Siqueira e José Eduardo Ramos
Comunicação: Ariel Mariano
Comissão eleitoral: José Slinger,Luis Dalton Gomes e Marco Antonio Pinheiro
Conselho Fiscal: Luis Dalton Gomes, Edvar Pimenta e Luis Antonio Grieco.

SITE APML:Qual a sua mensagem para os Acadêmicos e para os maçons que cultivam a cultura, em especial as letras, neste quase final de 2005?
Erasmo: Renovo a mensagem originalmente divulgada em Fevereiro pelo site www.apml.org.br
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2) Estimulou-se a criação da AMIL,a Academia Maçônica Internacional de Letras, idéia gerada e acalentada pelo nosso decano, laureado poeta e confrade Aristóteles Lacerda Júnior, que no âmbito da APML encontrou terreno fértil e apoio irrestrito para a sua constituição, tendo esta orientado sua expansão a começar pela constituição de seu primeiro braço Internacional com sede em Lisboa, Portugal, de que resultou a escolha do respectivo primeiro presidente Internacional Bernardo Martins Pereira. A grande aspiração é que esta nova Academia, se torne verdadeiramente uma Academia Internacional de Letras, pujante e atuante, funcionando como uma Federação de Academias de Letras, congregando fraternamente essas entidades, maçônicas ou não, realizando periodicamente seus Congressos em diferentes localidades do mundo.
3) Participou-se da “1ª Semana do Escritor”em Sorocaba com a honrosa  presença de vários escritores Acadêmicos da APML com um total de 19 títulos, o que representou digna difusão e presença da Academia no meio profano e cultural do interior, dando por sua vez digno testemunho cultural e maçônico.
4) Produziu-se uma reforma estatutária.
5) Foi criada a “COMENDA CULTURAL AD SAPIENTIA” da APML, destinada a distinguir apenas as personalidades, acadêmicas ou não, que se destacaram por seus valores e perfil cultural, e que tenham dado inequívoca contribuição cultural em sua vida maçônica ou profana. Realização significativa sem dúvida, cuja criação requereu trabalho dedicado e esmerado de nosso decano confrade Aristóteles Lacerda Júnior.
6) Publicaram-se três ANTOLOGIAS, com a participação da maioria dos acadêmicos da APML, com especial destaque para as identificações e contribuições de diversas entidades, empresas e instituições entre as quais a Universidade Ibirapuera, a quem a APML está profundamente agradecida pela franqueza e vulto de sua contribuição na publicação da ANTOLOGIA III, o que veio a representar difusão e engrandecimento da Obra Acadêmica entre Lojas e Orientes de todo o país, como também entre importantes entidades culturais, oficiais, autoridades e consagradas Academias de letras no mundo profano.
7) Continuaram-se atividades regulares, palestras, reuniões sociais, debates, e congraçamentos em diversos locais, recintos e residências de alguns confrades.
8) Criou-se o site w w w.apml.org.br, pela dedicação e competência do irmão e confrade Kleber, que à casa de todos tem levado a palavra e mensagem acadêmica.
9) Realizou-se importante esforço administrativo financeiro, visualizando a constituição de um fundo para futuras necessidades na construção, reparação ou compra de uma sede própria, carência fundamental de nosso querido sodalício. Esse zelo e esforço resultou num saldo positivo em conta corrente atual de R$ 25.000.00 aproximadamente (vide relatório final atualizado da tesouraria). Concreta e eficiente ação, na dádiva generosa de seu tempo, energia, trabalho e intelecto, colaborando com vários dos aspectos vitais de seu importante programa, é expressão inequívoca de testemunho, cooperação e identificação cultural, independentemente de nossa definição estatutária como entidade para-maçônica.

SITE APML:As Antologias já publicadas são uma demonstração cabal da vocação da APML como fermento cultural no meio maçônico. Quais são os planos para 2005 para novas publicações?
