Posse do Presidente Benedito Cabral

A Academia Paulistana Maçônica de Letras realizou sessão solene de posse do Presidente Benedito Cabral, no dia 16 de julho, às 10 horas, na Avenida Paulista, 2001 - 13º andar, em São Paulo.
Almoço de Confraternização no Restaurante Picchi, Rua Oscar Freire, 533.

Posse Novos Acadêmicos

Álbum de Fotos do evento em comemoração aos 17 anos de fundação da Academia Paulistana Maçônica de Letras e da posse dos acadêmicos Luiz Flávio Borges D'Urso e José Maria Dias Neto.
Para aumentar a imagem, clicar na foto.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

“VITAM IMPENDERE VERO”

Erasmo Figueira Chaves

“EX-LÍBRIS”, que gratamente adotei
Ao “Consagrar Vida à Verdade”,
Pretensão ou “mea culpa”, muito mais é, do que dei
A ela, na minha boa vontade,
Fiel sempre à boa “grei”.
Para ser bem verdadeiro, é verdade
Que a pensar sempre adotei,
A suspeitar altaneiro, faltar-me mera vontade
Daquilo que não deixei
Superar, já nesta idade,
Ignorar, se melindrei,
Supremo bem na BONDADE:
Perdão à mentira, que nunca amei !!! . . .

Cabreúva, 15/12/15







quinta-feira, 19 de novembro de 2009

17 anos da APML e Posse de Novos Acadêmicos


A festa de final de ano da Academia Paulistana Maçônica de Letras, em comemoração aos 17 anos de fundação, aconteceu no dia 27 de novembro passado, na Associação dos Oficiais da PM - Rua Tabatinguera, 278.
Os acadêmicos Luiz Flávio Borges D'Urso e José Maria Dias Neto foram empossados como novos membros.




Estiveram presentes acadêmicos, amigos e familiares. Foi servido um coquetel aos convidados e, após a posse dos novos, um jantar dançante.
Os acadêmicos, com traje maçônico, estolas e as espadas, identificados com a cadeira de cada confrade e com a porta-espada para acoplar na cinta, fizeram a ritualística de posse dos novos acadêmicos - os Irmãos Durso (cadeira nº 2) e José Maria Grão-Mestre GOP (cadeira nº 40).



quarta-feira, 1 de julho de 2009

Cerimônia de Posse do Novo Presidente da APML

A Cerimônia de posse do novo presidente da A.P.M.L., Professor Shlomo Zekry, que aconteceu no dia 27/2/2010, foi orientada e presidida por um dos seuslídimos fundadores e presidente de honra da Academia, Dr. Antonio Soares daFonseca, que depois de eximia condução dos trabalhos ritualísticos eelaborada oração passa a palavra ao presidente da gestão cessanteDr. L. Dalton, para a referida transmissão.
Logo, instado pela presidência faz uso da palavra o past-Presidente Professor Erasmo Figueira Chaves:

