Qual o valor social e moral de uma academia de letras ?

Qual o valor social e moral de uma academia de letras ?

JOSÉ SLINGER

Encontrei uma resposta na manifestação do eminente Desembargador José Renato Nalini do TJ/SP, presidente da Academia Paulista de Letras, ensina o mestre: “Seu propósito é cultivar o idioma, estimular a leitura e a escrita”.
Expondo com sua nobre alma de jurista e intelectual as dificuldades, da confraria que preside, prossegue : “Como toda instituição devotada à cultura enfrentou vicissitudes.”
O Brasil, diz, “não é campeão no ranking de leitores, e apesar das dificuldades, mesmo assim a Academia persiste, e pode ser considerado um milagre sua subsistência nesta centúria turbulenta “.
“As academias podem servir de incubadora às elucubrações daqueles que têm disponibilidade e vocação para pensar “
E pontifica: “O acadêmico é livre para pensar. Não está jungido a competir por reconhecimento, que este já se deu quando eleito para a falácia da imortalidade...”.
Tais afirmações nos fortalecem e nos entusiasma no caminho do conhecimento do coração humano.
Cumpre colocar nossos escritos simples, com simplicidade, os ordinários com atrativo e os grandes com nobreza.
Membros de uma sociedade complexa e multirracial é também nossa responsabilidade, dentro das nossas limitações, dizer presente na grande batalha pela regeneração dos costumes, a grande luta para diminuir a dor dos que sofrem, a disponibilidade de estar presente e diminuir as carências.