Erasmo: Das Antologias já falamos anteriormente. Mas especificamente, para este ano está prevista a Publicação da Antologia nº 3 orientada pela seguinte temática:
3 A ética na sociedade moderna
3 A Paz e a Guerra
3 A cultura como profilaxia da criminalidade
3 A Amazônia como fator de soberania nacional
Esperamos, sem falta de nenhum acadêmico, a pronta e entusiástica participação de todos os confrades nesta nova Antologia. Que não devem esperar para enviar o quanto antes, sem maiores delongas, os seus trabalhos, acompanhados de resumido currículo e foto atualizados.(A data limite estabelecida pela comissão de Publicação, é 10 de Março p.f., para a recepção dos trabalhos ou estudos) Assim a Comissão Editorial, tão apropriada e competentemente presidida pelo nosso Vice-Presidente Professor Reitor Jorge Bastos, poderá trabalhar com afinco e organizado “timing” na coordenação dos extensos e diversificados trabalhos requeridos até a publicação.
Um programa, ou plano de ação, um quanto extenso, para o Ano que agora se inicia, está sendo elaborado e já foi motivo de circular enviada a todos os confrades acadêmicos, à espera de seus comentários e sugestões. Aí vão alguns dos seus básicos itens e datas para 2005:
l Em 08 de janeiro (sábado) realizamos nossa primeira confraternização do ano com delicioso churrasco no Clube Náutico Paulista, com palestras e tomada de decisões a partir das 10h00, com temas bem definidos:
þ Aquisição da sede própria;
þ 3ª Antologia – conscientização;
þ Palestra de dois confrades;
þ Decisão administrativa;
þ Extra-pauta: que poderá ser discutido entre Diretoria e confrades.

Atividades efetuadas após entrevista de fevereiro de 2005

l Em 21 de maio: Convite do IR:. Confrade Alberto Jabur para almoço e reunião oficial da Academia em sua residência na cidade Universitária - a qual se revestiu de excepcional brilho, à que estiveram presentes além dos membros da Academia outros amigos do anfitrião e expressivas personalidades do exército, marinha e aeronáutica.
l 18 de abril (sábado): reunião ágape, na “CASA do CAI” em Cabreúva, residência de nosso presidente e confrade Erasmo – a partir das 11:00hs (local a ser confirmado).
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l 11 de junho (sábado): lançamento da 3ª Antologia, com produção intelectual de todos os confrades; noite de autógrafos à partir das 19:00hs.
l 15 de agosto (sábado): encontro literário – auditório da Universidade Ibirapuera a partir das 15:00hs. Com palestras brilhantes dos confrades Dr. Shlomo e Dr.J. B. Oliveira.
l 21 de novembro (sábado): desencadeamento de campanha para eleição da nova Diretoria, das 9:00 às 12:00hs (teremos palestrantes)
l Outubro/Novembro (data a ser definida pela comissão eleitoral) cujo presidente é o dedicado confrade Dr. José Slinger – Eleição e prestação de contas do exercício.
l Em datas a serem definidas:
þ Lançamento de Campanha para adquisição de Séde Própria da APML;
þ 28 de agosto: Festa de posse de Novos Acadêmicos;
SITE APML: Em complemento a estas atividades literárias, a APML possui planos para a promoção de tertúlias ao longo de 2005. O interior e o litoral poderiam ser atingidos de algum modo, através de realizações fora da capital paulistana?
Erasmo: Creio que a idéia é excelente! Deveremos sempre que possível incluí-la em nossa programação. É preciso nomear uma comissão específica para a sua eficiente execução; improvisações são deploráveis. A A.P.M.L. realizou em 2004 um interessante 1º evento sócio/
cultural conjunto, na casa de São João do Caí, residência de seu presidente atual, profícua reunião com a participação da Academia Campinense Maçônica de Letras, com excelentes e estimulantes resultados, do ponto de vista cultural e de sociabilidade fraterna.
Site APML: Sabemos que uma ferramenta indispensável é um sítio de Internet (website) dinâmico e atuante. Para 2005 está previsto a inauguração do endereço exclusivo
www.apml.org.br AAcademia pensa em utilizar o site para publicações eletrônicas dos Acadêmicos?
Erasmo: Certamente que sim! Indiscutivelmente! A Internet é um instrumento importante, maravilhoso, prático, eficiente para esse fim, já presentemente muito bem orientado pelo confrade Kleber, com a colaboração generosa do confrade Ariel Mariano, que já vem difundindo os trabalhos que recebe dos acadêmicos confrades. O propósito de termos um site específico www.apml.org.br, ébrilhante, sobretudo se for coordenado por tão competentes e vocacionadas mentes e mãos. Mãos à obra, let’s go! Que bom será se cada acadêmico puder ter o seu site pessoal dentro do site da APML!...