Aos que presidem e compõem a mesa, produzindo esta egregora tão propícia, inspiradora e essencial, os meus parabéns! Ao novo e ao Past-presidenteimediato o meu abraço e votos de plenitude e felicidade no desempenho deseus ideais maçônicos. Uma palavra legítima de congratulação e identificação com este momentosolene, que envolve inapelavelmente os destinos e significado de nossosodalício, desejo com imenso prazer proferir, pois trata-se com justiça dereconhecer, de enaltecer, consagrar e ressaltar a missão e sentido dasignificativa A. P. M. L. e sobretudo aos ideais que a movem, expressos nas"letras" de sua significativa e titular definição: "Academia PaulistanaMaçônica de Letras".
As letras de nossa agremiação não são, nem podem ser quaisquer letras, letras corriqueiras, comuns, vulgares, destituídas do espírito samaritanoreparador e construtor, mas certamente são e serão sempre as letrasMaçônicas, cristalinamente testemunhais, aquelas que produzem bons frutos, oriundas da alma, mente e coração, cultivadas como um todo harmônico naverdade de fatos concretos, transparentes, translúcidos, límpidosinstrumentos e bons documentos, letras abrigadas e latentes num corpomaterial concreto, mas passageiro, missionário e etéreo, DNA traiçoeiroquando não avisa seu possuidor, administrador da transcendência de suarealidade terrena e passageira, letras que Só são imortais quando eivadasde destinos grandes e princípios salutares, cônscias, construtivas, exemplares, expressivas, significativas para a construção da pedra polida, brunida, luzidia, que antes era bruta e rugosa, como a pedra bruta em queMiguel Angel visualizava, previa que naquela brutalidade, o maciço de pedrabruta, a "Pietá" lá estava dentro, "bastava apenas lapidar-lhe osexcessos". Letras enfim que constituem palavras, palavras que representamgestos, perfis e atitudes, atitudes, expressões, sutilezas, parágrafos, preciosidades oriundas contudo do ser material evolutivo claramentevisível, palpável, concreto, mas veículo poderoso, instrumental, imaterial, transcendente e civilizador, que da perfeita consciência da animalidadehistórica original que o constitui, se torna evolutivamente a expressão davontade transcendente da criação. Letras, letras de humildes pedreirosconstrutores de ogivas materiais, inspiradas no entanto nas linhas ogivaisdas mãos postas em oração, oração latente, permanente, constante, residente nos ocultos escaninhos de neurônios bem computados, cuidadosa econstantemente alimentados e, na magnificência de coração sensível aosacordes do bom senso e do bem comum, na ação esperançosa transcendente edignificante, obediente à culta inteligência e à razão evolutiva.
As letras e atos maçônicos precisam estar imunes às influências econtaminações externas de uma civilização espúria, mas contrariamenteprecisam e devem significar testemunho cristalino, transparente e influênciaeficaz aos costumes deletérios e comportamentos nefastos externos.
Foi nessa realidade transcendente em que o nosso ilustre irmão Ruy Barbosa, "batalhou o bom combate" durante toda a sua brilhante e significativa vida.Por esses ideais estrebuchou em certo momento histórico de nosso país. Meucomentário se insere e identifica respeitosamente, com a expressão derepúdio ao nefasto tão espontaneamente manifesto por Ruy, em suas sentidaspalavras de cidadão moralmente ofendido.
Educação! Educação! Educação! É o que clama a nação!!! . . . Essas são as "Letras" que aspiro e propugno para nossa Academia Paulistana Maçônica deLetras".
O irmão Ruy Barbosa: Uma benção. Paladino inconfundível, espírito dejustiça, expressividade altruísta e patriótica. Vida totalmente dedicada aconstruir civilidade, cidadania e civilização. Cabal testemunho deintegridade e clarividente inteligência. Um grito de virilidade e lucidezintelectual. Lamento lúcido, conspícuo, espontâneo, sincero de dor que nãoabala , mas afirma sentida, lapidar e cristalinamente profundas, apropriadase muito pessoais convicções: ". ..
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega adesanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto"Ruy Barbosa - 05/11/1849-01/03/1923". . .
A pátria não é ninguém: são todos; e cada qual tem no seio dela omesmo direito à idéia, à palavra, à associação. A pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo: é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dosantepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. Os que a servemsão os que não invejam, os que não infamam, os que não conspiram, os que nãosublevam, os que não desalentam, os que não emudecem, os que não seacobardam, mas resistem, mas ensinam, mas se esforçam, mas pacificam, masdiscutem, mas praticam a justiça, a admiração, o entusiasmo. Porque todos ossentimentos grandes são benignos, e residem originariamente no amor. . ."Ruy Barbosa: Palavras à Juventude.
QUE MARAVILHOSA CONCEPÇÃO DA DEMOCRACIA REPUBLICANA! . . .
Podemos nós"imortais" das letras maçônicas ser coadjuvantes e instrumentos na suadifusão? ...
No entanto esta insigne figura, maravilhoso exemplo de nossa história eincomensurável valor cultural, embora presidindo em frio bronze o plenáriodo nosso Congresso Nacional, não consegue impregnar os congressistas, com oseu vital exemplo, espírito lúcido, sentido de missão, justiça e palavramensageira edificante.. . .
(Aliás,quando Ruy Barbosa declarou: "a justiça tardia nada mais é doque injustiça institucionalizada" sequer imaginou a falência moral em queseu País um dia fosse mergulhar.). ..
Outro maravilhoso irmão, no vigor de sua juventude aos 24 anos, mais umentre tantos maçons ilustres, tem a coragem e a dignidade de elevar sua vozclamando e chamando a atenção do todo poderoso José Bonifácio, amigo, ministro e conselheiro do Príncipe e Rei, envergonhado e indignado contra osistema que permitia o tráfico de escravos:
"Andrada, tira esse pendão dos ares!!!”. . .
Coragem, coragem, coragem, autoridade moral, testemunho e ação!!! . . .
Na atmosfera de corrupção e desastres políticos e administrativos por quepassa a nação, qual o desafio que se nos apresenta, como representantes dasletras maçônicas? Qual o dever ou contribuição que nos é requerida ou de nósesperada?
A propósito, qual era a atmosfera da realidade sociológica imperante nosidos tempos da era Camoniana? Luiz Vaz de Camões, estruturador, depuradorda nossa língua, a maravilhosa língua portuguesa com que nos comunicamos ecom ela elaboramos, idealizamos, nos realizamos, dizia, em singelos ecorajosos versos, à época dos descobrimentos, lá pelos idos de 1550: . . .
"Ao desconcerto do Mundo”. . .
"Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos,
E para mais me espantar
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Buscando alcançar assim,
O "bem" tão mal ordenado
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que só para mim,
anda o mundo concertado!”. . .
Luiz Vaz de Camões Cansada está a nação de ver-se constantemente retratada nessa injusta, nadainstrutiva pedagogia e confusão desconcertante, nessa autofagia de conceitosentre princípios e regras, produzindo-se o constante deprimente conflito, soberanamente injusto e frustrante sentimento do cidadão comum, em que pormais que faça e imite o comportamento geral, na cândida intenção de acerto, admitido como razão consensual, na ausência de orientação confiável e RumoCerto, não deixa de errar constantemente e sentir compungido, amarfanhado, triste e profundamente "que só para mim, anda o mundo concertado!". . . Esó ele portanto castigado! . . .. . .
"O favor com que mais se acende o engenho, Não no dá a Pátria, não,Que está metida no gosto da cobiça e na rudezaDe uma agastada, insana e vil tristeza" . . .
Luiz Vaz de Camões
"Agastada, insana e vil tristeza" numa época de esplendor advinda dosdescobrimentos, em que Portugal dominava as rotas marítimas e o comérciomundial. Ah,. . . Mas a bendita, ou melhor, dizendo, a maldita, maldita eeterna corrupção, grassava tanto então como agora, impedia vôos do espíritode justiça e fraternidade para todos igualmente. O ar se tornara igualmente irrespirável! . . .
A quem estava falando, com suas mensagens o grande vate? Apenas a seuscontemporâneos? Ou suas mensagens encerram conspícua lealdade a princípios eternos que sempre se esquecem, ou jamais se aprendem de geração apósgeração? Não está falando-nos pessoalmente hoje? Podemos nós maçons eliteratos contribuir de alguma forma para modificar esse status?
Espelhemo-nos e inspiremo-nos no espírito do grande maçon e literato que foiRuy: . . . "Porque todos os sentimentos grandes são benignos, e residemoriginariamente no Amor”. . .(Ruy Barbosa - oração aos moços) Amor fraterno para com a humanidade, paralelamente ao amor fraterno entreirmãos. Amor que nos impele à ação da coragem, do alerta, da admoestação, dasinalização de escolhos, para a correção de rumos. Amor que nos leve intimae categoricamente a saber que não se pode servir a dois senhores ao mesmotempo. Amor que nos inspire à palavra de contemporização, sempre que a mesmaconduza à verdade, à justiça, ao perdão aspirado e à bondade inconfundíveldesejada, sem qualquer hipocrisia ou cálculo malsão. Amor que em si éautoridade moral. Amor que impregna a alma, a mente e o corpo, inspira aação apropriada, necessária e de bem fazer. Da mesma forma que a essência dobem sublime da cidadania, da fraternidade e do bem comum, se insere e auferedo extrato essencial do samaritano cristianismo, que nos foi ensinado peloMestre dos mestres no Sermão da Montanha: . . . "Haveis ouvido que foi dito- olho por olho e dente por dente, - mas um novo mandamento vos dou: Amai-vosuns aos outros!!!”. . .


