Erasmo Figueira Chaves
Estupidificar, embrutecer, bestializar, desperdício de tempo e de
recursos da pretensa sociologia ou “ideologia redentora” dos costumes
tradicionais já ultrapassados. Valores éticos, morais e culturais evolutivos ou
civilizadores, cumulativos dos milênios , promotores de dignidade humana,
a partir do homem Sapiens, que aparentemente pararam no tempo. Consenso
transvestido de sociologia de trazer por casa, das carentes massas,
ignotas ou bem conhecidas massas, massas de gente massa, gregariamente junta
por automatismo, raramente por
hipotética massa de indivíduos
conscientes e pensantes, massas, massas usadas, abusadas e assistidas
candidamente aos borbotões, indiscriminadamente, por espécie de vilões
calculistas do pensamento político partidário impensável, nos grotões e
mar da sub existência e sub desenvolvimento existente, no
imediatismo do bolsa família, do bolsa isto ou aquilo, dos sem terra, dos
sem casa, dos sem lar, dos sem droga ou com ela, dos sem qual ou
qualquer conteúdo ou benesse que os afaste do próprio evoluído ego e
responsável PENSAR, da dependência do populismo político calculista,
interesseiro primeiramente no voto milagreiro, do indigno atuar para o
voto alcançar, da relatada falência da pobreza de princípios estimulantes, edificantes,
de evolução efetiva congruente. Princípios
civilizadores, valorizadores, construtores de dignidade humana: o TRABALHO, A
EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO, comezinha, da mera conscientização da
necessidade e habituação do simples bom dia, boa tarde, boa noite, dá
licença, por favor, muito obrigado, desculpe, foi sem querer, posso ser –lhe
útil de alguma forma ?, atitude de solicitude, atenção, acaso
agradecimento, intercambio e diálogo em busca educada por harmonia e respeito, ou
a já mais sofisticada e exigente EDUCAÇÃO, esmerada na ciência do saber,
a virtude do entendimento e do comportamento responsável inteligente e
adequado, frente às circunstâncias. A capacidade de
PENSAR e pensar bem, fundamentadamente, no conhecimento, na
filosofia, na realidade humana da interdependência, nos fenômenos e
mistérios da existência, no soberano
ideal da República democrática do BEM COMUM, no AMOR AO PRÓXIMO, ao
semelhante ou dessemelhante, à apreciação conspícua da natureza, que só
pode advir e fluir com consciência ativa, efetividade, com a
advertência e luta digna, inteligente, por LIBERDADADE,
IGUALDADE, FRATERNIDADE.
Trilogia transcendente,
evolutiva, vivência psíquica e real de BEM COMUM, hoje tornada incomum ou
praticamente impossível, por egoísmo, cinismo, cálculo político, falsas
aparências, vantagem, (a famosa lei do Gerson) desvirtuamento, graças aos
instrumentos subliminares difusores inconsequentes da tecnologia maravilhosa ao
servil serviço das tolices primárias imediatistas,
da MÍDIA TELEVISIVA principalmente , das esdrúxulas novelas, das incoerências
primárias, do divertimento mais simplório, da rapacidade sem exigir ou
inquerir qual raciocínio ou
fundamento para o fácil sorrir, rir
e gargalhar, em busca de polpudos IBOPES populares, das ridículas
edições da vulgaridade simplória, deseducadora e ABJETA dos B.B.B., maravilhosa e
monetariamente rendosos, sem importar-se em nada com os resultados
nefastos ante uma população carente de tudo. Principalmente bom gosto, esforço
pessoal na direção correta e EDUCAÇÃO, principal e fundamentalmente EDUCAÇÃO, REAL
E IRRESTRITA, PRINCÍPIOS E VALORES da educação do caráter. Populações
ansiosas, carentes sobretudo de ESCOLA adequada pedagogicamente evoluída, provida
de condições de ensino competente por mestres vocacionados. Essa mídia Televisiva, que apenas
transmite e enfatiza o dantesco das brutalidades, o humor reles, o inóspito sensacional das mortes e mal
feitos, do tráfico e da pobreza em todos os níveis e sentidos, raramente
promove sublimidades e exigências do espírito evolutivo
transcendente, mas que na verdade pura e simples treina, condiciona
e incapacita rasteira e subliminarmente
as pessoas sujeitando-as à incapacidade
de exercício crítico construtivo,
positivo, altruístico educativo, formativo, dignificante, que não é o caso
precisamente nas pretensas ideologias circundantes, ou “ invencionices, idiologices idiotizantes”, mas coniventes e contabilisticamente
convenientes. De uma pretendida Justiça
injusta, de direitos humanos parcializados e desumanos, de comissões parciais da verdade, da mentira, da mentira,
da mentira, como sistema de alcançar vitória, vitória pífia ante a razão e
obviedade de como é deletéria quando mentirosamente conquistada.
