Erasmo Figueira Chaves
A verdade verdadeira,
Vem acaso à tona sem poeira,
Não à primeira, lisonjeira,
Não à segunda, sempre brejeira,
Nem à terceira, alvissareira
Sem eira nem beira,
Sem ao certo saber-se se é ambição ou é besteira,
Corrupção, engano ou mamadeira,
Irrompe de fato na derradeira
vida honrada, honesta e cimeira,
Cristalina, pura, como rosa na roseira,
Jamais se esconde na dúbia esteira da rasteira ! . . .
Perna curta, tem a mentira matreira !!! . . .
Ignorada no céu, a lisonja, é no inferno verdade inteira !!! . . .
Erasmo Figueira Chaves
Cabreúva, 31/8/2014
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