Erasmo Figueira ChavesPast-Presidente da A.P.M.L.

Ata de Posse - 27/02/2010

ACADEMIA PAULISTANA MAÇÔNICA DE LETRAS


REUNIÃO DE POSSE SOLENE DA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL DA ENTIDADE.

DATA – 27/02/2010

LOCAL – RUA GASPAR LOURENÇO Nº.613 – SP.-

Aos vinte e sete dias do mês de fevereiro de dois mil e dez, reuniram-se à Rua Gaspar Lourenço, 613 – os acadêmicos subscritores da lista de presenças que fará parte integrante da presente ata; sob a coordenação do mestre de ritualística acadêmico Antonio Soares da Fonseca Junior, que abriu a sessão convidando os ex-presidentes presentes: Gelson Batochio, Erasmo Figueira Chaves, Lino M.D.B. Duarte, Luiz Dalton Gomes, para darem posse ao presidente eleito, Shlomo Zekhry, gestão bienal 2010 à 2012., o mestre de ritualística acadêmico Fonseca, apresentou moção alusiva ao ato, enaltecendo a relevância do cargo, pela sua representatividade de homens de cultura sérios , com reserva moral, falou de sua experiência de oito anos á frente da APML, destacou que o presidente que assume, receberá a Academia, com boa saúde financeira, com 3 (três) antologias lançadas. Discorreu sobre o símbolo do vinho e do pão. Com a palavra o presidente que se despede, Luiz Dalton Gomes, registrou agradecimentos a todos que colaboraram para o sucesso de sua gestão, extensivos à inestimável colaboração prestada pelas cunhadas Saly, Frida e Anita. Com a palavra o presidente eleito Shlomo Zekrhy , destacou que o êxito da gestão, depende essencialmente dos acadêmicos, que são escolhidos e devem cumprir com o dever da participação ativa na condução do destino da Academia, pois são eles, acadêmicos, que influenciarão com suas posturas, seus escritos, a sociedade como um todo e que a Liberdade, Igualdade e Fraternidade deverão nortear os trabalhos, com muito amor, pois ele, o amor, vence tudo, também, sublinhou que a vontade de realizar o livre arbítrio e a determinação de vencer, são fatores muito importantes ao sucesso de nossas vidas; por derradeiro, conclamou a todos os confrades e Irmãos a tomarem consciência de suas responsabilidades como acadêmicos e fazerem tudo o necessário para cumprir a sagrada missão de escrever, publicar e divulgar, sua idéias com sabedoria, tolerância e respeito mútuo , contribuindo, assim, com o crescimento e a evolução do ser humano como indivíduo e com a sociedade como um todo.Com a palavra ex-presidente Lino que destacou os valores necessários à gestão; ex-presidente Erasmo Figueira Chaves mencionou Camões, Rui Barbosa, Castro Alves, cujos exemplos de probidade e sentimento de dever, devemos seguir como Instituto de Letras; ex-presidente Gelson Batochio citou o Salmo 133 e Salmo 118, destacando que a União deve prevalecer como fator de evolução e crescimento. Acadêmico Mário Azevedo Alexandre produziu e entregou aos presentes, agenda contendo dados de todos os acadêmicos, contendo exordialmente, mensagem do Presidente Shlomo Zekhry, colheu de alguns acadêmicos presentes, atualizações de endereços, tels. Emails. solicita a todos, que enviem para seu email:
ct.mario@litoral.com.br informações atualizadas, Após enviará a agenda para todos acadêmicos. Nada mais foi tratado, deu-se a reunião por encerrada às 14,25 hs. tendo eu, Roberto Scarano – secretário, lavrado a presente ata que depois de lida e aprovada, será assinada por quem de direito.

Artigos

- O Gnosticismo e a Maçonaria - Ariel Mariano
- O Aborto e a Maçonaria - Ariel Mariano
- COMO TERÁ DITO POR VENTURA MICHELANGELO - Erasmo Figueira Chaves

- Gratidão pela vida - Erasmo Figueira Chaves
- De que vida falamos?... - Erasmo Figueira Chaves
- Woodstock for ever - Koiti Egoshi
- O QUE DEVEMOS APRENDER COMO ESTOURO DA BOIADA SOBRE A LOIRA DA UNIBAN - Koiti Egoshi
- Senatus Delenda Est. - João Ardito
- Qual o Valor Social e moral de uma academia de letras ? - JOSÉ SLINGER
- Novo Nicho de Mercado - Prof. Cinelli
- Um Natal Inesquecível - Ariel Mariano




Poemas

- Ao redor do sentimento - Erasmo Figueira Chaves
- DANÇAM “DADOS” A BRINCAR ? . . . - Erasmo Figueira Chaves

- CANAS ABANADAS PELO VENTO - Erasmo Figueira Chaves
- O templo que eu gostaria de ser - Marco Antonio Pinheiro da Silveira
- VOCÊ E TUDO NESTE MOMENTO - Marco Antonio Pinheiro da Silveira

Antologia III

A Antologia III ... buscando soluções para o Brasil, Academia Paulistana Maçônica de Letras, Ottoni Editora, 350 páginas, São Paulo, SP, 2005.
A coordenação é de Erasmo Figueira Chaves.
A Comissão Editorial é composta por Jorge Bastos (presidente) e pelos membros Ariel Mariano e Roberto Scarano.
A apresentação é do Professor Reitor Jorge Bastos -presidente da comissão editorial.
O intróito é do presidente da Academia Paulistana de Letras - Erasmo Figueira Chaves.


Autores:

A obra abriga textos dos acadêmicos Alberto Jabur, Antonio Cantero Gimenez, Antonio Fernando Pinheiro Pedro, Antonio Soares da Fonseca Júnior, Archimedes Báccaro, Ariel Mariano, Aristóteles Lacerda Júnior, Benedito Cabral de Medeiros Filho, Domingos Léo Monteiro, Edvar Pimenta, Erasmo Figueira Chaves, Foch Simão Junior, Francisco Mello Siqueira, Gelson Batochio, João Batista de Oliveira, João Antônio Ardito, Jorge Bastos, José Eduardo Ramos Rodrigues, José Slinger, Kleber de Toledo Siqueira, Koiti Egoshi, Lino Manoel Duarte Batista Ribeiro, Luis Antonio Grieco, Luis Dalton Gomes, Luiz Flavio Borges D'Urso, Marco Antonio Pinheiro da Silveira, Mário Azevedo Alexandre, Pierre G.J.Ciríades, Raul Husni Haidar, Roberto Scarano, Sebastião Edison Cinelli, Shlomo Zekhry e Wilson de Almeida Siqueira.

