Erasmo Figueira Chaves
Agradecer, agradecer, agradecer.
Quero expressar gratidão,
Advinda, aguçada com a idade
À beleza, sentimento, dimensão,
Transcendência, aos dias da mocidade,
Agradecer a
Deus, à Natureza, à Amplitude, Visão e Razão,
Com que a VIDA nos enseja maturidade
Quero agradecer de verdade
Sem afetações, trejeitos e, sem superficialidade,
sobretudo, sem zombar, escarnecer
Da origem crua, obscura, que a atual dignidade
Faz-me humildemente reconhecer
O que fui, o que sou, na autoridade
E simpleza, de quem quer saber
O que os milênios fizeram de mim, na subjetividade,
Ansioso por esclarecer, ver
Agora, já velho, a esta idade,
Legitimada pelo tempo, ao por ele passar,
O que este transmite, com a sinceridade
Conferida, a sobrepesar o que dele pensar,
Transcendências, absorvendo-as com sinceridade,
Buscando entendê-las, mesmo que em mero divagar,
O que eu era ao nascer e o que serei ao morrer,
No amanhecer dos Tempos idos e infinitos por vir,
Já que o “animal” biológico, naturalmente inculto,
sem a mínima responsabilidade e razão ao viver,
Evolutivamente afinal, transformou-se em um SER
pensante e vibrante, capaz de crescer, sentir e amar
e o “BEM COMUM” da Republica, conceber . . .
Muito embora ainda, não o possa fazer!!! . . .
Entretanto a sentir, a sentir imensamente, quero agradecer!!! . . .
Cabreúva, 15/1/2016
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