A publicação dos trabalhos dos Acadêmicos e seu intercambio de idéias e experiências, ver-se-á assim muito facilitada. Meus parabéns pela excelente iniciativa!
SITE APML: Para que a Academia possa se expandir e vir a cumprir com maestria os seus objetivos sociais é preciso uma gestão financeira adequada e eficaz. Existem planos para que a Academia possa usufruir patrocínios e colaborações financeiras de empresas e pessoas interessadas em cultura?
Erasmo: Existem planos sim. Mas precisam ser melhor estruturados e definidos.
Precisamos urgentemente de campanhas de angariação de fundos para publicação e difusão de livros e a edição regular de uma revista de bom nível. A gestão financeira está em boas mãos! Deveremos analisar em próximas reuniões de Diretoria, sugestões para o tema. A aquisição de uma sede própria, onde colocar o existente computador com sua respectiva mesa, o interessante quadro esculpido em madeira com os nomes gravados dos acadêmicos fundadores e espaço para os novos restantes que atualmente compõem a APML, nossos arquivos, mesa, acervo e armários, a realização da sonhada biblioteca, local onde os confrades possam regularmente encontrar-se, trocar impressões entre si, é de fundamentalíssima importância! Até aqui temos utilizado nominal, ocasional e esporadicamente a sede provisória, gentilmente emprestada pelo nosso primeiro presidente inicial e de honra Dr. Antonio Soares da Fonseca, a quem a APML dedica justa gratidão, sede que entretanto se tornou insuficiente e inadequada por vários motivos, pelo exíguo espaço para as necessidades atuais da Academia, por ser simultaneamente depósito e por exigir adequada conservação. Por outro lado urge encontrarmos solução definitiva para nossa sede, preferivelmente própria, pois o generoso e prestativo irmão, proprietário do espaço atual, já nos fez sentir com agradável sutileza, de sua necessidade premente de vir a utilizar o recinto para fins particulares de seu filho, recentemente formado.
Nada mais justo e que nos ressalta a importância e urgência de encontrarmos a necessária e imprescindível solução definitiva. Estes temas acima são suficiente e mais que própria justificação para angariação e apêlos a colaborações financeiras de empresas, autarquias, entidades, fundações e pessoas de bem, interessadas em cultura. Aadquisição de uma sede própria ou definitiva, é uma das importantes prioridades da APML, por todos os motivos óbvios, sobretudo o de virmos a ter um local apropriado para que nos encontremos e instalemos nossos pertences, nosso telefone e central de Internet, realizar cursos, encontros e ainda promover um melhor intercambio e congraçamento entre todos, através da possibilidade de eventualmente contarmos com alguma colaboração profissional e coordenação burocrática competente. O irmão Foch Simão está envidando esforços junto à autarquia em que desempenha importantes funções para eventualmente dotar-nos de uma propriedade em caráter de comodato, para esta finalidade, cumpridas as necessárias etapas de identificação como o reconhecimento de entidade Pública Municipal, Estadual e Federal.
SITE APML:Ainda falando de finanças, um sonho acalentado pela Academia é a aquisição de um local para a sua sede própria. Em 2005 este objetivo estará em pauta?
Quais caminhos poderão ser tomados para atingí-lo?
Erasmo: Obviamente sim!!! É tema Urgente!!! E prioritário!!! Esta pergunta está respondida com considerações conjuntamente com a anterior.
SITE APML: Em adendo a esta entrevista, considerando a proximidade do final de sua gestão, deseja acrescentar mais algumas informações de interesse para elucidação dos seus leitores e confrades com respeito as atividades da Academia?
Erasmo: Ao aproximar-se o fim da atual gestão devo ressaltar alguns aspectos transcendentes e importantes que de maneira geral definem em amplo e gráfico espectro a magnitude do esforço dispendido pela Diretoria da APML em prol da construtividade e positiva ação que expressa caminhos, crescimento, aspirações e realizações concretas e que parece- me podem utilmente incluir-se nesta entrevista à laia de relatório:
1) Completou-se  o selecionado quadro da Academia Paulistana Maçônica de Letras, com novos e valiosíssimos confrades.
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