Cadeira nº 01

Antonio Soares da Fonseca Júnior

Patrono: Deodoro da Fonseca

Cadeira nº 02




Cadeira nº 03



Gelson Batochio

Patrono: Danilo José Fernandes

Cadeira nº 04

Shlomo Zekhry
Patrono: Antonio de Castro Alves








FORMADO EM SERVIÇO SOCIAL
JERUSALEM – ISRAEL - CURSO REVALIDADO NA PUC DE SÃO PAULO

ADVOGADO
FORMADO PELA FACULDADE DE DIREITO DE B.P.- ATUAL UNIVERS. SÃO FRANCISCO-USF

SOCIÓLOGO
FORMADO PELA ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLITICA DE SÃO PAULO

MESTRE EM CIÊNCIAS SOCIAIS
ESCOLA PÓS-GRADUADA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - INSTITUIÇÃO COMPLEMENTAR DA USP

DOUTOR EM PSICOLOGIA
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

PSICANALISTA DIDATA     
CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM PSICANÁLISE E PELA SOCIEDADE DE PSICANÁLISE INTEGRAL

PROFESSOR UNIVERSITÁRIO
CURSOS DE GRADUAÇÃO, PÓS-GRADUAÇÃO, MESTRADO E  DOUTORADO, NAS ÁREAS DE SOCIOLOGIA, PSICOLOGIA, PSICOPEDAGOGIA E METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
PRINCIPAIS ATIVIDADES NO MAGISTÉRIO SUPERIOR
PROFESSOR TITULAR NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO NA ÁREA DA PSICOLOGIA SOCIOLOGIA PSICOPEDAGOGIA E METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
 ESCRITOR    MEMBRO  DA  UNIÃO  BRASILEIRA DE ESCRITORES - UBE
PRINCIPAIS CARGOS EXERCIDOS
FUNDADOR E PRESIDENTE DA SOCIEDADE DE PSICANÁLISE TRANSCENDENTAL
FUNDADOR E PRESIDENTE DO SINDICATO DOS PSICANALISTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO – SINPESP
MEMBRO DA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE PSICOLOGIA APLICADA
MEMBRO DA SOCIEDADE INTERAMERICANA DE PSICOLOGIA
MEMBRO CORRESPONDENTE DA SOCIEDADE MÉDICA AUSTRÍACA DE PSICOTERAPIA DE VIENA
CONGRESSISTA E PALESTRANTE EM VÁRIOS CONGRESSOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
HONRA AO MÉRITO
POR SUA CONTRIBUIÇÃO NOS CAMPOS PSICOSSOCIAL, DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO, FOI HOMENAGEADO COM VÁRIAS COMENDAS E MEDALHAS DE HONRA AO MÉRITO POR RELEVANTES SERVIÇOS PRESTADOS À SOCIEDADE BRASILEIRA E INTERNACIONAL.
 
PUBLICAÇÕES
VÁRIAS PUBLICAÇÕES EM JORNAIS, REVISTAS E LIVROS NOS CAMPOS DE SUA ATUAÇÃO PROFISSIONAL.

VIDA MAÇÔNICA 
MESTRE INSTALADO DA LOJA SIMBÓLICA DAVID IAMPOLSKY   Nº 145
GRAU 33 INSPETOR GERAL DA ORDEM
ACADÊMICO Nº 28 DA AMIL – ACADEMIA MAÇÔNICA INTERNACIONAL DE LETRAS
ACADÊMICO Nº 4 E PRESIDENTE DA APML – ACADEMIA PAULISTANA MAÇÔNICA DE LETRAS



Cadeira nº 05

Aristóteles Lacerda Júnior
Patrono: Urias Oliveira Filho

Cadeira nº 06

Patrono: Alvarenga Peixoto

Cadeira nº 07



Francisco do Egipto Lacerda

Patrono: Frei Caneca

Cadeira nº 08

Alberto Sérgio Canguçu Pierrô
Patrono: Tomás António Gonzaga

Cadeira nº 09

Patrono: Paulo Alfeu Junqueira Duarte


Cadeira nº 10

Benjamin Cimerman
Patrono: Rui Barbosa

Cadeira nº 11

Gildo Raldi

Patrono: Antonio Carlos Gomes




Nascido aos 24 dias de fevereiro de 1936 da VL, em São Paulo, Capital, no bairro da Penha onde viveu por 75 anos, dois dos quais 65 na mesma residência.


Atualmente vive no litoral sul, precisamente na Praia Grande, bairro Vila Guilhermina, desde 6 de janeiro de 2011.

Formado em Administração de Empresas e Ciências Contábeis pela Faculdade Integradas de Guarulhos – FIG -, em 1974.

Sempre voltado para os movimentos sociais e filantrópicos.

Ocupa a cadeira número 11 da Academia Paulistana Maçônica de Letras. Atualmente faz parte da diretoria ocupando o cargo de 1º tesoureiro, biênio 2011 - 2013. Foi secretário no biênio 2001 – 2003.

Além da Literatura é um estudioso em Artes Plásticas, tendo a pintura como destaque.

