Posse do Presidente Benedito Cabral

A Academia Paulistana Maçônica de Letras realizou sessão solene de posse do Presidente Benedito Cabral, no dia 16 de julho, às 10 horas, na Avenida Paulista, 2001 - 13º andar, em São Paulo.
Almoço de Confraternização no Restaurante Picchi, Rua Oscar Freire, 533.

Posse Novos Acadêmicos

Álbum de Fotos do evento em comemoração aos 17 anos de fundação da Academia Paulistana Maçônica de Letras e da posse dos acadêmicos Luiz Flávio Borges D'Urso e José Maria Dias Neto.
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quarta-feira, 1 de julho de 2009

O ABORTO E A MAÇONARIA


Ariel Mariano

Dentre tantas temáticas interessantes e pertinentes para discussão em Loja, cremos ser a questão do aborto, a favor ou contra, muito propicia e mesmo fascinante.
Para tanto, poderemos deixar em segundo plano, os aspectos puramente legais a fim de que possamos nos ater mais especificamente às áreas filosóficas, de moral e ética, e também transcendentais, mais afetas a nosso meio.
Temos entre outros princípios doutrinários, o de respeito à vida.
Igualmente, não menos importante, os direito à liberdade e individualidade.
Cremos também no principio Criador, num ser ou entidade superior e por extensão, na imortalidade da alma.
Este artigo não tem a pretensão do estabelecimento de dogmas, ou uma “receita” em tal área tão complexa, mas apenas a de suscitar a dialética. Seria, portanto, muito oportuno, um debate na Oficina, visando identificação do posicionamento de cada nobre Irmão.
Assim, neste espaço, vamos tão somente, apresentar alguns aspectos objetivando propiciar trilhas para tão fascinante questão.
Quando identificamos que todos têm direito à vida, precisamos estabelecer na verdade, certos parâmetros para tal.
De quais vidas estão-se falando? De todas elas, de todos os seres vivos? De todos os animais? De todas as plantas? Dos microorganismos e mesmo bactérias? Presumivelmente não. Estabelecemos como área limite, a vida dos seres humanos.
Assim, por excelência, não somos contrários ao abate dos animais, para satisfação de nossas necessidades fisiológicas, mesmo aquelas consideradas exageradas. Igualmente com relação às plantas e cereais as quais ingerimos sem o menor constrangimento.
A maioria de nós não hesitaria em exterminar qualquer bactéria que nos impusesse sofrimento e mesmo a morte.
É certo que nos tempos atuais, os seres humanos de caráter mais elevado, mais altruístico, entendendo melhor a cadeia da vida terrena, criticam os exageros praticados pela humanidade; alguma coisa tem logrado êxito neste sentido, mas falta muito mesmo para atingirmos um grau de civilidade mais racional e defensável à luz da posteridade.
Vale lembrar ainda que de acordo com as últimas pesquisas científicas, o grau de proximidade de nosso código genético com os chipanzés e camundongos ultrapassam noventa e cinco por cento, mas trata-se aí de outra e perigosa área de analise.
Então em nossas hostes, poderíamos simplificar tal assertiva, restringindo tal ideal, pelo menos por hora, concernente a vida dos seres humanos.
Ultrapassada tal etapa, temos outra questão igualmente delicada. Acreditamos e pregamos o principio Criador, a imortalidade da alma; obviamente, estabelecemos que todo humano além de matéria, compõe-se também de espírito, ou alma como apregoam muitos.
Quando surge a alma nos seres humanos? No momento da concepção? Depois que o feto é formado? Quando nasce efetivamente, ou algum tempo depois do nascimento?
A identificação da existência da alma, não é de hoje, mas já pertencente há muitas culturas antigas. Por exemplo, em Ilíada, de Homero, há várias citações quando o combatente ia desta para melhor, o uso da expressão: - “escapou-lhe a alma”.
Poder-se-ia inferir inclusive, que uma vida, só poderia receber tal identificação, quando estivesse completa, isto é, corpo e alma.
Talvez resida aí, uma sub-temática, interessante para os Irmãos debaterem, notadamente aqueles mais espiritualistas que crêem inclusive na chamada “reencarnação”. Quando eles chegam de outro plano e se incorporam aos seres? Durante a gestação? Antes? Depois?
Certamente nenhum de nós poderia responder conclusivamente a tão difícil argüição, mas ao menos poderá suscitar interessante questionamento.
