Posse do Presidente Benedito Cabral

A Academia Paulistana Maçônica de Letras realizou sessão solene de posse do Presidente Benedito Cabral, no dia 16 de julho, às 10 horas, na Avenida Paulista, 2001 - 13º andar, em São Paulo.
Almoço de Confraternização no Restaurante Picchi, Rua Oscar Freire, 533.

Posse Novos Acadêmicos

Álbum de Fotos do evento em comemoração aos 17 anos de fundação da Academia Paulistana Maçônica de Letras e da posse dos acadêmicos Luiz Flávio Borges D'Urso e José Maria Dias Neto.
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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Discurso de posse do Acadêmico Gildo Raldi

Prezados irmãos
Prezadas Cunhadas e Sobrinhos
Minhas Senhoras e Meus Senhores

Porque:

A música de Carlos Gomes, de temática brasileira e estilo italiano, inspirado basicamente nas óperas de Giuseppe Verdi, ultrapassou as fronteiras do Brasil e triunfou junto ao povo europeu.

Na tenra idade, estudou música com o pai e começou a fazer sucesso em São Paulo com o Hino Acadêmico. Continuou os estudos no conservatório do Rio de Janeiro, onde foram apresentadas as suas primeiras óperas: A Noite do Castelo e Joana Flandres.

Estudou em Milão com o maestro Lauro Rossi e diplomou-se em 1986. Após quatro anos faz estréia no maior teatro lírico do mundo, La Scala de Milão. Uma de suas principais obras, que abriria as portas do mundo musical europeu e da fama, O Guarani foi recebido com entusiásticos aplausos pelo novo e pela crítica, chegando a provocar a seguinte exclamação de Giuseppe Verdi: “Este moço começa onde eu termino”.

O sucesso de Guarani repetiu-se no Brasil, no 54º (quinquagésimo quarto) aniversário do imperador, que confere ao compositor a Comenda da Ordem da Rosa. D. Pedro II ofereceu-lhe uma bolsa para iniciar a composição da Fosca, melodrama em quatro atos, que fora mal recebido pelo público e pela crítica, essa viria a ser considerada mais tarde como a mais importante de suas obras.

Carlos Gomes compôs ainda Salvatore Rosa, Maria Tudor, O Escravo e o Condor – esta última - estreou na Scala, teve uma aceitação plena e foi representada doze vezes consecutivas.

No teatro lírico do Rio foi encenado o poema sinfônico-vocal Colombo, sendo acolhido com frieza pelo público, que esperava “uma nova ópera de Carlos Gomes” e, no entanto, na opinião de Salvatore Ruperti, é a criação mais perfeita que o genial artista brasileiro deu ao mundo musical.

Antonio Carlos Gomes, ilustre e famoso maestro, honrou e dignificou o nome do Brasil com sua Arte.

Por sua alta virtuosidade foi que escolhi Antonio Carlos Gomes para ser meu Patrono na Academia Paulistana Maçônica de Letras, onde ocupo a cadeira número onze.

São Paulo, 3 de outubro de 1997.

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