Aristóteles

Gildo Raldi


Aristóteles era o mais importante discípulo de Platão. Representa o aspecto científico da Academia platônica. Platão era simultaneamente poeta e pensador – Aristóteles é o tipo autêntico do homem de ciência. Mas falta-lhe a imaginação do seu grande mestre, o poder que este tinha de pensar com símbolos e de oferecer aos seus leitores um prazer puramente artístico. Aristóteles é uma natureza seca, abstrata, mas possui a profundidade, a minúcia e o juízo cuidadosamente ponderado doa autêntico sábio. No entanto, também se pode descobrir em Aristóteles alguma coisa da ironia e do humor de Sócrates, mesmo quando endurece até a sátira. Deste modo, atribui-se-lhe a seguinte frase: “Os Atenienses descobriram duas coisas: a agricultura e a redação das leis. Vivem do trabalho da terra, mas deixam as leis sem emprego.” O pensamento de Aristóteles é analítico: divide tudo nas suas partes constituintes, enquanto Platão toma sempre como ponto de partida a imagem completa. O pensamento de Aristóteles está para o pensamento platônico como uma estampa anatômica está para silhueta de um homem vivo.
Aristóteles tinha 17 anos quando se tornou aluno de Platão isto ocorreu em 637 e durante vinte anos, até a morte do mestre, pertenceu à Academia.
Cinco anos depois da morte de Platão, o sei Felipe da Macedônia convidou Aristóteles para preceptor do príncipe Alexandre, então com a idade de 13 anos. Assim, durante dois anos, o grande filósofo pode exercer influência sobre o excepcional jovem a quem a posteridade ia pôr o nome de Grande. O jovem príncipe revelou desde muito cedo um verdadeiro amor pela cultura grega, amor de que Aristóteles deve ter sido o instigador.
Em 355 Alexandre subiu ao trono da Macedônia. Nesse mesmo ano Aristóteles regressou a Atenas, onde fundou uma escola filosófica. Esta estava situada muito perto de um campo de jogos chamada Liceu e ainda hoje achamos a forma latina desta designação (liceum “liceu”) no nome de certas escolas: Trabalhava-se intensamente, não só nos diversos domínios da filosofia, mas também no das outras ciências: a grandeza de Aristóteles é devida, em grande parte, ao seu excepcional domínio de todas as ciências da sua época.
No domínio filosófico, Aristóteles estava imbuído da doutrina platônica. O seu pensamento conservou o fundo desta doutrina, mas deu-lhe uma forma mais acessível.
Platão considerava as idéias quase como seres superiores e independentes que viviam num mundo diferente do dos sentidos. Aristóteles coloca as idéias no mundo sensível e afirma que elas habitam em cada coisa, tal como um artista habita o bloco de mármore de eu faz uma obra-prima.
A grandeza da filosofia de Aristóteles não assenta na metafísica, mas na lógica. Sócrates e Platão ocuparam-se bastante de pesquisas lógicas e, sobretudo, com o problema de encontrar conceitos e regas exatas para o pensamento. No entanto, foi Aristóteles o primeiro a sistematizar a lógica, criando assim um auxiliar intelectual precioso. Deu aos pensadores, aos oradores e aos escritores o meio de distinguirem as conclusões falsas das exatas. Na Idade Média os seus escritos sobre a lógica foram os manuais mais importantes usados nas universidades, sobretudo na forma que lhes foi dada pelo pensador português Pedro Hispano, o famoso Papa João XXI. A lógica de Aristóteles foi igualmente importante para a cultura maometana. Nos outros domínios da ciência, a força de Aristóteles assenta, por um lado, na minúcia dos seus métodos de pesquisa e, por outro, na sua habilidade em ordenar os fenômenos e em tirar deles uma síntese; ele mostra quais as leis a que obedecem os fenômenos terrestres e explica a sua interdependência.
Foi um trabalho de paciência o inculcar nos seus alunos as regras da experimentação científica, assim como ensiná-las a observarem os insetos ou os vermes de um ponto de vista científico, ou a examinarem as entranhas dos animais sem sentir repugnância. Aristóteles repetia constantemente aos seus estudantes que tudo na natureza, mesmo a coisa mais insignificante, é, por si só, uma pequena maravilha.
Aristóteles foi o primeiro a abrir-nos as portas do mundo animal: divide-o em vertebrados e invertebrados, por seu turno, dividido em mamíferos, pássaros, peixes, répteis e anfíbios. Sabe que a baleia não é um peixe e que o morcego não é um pássaro, mas que ambos são mamíferos.
Aristóteles revela uma modéstia muito simpática.
Escusado será dizer que os métodos científicos de Aristóteles, por muito rigorosos fossem para sua época, não poderiam suportar a comparação com os métodos da ciência moderna. Aristóteles pôde, durante doze anos, trabalhar no Liceu numa paz absoluta. Mas, quando da morte de Alexandre, em 323 a.C., desencadeou-se uma guerra de libertação entre os Gregos e os Macedônios, que dominavam na Grécia desde a época de Felipe. As relações de Aristóteles com a casa da Macedônia já antes o tinha tornado suspeito aos olhos dos ”amigos da liberdade”, os quais começaram então a insinuar que o Liceu era um centro de espionagem macedônia. Aplicou-se a Aristóteles o método tradicional e acabou por ser acusado de “Impiedade”. Mas antes que pronunciada uma condenação à morte, o filósofo voltou às costas a Atenas com estas palavras: “Os Atenienses não cometerão, pela segunda vez, um malefício contra a filosofia”. Encontrou refúgio na Eubeia, onde morreu no ano seguinte, com a idade de 62 anos.
Aristóteles fez mais pela civilização do que qualquer outro sábio. Quinze séculos depois da sua morte, um dos maiores espíritos da Idade Média ainda o designa por “mestre de todas as ciências”.
Aristóteles foi o homem que deu à ciência o seu lugar de honra deve-o ela, em grande parte, aos métodos de pesquisa que ele criou. Constituiu os seus métodos de investigação sobre a base sólida da investigação concreta.

Fonte consultada: História Universal – Grécia Imortal, autor Carl Grimberg, ano 1989.

23/02/2005

A Morte de Jesus - A análise e inimaginável de um milagre

Gildo Raldi


Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso, portanto escrever sem presunção a respeito de morte como aquela.
Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra. O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas.
E o faz com a decisão de um clínico. O suor sangue, ou “hematidrose”, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais. Para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo.
O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus.
Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sindério hebráico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurado romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus.
Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.
Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage a um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea. Calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue. Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de cacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).
Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado.
Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da cruz; pés uns cinquenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o calvário.
Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, frequentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas.
Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega e lhe esfola o dorso.
Sobre o calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata.
Cada fio de tecido adere à carne viva; ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas.
Com uma broca, e feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos.
Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apóiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira.
Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.
Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro.
A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência.
Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha.
A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas. O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; consequentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera.
As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor. Pregam-lhes os pés. Ao meio dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir.
Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, as do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em (ciântico/ digo cianítico).
Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora da órbita. Mas o que aconteceu? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços.
Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.
Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.
Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável! Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento:
“Meus Jesus, meu Jesus, porque me abandonastes?”
Jesus grita: “Tudo está consumado!”. Em seguida um grande brado diz:
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”.
E morre... Em meu lugar... E no seu!
Que o G.:A.:D,: Vi a todos ilumine e guarde.