Se, contudo formos mais pragmáticos, poder-se-ia observar, substancial diferença entre os seres humanos e todas as outras demais espécies. Consiste, justamente, em nossa capacidade intelectual. Em que pese que outros seres vivos, também a detém, são tão substanciais as diferenças, que poderemos com assegurado grau de certeza, estabelecer esta linha limite.
Nosso cérebro propicia um grau de intelectualidade, que permite, não só o uso de ferramentas, mas de alta tecnologia, na física, química, matemática, astronomia, nas artes, e as demais áreas de conhecimento que não temos pares aqui neste planeta, muito embora, outros seres poderiam por em dúvida os benefícios gerais de tal intelectualização já que põe em risco não só a própria sobrevivência dos seres humanos, mas de todas as espécies no planeta, tal sua sanha predatória, homicida e desrespeitosa com o planeta, mas isto é outra história.
Então se podermos concluir com certo grau de segurança que o direito inalienável á vida é restrito aos seres humanos, em função de seu cérebro, por inferência, seria justo de supor que apenas quando tais seres estejam dotados de cérebros com capacidade elementar de processamento é que se pode pressupor que sejam humanos numa concepção mais ampla.
Como resultado de tais assertivas, a questão do direito à vida, e neste caso, da tratativa da legalidade do aborto, poderia ser restrita à quando o ser nascente fosse já dotado de cérebro e não no momento da concepção.
De acordo com as pesquisas médicas a respeito, as atividades cerebrais, tais como a concebem, ocorrem a partir do sexto mês de gravidez. Nessas condições, sob a plataforma aqui identificada, seria defensável a realização do aborto até aquele período.
Temos a considerar também que no passado, na maioria das culturas, a prática do aborto era livre. Tanto assim que, por exemplo, nas Escrituras, tão pródiga no estabelecimento de normas de conduta, alimentação etc., não há nenhuma menção à prática do aborto. Igualmente nos chamados Evangelhos.
De fato a postura da Igreja contra o aborto, no caso do feto já evoluído, só ocorreu em fins do século XIX.
Já para os protestantes, igualmente cristãos, a prática do aborto, foi combatida, mesmo quando se colocava em risco de vida a parturiente.
Se por um lado, temos que ao ser nascente deve haver o sagrado direito à vida, não menos verdade o direito a liberdade e o livre-arbítrio. Neste caso, não cabe a mulher o direito ou não de realizar o aborto, em condições higiênicas saudáveis, assegurado que o feto não tenha mais de seis meses de gestação?
Vale lembrar que o dever seguinte que pouca gente considera, reside no “a posteriori”. Afinal todo mundo tem uma mãe, mas muitos não têm um pai. Em geral o fardo da subsistência e educação da criança, na vacância, quase sempre recai sobre a mãe, na maior parte das culturas conhecidas.
Também poderia ser considerado, medidas mais eficazes que contribuíssem para diminuir a incidência de abortos de um modo geral. O controle da natalidade resultaria um razoável passo, visando à diminuição de tais aflições, em que pese o posicionamento da Igreja Católica contra, mas deve-se observar que o “depois”, fica por conta das mães e não da instituição, pois afinal, não se tem conhecimento que padres possam ovular, engravidar ou que sejam parturientes. Tal hipocrisia é que muitas vezes tende a arrastar a humanidade para trás.
Ainda assim, reconhecemos que tal temática embora apaixonante, é extremamente complexa e, portanto, mais do que nunca, ser ideal como tema de debates no templo que concebemos ser o da sabedoria.
Em tais condições, tal dialética pode contribuir favoravelmente durante os percalços que a nós próprios e a nossos entes queridos o destino possa reservar e mais que isso, no estabelecimento de um posicionamento da Maçonaria a respeito, muito pródiga nos dias atuais em discussões sobre festas de confraternização, ou se tal ritual diz isso ou aquilo, que afinal são interessantes e importantes, mas menores em relação aos compromissos que temos com a sociedade que nos cerca e com o mundo que pretendemos legar aos nossos descendentes...

