Erasmo Figueira Chaves
Se a Divina criação, visão plena me deu,
Para ver, perguntar, pensar, sentir, dialogar e crer,
Muito além de que o possa fazer, simplório e vulgar plebeu,
Quis por certo, fazer-me um SER, digno de se ver
Não posso então deixar de dizer,
Que ao que vejo: detesto, ao que sinto: protesto,
Na nação onde à vida cheguei, ao nascer,
Pra viver, ver, pensar sonhar, amar, conviver, no contexto
E, pior, . . . sem alcançar legítimo querer, para crer
No dourado sonho do “País do Futuro”,
Se o presente não nos deixa crescer,
Em meio ao descomunal esforço, do trabalho duro
Só “corrupção” nos rodeia o viver,
Maldição, esperança ausente, em valores
De ética, bom senso, respeito, a dignificar o SER,
Que se honra apenas e, a duras penas, nesses horrores,
Ao precatar-se da injustiça, dessas tristes verdades ao incauto ver,
Perdoando-se no íntimo, das terríveis dores ! . . .
Cabreúva, 18/12/2015
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