Texto transcrito a internet via e-mail

São Paulo, 165 de abril de 2001.


texto do acadêmico Gildo Raldi

“Se queres que as flores do teu jardim não morram,
abra o teu coração.”
Entre sem bater                            Abertura Fraterna


A porta do coração não deve ser jamais fechada à chave, mas apenas ficar assim: meio cerrada com um letreiro bem visível: Entre sem Bater.
Deixe entrar sem bater, meu caro amigo, os que morrem de frio mais por falta de amor do que de roupa.
Deixe entrar sem bater os que perderam rumo nos trilhos complicados da existência, talvez achem no céu de seu abraço a alegria de viver.
Deixe entrar sem bater os que têm fome mais de carinho do que de pão e reparta com eles sua vida que vale muito mais que o seu dinheiro.
Deixe entrar sem bater os que chegam a pé empoeirados e cansados porque a passagem do destino era cara demais e ninguém lhe pagou um bilhete de terceira classe no trem da felicidade.
Deixe entrar sem bater os enjeitados nos princípios: filhos de mães solteiras, os filhos do prazer criminoso e egoísta, deixe entrar os enjeitados no fim: os velhos e os velhinhos, que deram tudo de si, que perderam as pétalas da vida em benefício dos frutos, e agora são deixados para murchar nos fundos dos asilos.
Deixe entrar sem bater os que nasceram a contragosto porque a pílula falhou, e foram recebidos na existência porque não havia outro jeito.
Deixe entrar os esquecidos por não poderem mais fazer carinhos porque ficaram grossas suas mãos com calos e feridas do trabalho que agora sua carícia parece que machuca a face que os rejeita.
Deixe entrar como se a casa fosse deles os que não tiveram tempo de ser crianças porque a vida lhes pôs uma enxada nas mãos quando, devia por nelas um brinquedo os que nunca tiveram sorrisos em seus lábios porque a lágrima chegava primeiro, entrando-lhes pelos cantos da boca estragando com o sal o doce da alegria.
Deixe entrar todos estes, sem temer que falte espaço, porque no coração cristão sempre cabe mais um até, mais mil.
E depois que estiver, a sala de seu peito lotada de infelizes, aleijados e famintos, você vai ter amigo, a maior das surpresas ao ver que a face torturada de tantos desgraçados se transforme de repente no rosto luminoso e sorridente de Jesus falando assim para vocês:

“Meu caro amigo, agora é a sua vez:
entre você também.
Pode entrar sem bater. A casa é sua.
O céu é todo seu.”

Gildo Raldi
da loja Phoenix do Leste Nº 451
São Paulo, 16 de abril de 1998.

Hospital do Senhor

Gildo Raldi


Fui ao hospital do Senhor para fazer um check-up e constatei que estava doente.
Quando Jesus mediu a minha pressão, verificou que estava baixa de ternura.
Ao medir a temperatura, o termômetro registrou 40 graus de egoísmo.
Fiz um eletrocardiograma e foi diagnosticado que eu necessitava de uma ponte de amor, pois minhas veias estavam bloqueadas por não abastecer meu coração vazio.
Ortopedicamente tinha dificuldade de andar lado a lado e não conseguia abraçar os irmãos por ter fraturado o braço ao tropeçar na minha vaidade.
Tinha miopia, constatada por não enxergar além das aparências.
Queixei-me de não poder ouvi-lo, então o diagnóstico foi de bloqueio em decorrência das palavras vazias do dia-a-dia.
Obrigado, Senhor, por não ter custado nada a consulta, pela sua grande misericórdia, mas prometo que, após ser medicado e receber alta do hospital, somente usar homeopatia, pelos remédios naturais que me indicou e estão no receituário do Evangelho de Jesus Cristo.
Vou tomar, ao levantar, chá de Obrigado Senhor. Ao entrar no trabalho uma colher de sopa de Bom Dia Irmão.  E, de hora em hora, um comprimido de Paciência, com meio copo de Humanidade e de Humildade.
Ah! Senhor, ao chegar em casa, vou tomar uma injeção de Amor e, ao deitar, duas cápsulas de Consciência Tranquila.
Assim, tenho certeza, não ficarei mais doente. Prometo prolongar esse tratamento preventivo por toda a minha vida, para que, quando me chamar, seja por morte natural.
Obrigado Senhor e perdoe-me por ter tomado seu tempo.

Discurso de posse do Acadêmico Gildo Raldi

Prezados irmãos
Prezadas Cunhadas e Sobrinhos
Minhas Senhoras e Meus Senhores

Porque:

A música de Carlos Gomes, de temática brasileira e estilo italiano, inspirado basicamente nas óperas de Giuseppe Verdi, ultrapassou as fronteiras do Brasil e triunfou junto ao povo europeu.

Na tenra idade, estudou música com o pai e começou a fazer sucesso em São Paulo com o Hino Acadêmico. Continuou os estudos no conservatório do Rio de Janeiro, onde foram apresentadas as suas primeiras óperas: A Noite do Castelo e Joana Flandres.

Estudou em Milão com o maestro Lauro Rossi e diplomou-se em 1986. Após quatro anos faz estréia no maior teatro lírico do mundo, La Scala de Milão. Uma de suas principais obras, que abriria as portas do mundo musical europeu e da fama, O Guarani foi recebido com entusiásticos aplausos pelo novo e pela crítica, chegando a provocar a seguinte exclamação de Giuseppe Verdi: “Este moço começa onde eu termino”.

O sucesso de Guarani repetiu-se no Brasil, no 54º (quinquagésimo quarto) aniversário do imperador, que confere ao compositor a Comenda da Ordem da Rosa. D. Pedro II ofereceu-lhe uma bolsa para iniciar a composição da Fosca, melodrama em quatro atos, que fora mal recebido pelo público e pela crítica, essa viria a ser considerada mais tarde como a mais importante de suas obras.

Carlos Gomes compôs ainda Salvatore Rosa, Maria Tudor, O Escravo e o Condor – esta última - estreou na Scala, teve uma aceitação plena e foi representada doze vezes consecutivas.

