Erasmo Figueira Chaves
Letras, não são letrinhas
Da sopa das criancinhas,
Que as degustam e as adoram,
bonitinhas.
São somente e não apenas alfabeto.
LETRAS, que se entrelaçam, tentando
criar razões
Ao vasto vazio original, no então
ausentes
E ainda, na imensidão da
generalidade, não desperto intelecto.
Letras, que se consagram na
elaboração
Inspirada ou pachorrenta das ideias,
Que acaso se tornam ideais,
A subjetivamente ambicionar, a ansiar,
aspirar
A desejar ardentemente, a erigir
transcendência.
Espírito, intelectualidade latente, tão
claramente concreta,
Inteligência a fugir ao rude, rústico
e primitivo ulular, a emitir
Um som plangente, todavia berrado,
soturno, vociferador.
A visionar, a ambicionar posterior
crescimento,
A construir, milímetro a milímetro, partindo
da cegueira original,
A vislumbrar tenuemente, a edificar,
a estruturar um viver evolutivo,
A tentar explicar, a
responsabilizar-se e a responsabilizar,
A ordenar, a grafar, a legislar, a
pesquisar, a usufruir, a perguntar-se
Em Santa e cândida honesta humildade,
À latente, telúrica e escondida
sapiência universal, à relatividade científica
E humano instinto, estruturante potencial, não
evidente, mas aparente,
Sempre presente real ou subjetivamente.
Que às LETRAS caibam dizer,
ortografar, arguir, perscrutar, definir, qual
Tradução escolher, desvendar, qual
limite é limitado, qual Luz é luz do
SABER, qual saber nos faz viver? Qual
conduta é de conter?
Qual estimular? Qual “VERDADE” é verdadeira?
Qual permita-se optar por sigla do
“BEM COMUM”,
Escolher interdependência,
crescimento, BONDADE, na diversidade entre
Os seres, a buscar DIGNIDADE,
Em plenitude, amplidão e natureza, no
ansiado AMOR sonhado no
Respeito humanitário,
Qual realidade egocêntrica é
transformável? ...
Qual pensamento é adverso ao SONHO,
no qual se evolui, cresce e se
Enriquece o libertário e libertador P
E N S A R? ...
Amálgama de perguntas vitais, a
tecerem-se e a difundirem-se misteriosa
E efetivamente, em busca de
consistência e congruência evolutiva.
Intencional pretensão ou talento,
através das LETRAS, que a palavra, o
Pensamento, grafam para sempre,
geralmente com arte e literatura.
Autorizadamente
imprimem-se, obedientes às normas, às leis, à
Gramática, à legitima linguagem
popular ou literária, que as mesmas
Luminosamente arquitetaram, condicionaram,
organizaram, instituíram,
Disciplinaram, documentando, plasmando
história, fatos, constituições,
Descrições, discrições, ilustrações, interpretações,
comunhões,
Antagonismos, para a transcendência e
a eternidade, na visionária
CRENÇA, no amanhecer constante da
ESPERANÇA !!! . . .
- Erasmo Figueira Chaves
- Acadil – Cadeira nº 31
- Patrono: Cesário Motta Júnior = Cabreúva, 5/7/15
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