Nada avilta mais ! . . . Viver sem Norte ! . . .
Ausente de sentido ou ideal que bem se almeje.
Desafios nulos, nulos iludindo . . . nulos iludindo-se . . .
Sentimentos opacos, confundindo . . . confundindo-se
Há quem confie na sorte
e quem nem isso bafeje
Há quem de medo de morrer nada reporte
e quem sentado espere melhor morte.
Ansiarão que o porão se areje
à hora, quem sabe, no extremo corte ?
Qual memória foi aporte ?
Qual preguiça tem sentido, por melhor que se a traqueje ?
Iguaizinhos, despidos de todo porte
tenha um tido fé, sendo outro herege
Verão que dignidade não é morte.
É ação instrumental de quem erige
seu mundo, sozinho . . .
e, se obriga a fazer, mesmo sem sorte ! . . .
1981
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