No teatro lírico do Rio foi encenado o poema sinfônico-vocal Colombo, sendo acolhido com frieza pelo público, que esperava “uma nova ópera de Carlos Gomes” e, no entanto, na opinião de Salvatore Ruperti, é a criação mais perfeita que o genial artista brasileiro deu ao mundo musical.

Antonio Carlos Gomes, ilustre e famoso maestro, honrou e dignificou o nome do Brasil com sua Arte.

Por sua alta virtuosidade foi que escolhi Antonio Carlos Gomes para ser meu Patrono na Academia Paulistana Maçônica de Letras, onde ocupo a cadeira número onze.

São Paulo, 3 de outubro de 1997.

Cadeira nº 12


Mário Azevedo Alexandre

Patrono: José Bonifácio de Andrade e Silva


Natural de São Vicente/SP onde reside, bacharel em Relações Públicas e Direito, Contabilista, Professor, Pós graduado em Metodologia e Didática do Ensino Superior. Endereço – Rua Lincoln Feliciano da Silva, 38, Jardim Independencia, São Vicente/SP CEP 11.380-390. e-mail: ct.mario@litoral.com.br


Livros
Renascer de um sonho (poesias), São Vicente, pétala do Oriente (haicai), Crônicas recolhidas e escolhidas (crônicas) e O futebol na minha vida (crônicas).
Medalhas e condecorações:
· Medalha de mérito cultural D Almeida Vitor em Brasilia.
· Medalha de honra ao mérito da Associação de Poetas e Escritores da Baixada Santista
· Comenda da Academia Brasileira de Artes, Cultura e História em São Paulo.
· Voto de congratulação pela Câmara Municipal de São Vicente/SP
· Medalha de mérito cultural da ARLS Amor e Silêncio 340
Academias e Associações
· Sócio fundador da APEBS – Associação dos Poetas e Escritores da Baixada Santista.
· Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente, patrono Carlos Drummond de Andrade.
· Academico de Classe da Academia Internazionali de Artes em Régio Calábria, na Itália.
·Titular da cadeira 12 da Academia Paulistana Maçonica de Letras, patrono José Bonifácio de Andrada e Silva.
·Titular da Academia Panamericana de Letras Maçõnicas, patrono Getúlio Vargas.
·Titular da Cadeira 122 do Instituto Histórico e Geográfico de Santos, patrono Rui Ribeiro Couto.
· Sócio efetivo da União Brasileira de Escritores – UBE
· Fundador da Academia Maçônica Internacional de Letras.
· Titular da cadeira 23 da Academia Santista de Letras, patrono Ranulpho Prata.
· Titular da cadeira 06 da Academia Vicentina de Letras Artes e Ofícios, patrono padre Waldemar do Vale Martins..
Vida profissional
· Proprietário de escritório de contabilidade em Santos/SP há mais de 20 anos.
· Professor de literatura brasileira.
Prêmios e medalhas
· Detentor de mais de uma centena de prêmios e medalhas em concursos literários de poesias, contos, crônicas, haicai, ensaios literários, etc.
· Prêmio em concursos literários na Itália e Portugal
Palestras
· Instituto Histórico e Geográfico de Santos e São Vicente e outras Academias
quando solicitado.

SUSPENSE NO PAQUETÁ

Mário Azevedo Alexandre


O dia estava lindo, um verdadeiro dia de verão, muito calor, eu caminhava pela Rua Dr. Cochrane, passando pelo Mercado e observando as casas e construções antigas e algumas mal conservadas, muitos indigentes e maltrapilhos pelas calçadas pedindo auxílio, enquanto algumas crianças jogavam bola na calçada de uma firma recém fechada.

Olhando de um lado para outro, diziam que o local era perigoso e os bandidos assaltavam mesmo os pedestres, de fato é um lugar, não muito recomendado, principalmente à noite, porém como era de dia, continuei a caminhada, e logo estava de frente ao grande arco com dizeres em latim In pace in idipsum dormiam et requiescam “, que traduzindo Descansem em paz os que dormem eternamente, estava de frente ao Cemitério do Paquetá.

Entrei sozinho naquele ambiente lúgubre e frio, talvez nem o canto dos pássaros aliviavam aquele silencio, apenas vi um gato preto, sentado numa sepultura, olhando para mim, com olhares suspeitos, fui andando, olhando para os lados, o sol penetrava por entre as arvores e jazigos enormes, anjos e arcanjos, nenhuma alma viva naquele cemitério, um silencio que dava medo, quando ouvi umas vozes, um tanto rouca, aproximei-me e confesso que tremi um pouco, parecia que as vozes declamavam versos, parei e fiquei ouvindo aquele, não sei se era um lamento ou uma forma de se expressar, mas confesso que era lindo, palavras soltas ao vento e versos rimados, mais adiante novamente belos versos se diluíam no ar com certa melancolia.

De repente um silencio, caminhei mais um pouco, alguns metros depois, o mesmo gato preto atravessou na minha frente, ouvi vozes novamente, parecia alguém fazendo um discurso, falava de democracia, de ética e menos corrupção, dizia ser político e sua maior vontade era fazer de Santos uma cidade grande, com mais valores, e um povo digno de seus governantes, não fazia promessas, até estranhei, ouvindo um politico não prometer nada, mas ouvi atentamente seu discurso simples e objetivo.

A voz foi sumindo, o sol já se escondendo e eu naquele ambiente solitário, apenas com os mortos, que transmitiam algumas mensagens, que não soube definir bem o que representava, caminhando por entre as sepulturas, algumas enormes, não ouvi vozes dessa vez, apenas numa sepultura uma moldura branca, e aos poucos um pincel deslizava sobre a tela, com cores vivas, foi desenhando algo fantástico, como se fosse um pincel mágico, com traços marcantes, observava bem os limites que um artista tem, olhando para trás, vi que o gato preto, me acompanhava, com olhos grandes, observava aquele painel transformar-se em um lindo quadro.

Creio que eu estava deslumbrado naquele espaço, onde não há vidas, apenas sepulturas, e boas lembranças de entes queridos, será que eles transmitem algumas mensagens ? depois de mortos; o espírito não fala, talvez nem Freud explica, ou mesmo o espiritismo tenha uma resposta para tal.