Das supostas novas realidades, distantes do sentido prático
evolutivo civilizador, mas intelectualmente compromissadas, profundamente
comprometidas com o “politicamente correto” das conveniências econômico
financeiras partidárias, mascaradas de técnicas de marketing, de
uma corrupção desarvorada, infame, enrustida de séculos ou das sociologias –
ideologias – TEOLOGIAS, balofas, na
construção do SER. Mesmo que
imbecilizantes, propaladas aos quatro ventos, sem qualquer
preocupação com fundamentos ou acurada sensibilidade pedagógica,
intelectual ou espiritualmente edificante. Para as
idiotices do ego e do atraso, comprovadamente impróprias, absolutistas,
como era usual na Monarquia todo poderosa do passado, e, afinal, depois de
anos e anos de frustradas e fracassadas experiências políticas
mundiais, de incontáveis desastres, guerras, mortes, descaradas mentiras,
genocídios, oportunismos, ódios e paixões, paredões e Sibérias. De mentiras, mentiras,
mentiras, ou tergiversação da verdade, com o único objetivo da manutenção do PODER,
custe o que custar, até a honra, milhões e milhões de injustiças e
constante distanciamento dos irmanados e almejados ideais Republicanos
democráticos. Afinal, intelectualmente,
evolutivamente concede-se, reconhece-se ao povo consciente, mas entorpecido
brutalmente pelos enganos constantes, turvos e insinceros
argumentos, por obviedade das argutas propostas políticas e “uso
fruto indevido” do calculado e sistemático voto, a gloriosa propriedade
sublime, de emanar responsável e luminosamente de si, essa
inspiração, aspiração libertadora: “O Poder emana do Povo e somente em seu
nome será exercido”. E, SIMPLESMENTE por isso, por essa verdade excelsa,
evolutiva, humanitária, inspiradora, perante tal obviedade insofismável: a
inteligente aspiração natural AO PATAMAR EVOLUÍDO DA DIGNIDADE
HUMANA, não mais aquele do primitivismo animal inicial, rústico, bronco, estupidificado,
movido por instintivo ego exaltado, em busca de sobrevivência e comida apenas, ou
ao abrigo do pacífico e manso rebanho,
enaltecido e dócil, incapaz de
pensar, elucubrar, mas intuitivo aos evoluídos e paulatinos padrões que o
povo, passo a passo iluminado, informado e culto, milênios após, se conscientize da razão
evolutiva de sua existência, que a origem do poder, divino, cultural ou
histórico, a civilização fundamentalmente
requer e, o coletivo povo precisa,
precisa, precisa na sua marcha imponente à dignificação humanitária. PRECISA E,
COMO PRECISA, em prioridade absoluta de EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO, QUE O
HABILITE à criteriosa lucidez, à inteligência e humildade de descortinar
cada vez mais, responsavelmente, a evolução que continuará a vir por
seu intermédio, com sua crença na
transcendência, na cultura, na evolução e crescimento. Povo, povo , povo digno
e exigente de princípios, de qualidade, a tornar-se participe honroso,
instrumento ativo, eficiente, exemplar, dignificante do BEM, lúcido a DISCERNIR,
a conscientizar-se e, A SEPARAR O JOIO DO TRIGO.
Erasmo Figueira Chaves
Cabreúva 15/4/15
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