Erasmo Figueira Chaves
Na serra, ao sopé,
Fiz a minha residência,
Finquei ali o meu pé,
Mas com certa resistência
Recebi, de ex - parceiros de “fé”,
Não por questão de ciência,
por carência ao candomblé,
Suspeita de hipotética resiliência,
Da época do rapapé,
A suspeitar ausência, anuência,
Ou retorno à marcha à ré,
À antiga má vivência
E pandega do fuzuê.
Foi, isso sim, em digna consciência
Aos humildes preceitos de José
E de Maria, em perfeita obediência
À crença, a respigar regras de fé,
A respirar puros ares, a aspirar novos seres em vivência
Evolutiva, sem saudade do que ficou lá à ré,
De um primitivo passado, sem sentido e ambivalência
Sem cônscia responsabilidade, sem transformar onda ou maré,
Sem profunda ou mínima transcendência !!! . . .
Eis o que foi, o que é !!! . . . viver na Serra, ao sopé !!! . . .
Cabreúva, 3/9/15
Nenhum comentário:
Postar um comentário