Já passava as horas e achei por bem ir embora, naquele momento em que estive lá, nenhuma alma viva apareceu, e para minha surpresa, ao sair o porteiro me cumprimentou e perguntou se eu gostei do cemitério, disse ser muito bonito e grandioso, você chegou a visitar a sepultura de Martins Fontes, Vicente de Carvalho, Mario Covas, Benedito Calixto, Joaquim Xavier da Silveira, Quintino de Lacerda, Paulo Gonçalves, Cleóbulo Amazonas Duarte, Fabio Montenegro, Francisco Martins dos Santos e Julio Ribeiro são pessoas importantes de nossa região, e segundo a lenda, dizem que as pessoas iluminadas conseguem ouvir suas vozes e até ver molduras sendo pintadas por Benedito Calixto.

Agradeci ao porteiro e sai feliz daquele cemitério, que para mim era um reduto de gênios da literatura, pintura, política, educadores, etc. e sai mais feliz ainda em saber pelo porteiro, que sou uma pessoa iluminada....

Caminhando pela Rua Dr. Cochrane, fiquei deslumbrado em ter visto a sepultura de Fabio Montenegro, que em nossa Academia está bem representada pelo acadêmico brilhante Peilton Sena, que muito honra o seu patrono, com suas poesias e performances, mostrando a poesia viva e atuante nos dias atuais.


MARIO AZEVEDO ALEXANDRE, nasceu em São Vicente, onde reside, pertence a várias entidades culturais da região, diretor da Academia Paulistana Maçônica de Letras, em São Paulo, autor dos livros “Renascer de um sonho” (poesias) “São Vicente, pétala do Oriente” (haicai), “Crônicas Recolhidas e Escolhidas” e “ O futebol na minha vida” (crônicas), atualmente tesoureiro da Academia Santista de Letras.


Cadeira nº 13

Erasmo Figueira Chaves
Patrono: Joaquim Gonçalves Lêdo

Pós-graduado em Filosofia da Educação e Teologia – Princeton, USA - Sociologia - Administração - Educação Física, no Inst.Técnico da Y.M.C.A. em Montevidéu- Uruguai. Fala e traduz fluentemente, espanhol, inglês, português. Cursou a Escola Superior de Guerra. Adesguiano. Nasceu na cidade do Rio de Janeiro.
É casado com Beatriz Sylvia Areco Chaves, professora. Tem três filhos: Sylvia Marta Tomanick, arquiteta; Susana Alice, professora de idiomas e Álvaro Roberto, economista dedicado à informática e software. Todos Mackenzistas. Tem três netos: Tales de 16 anos, Arthur de 8 anos e Vinícius de 5 anos. Reside no Condomínio São João, no Caí, em Cabreúva, SP.Cx.Postal 22. cep:13315-000 - Cabreúva - São Paulo.
Durante a sua vida desenvolveu destacadas atividades culturais, educacionais e administrativas no campo internacional, ajudando a infância e juventude. Primeiramente, como Secretário da Associação Cristã de Moços – Diretor do Dep. Cultural da A.C.M. (YMCA) do Rio de Janeiro, depois como Diretor do Dep. De Moços, da A.C.M. de São Paulo. Posteriormente, como Diretor-Secretário Geral da Y.M.C.A., portuguesa, Secretário Fraterno Internacional, tendo atuado à frente da recuperação do Movimento da A.C.M., em Portugal, o qual deixou com profusa e qualificada liderança local, depois de 14 anos de profícuo trabalho de reconstrução.
Por períodos, lecionou e treinou líderes e voluntários, no Brasil e em Portugal.
Posteriormente, de regresso ao Brasil, foi representante da Cobec, Cia, Brasileira de Entrepostos e Comércio, a primeira Trading brasileira, de envergadura mundial, estatal composta pelo Banco do Brasil e outros bancos e, entidades financeiras governamentais ou privadas. Para esta entidade fundou e dirigiu, durante vários anos, como seu representante, os escritórios de Buenos Aires e Montevidéu, cujos resultados práticos foram dos mais profícuos e positivos no histórico da Cobec. Na realidade, foram esses passos iniciais muito importantes, coordenados pela política oficial do Brasil, posta em prática pelo Banco do Brasil, Cobec e Ministério de Relações Exteriores, em direção à realidade atual do pujante Mercosul. Fundou posteriormente, a Ipitrade do Ecuador, e a dirigiu localmente por 3 anos. Quando presidente do Rotary Clube São Paulo Oeste, fundou o Rotary Clube da Lapa, hoje um dos mais dinâmicos e representativos clubes do distrito rotário.
Foi diretor-gerente, da Câmara Argentino-Brasileira de Comércio.
Participou de inúmeros seminários, palestras, Congressos, no Brasil e no exterior. Co-fundador da Loja Maçônica Luz de Luxor. e fundador da Loja Urbi et Orbi, universitária.

Participou de extensas e repetidas viagens e congressos, na Europa, EUA, América Latina, África e Oriente. Autor da pesquisa e livro resgatando a memória do grande educador Cesário Motta – Paladino da Educação, que à solicitação da Biblioteca do Congresso americano em Washington, consta agora do seu acervo. Coordenou algumas publicações e 3 Antologias para a APML, de que foi seu presidente por dois períodos consecutivos. Participa como “colunista” da excelente publicação eletrônica semanal www.itu.com.br.
É membro de várias entidades culturais, cívicas ou educacionais, com participação ativa, entre elas, a Academia Ituana de Letras, Academia Pan Americana de Letras, Presidente por dois períodos consecutivos da Academia Paulistana Maçônica de Letras, Academia Maçônica Internacional de Letras (AMIL) da qual é seu atual presidente, Secretaria de Cultura da Glesp, para a qual contribuiu com várias publicações incluiundo duas Antologias, Rotary Clube São Paulo Oeste, do qual foi seu presidente no periodo 92/93, depois membro do Club de Itu, Casa do Poeta, Associação Cristã de Moços, Sociedade Cabreuvana de Cultura, da qual é seu presidente e fundador; é Associado do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba, tendo como patrono Gonçalves Ledo. Membro da Secretaria de Cultura da GLESP, é grau 33 da Maçonaria do Brasil. Agraciado com a Comenda do Mérito Cultural, da Sociedade Brasileira de Heráldica, Cultural e Educacional, reconhecida oficialmente pelo Ministério da Educação Nacional, entre outras importantes comendas
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