2 comentários:

  1. Olá há 8 anos atrás tive uma relaçao com um membro da maconico, sendo que ele me engravidou querendo, de proposito sem eu saber, eu abortei, porque ele era casado, desde entao me apareceu miomas, a cada vez que que iria fazer uma ulta aparecia um, e ainda fiquei com muitos problemas de saude, minha pergunta é: a maçonaria castiga?? sendo o filho de um maçon estou sendo castigada pelo aborto?? a 8 anos me pergunto a mesma coisa. Queria acabar com isso. Obrigado

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  2. JESUS CRISTO LIVRA A FAMILIA TERRENA DO MAL DO ABORTO COM O PODER DA FÉ: (ES.57.2) – (LE.6.1) – Há um mal que vi debaixo do sol, e que pesa sobre os homens: (DT.13.11) – E todo o Israel ouvirá e temerá, e não se tornará a praticar maldade como esta no meio de ti; (JR.15.5) – pois quem compadeceria de ti, ó Jerusalém? (LE.5.18) – Eis o que eu vi: (EC.25.26) – Toda a malicia é leve em comparação da malicia da mulher, sobre ela caia a sorte dos pecadores: (ÊX.32.31) – Ora, o povo cometeu grande pecado, fazendo para si deuses de ouro: (SL.57.2) – Clamarei ao Deus Altíssimo, ao Deus que por mim tudo executa: (LM.2.20) – Vê, Senhor, e considera a quem fizeste assim! Hão de as mulheres comer o fruto do seu carinho? Ou se matará no santuário do Senhor, o sacerdote e o profeta? (JÓ.10.18) porque, pois, me tiraste da madre? Ah! Se eu morresse antes que olhos nenhuns me vissem; (JÓ.81.16) – ou, como um aborto oculto, eu não existi ria, como crianças que nunca viram a luz:(JÓ.5.4)–Os seus filhos estão longe do socorro, são espezinhados as portas e não há quem os livre: (LE.8.11) – Visto como não se executa logo a sentença sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto a praticar o mal: (HC.2.2) – O Senhor me respondeu e disse: (IS.7.7.) – Isto não subsistirá nem tampouco acontecerá: (ÊX.23.26) – Na tua terra não haverá mulher que aborte, completarei o numero dos teus dias; (1CO.15.45) – pois assim está escrito:(AR.916.64)
    (Na pagina 156 da Bibliogênese: São 973 letras e 56 sinais que revelam isto):
    Eu sou o Espírito do Senhor Deus, do vosso Pai Eterno, que testei as almas dos filhos de Adão e Eva na minha Lei, e que hoje diz a verdade aos Homens e as Mulheres, na ação de um Santo Profeta que crê, ama, luta e tem falado por mim: Escutai, entendei, amai e lutai; pois haverá bom futuro no Homem que se faz filho do amor, e que se levanta como esse Ser Espiritual iluminado, como o Cristo: Agora existe outro Cristo com o poder do seu Deus, e não haverá mais a malicia do diabo, nem o abominável mal do aborto; porque aqui o Filho do Homem decreta e promulga esta sentença na Santa Lei de Deus: Quem praticar o aborto na obra da criação, cometerá uma loucura e um pecado imperdoável, pois o aborto provocado será considerado como crime de morte na terra do futuro povo Cristão: Então, tanto os homens como as mulheres já passaram a ser pecadores conscientes à luz do saber de Israel, e também não poderão escapar da mão do Senhor, como execu-tores desse crime: Testemunhai que Cristo veio ensinar aos Cristãos como executar as nossas leis e estatutos, e a espiritualizar as almas das crianças, ao ler à si: O Senhor Deus provou aos Homens e às Mulheres que eu existo como o Cristo? E seguireis o nosso Espírito que não morrerá! (IL.973.56)

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