Posse do Presidente Benedito Cabral

A Academia Paulistana Maçônica de Letras realizou sessão solene de posse do Presidente Benedito Cabral, no dia 16 de julho, às 10 horas, na Avenida Paulista, 2001 - 13º andar, em São Paulo.
Almoço de Confraternização no Restaurante Picchi, Rua Oscar Freire, 533.

Posse Novos Acadêmicos

Álbum de Fotos do evento em comemoração aos 17 anos de fundação da Academia Paulistana Maçônica de Letras e da posse dos acadêmicos Luiz Flávio Borges D'Urso e José Maria Dias Neto.
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quarta-feira, 1 de julho de 2009

DIREITO À CRÍTICA E À INDIGNAÇÃO !!!

Erasmo Figueira Chaves

Critica-se o presidente do STF Joaquim Barbosa, alguns jornalistas o fazem, por ter este se manifestado indignado, radical e veementemente,  com a frase “O Brasil tem pressa”, ante a insurgência e discordância, um tanto capciosa de outro ministro, o meritíssimo Lewandoski, com a sua pretensão argumentativa de fazer-se JUSTIÇA !!! . . .    Cabe certamente uma simples pergunta: Depois de devidamente julgados todos os réus nesse escabroso processo que indigna a nação inteira, caberia a inocente e cândida tentativa de protelação almejada,  buscando-se  uma “justiça” afinal já clara e indubitavelmente feita pela maioria dos magistrados ministros do Supremo? Tentar, buscar procrastinar , delongar, postergar o que é mais que  sabido e assente sobre o crime de lesa pátria indiscutivelmente cometido, desconsiderando-se  afinal a chocada opinião pública,  é lutar, empenhar-se para que se faça justiça? O grande galardão da Democracia-republicana, encimando justiceiramente suas aspirações e atos,  a opinião pública de um povo ambicionando direitos e crescimento, de onde enfim emerge o poder,  não conta nada nas considerações de ordem jurídica, para que  se lhe reconheça e se lhe faça igualmente  justiça ? . . .   Ou a Justiça é só  favorável e facilitada prioritariamente aos que infringem as leis? Não constituir-se-á cabal e inegável injustiça, desconsiderar radicalmente  a opinião pública que pachorrentamente espera a condenação dos “malfeitos” de malfeitores que pululam por todos os recantos da política  sorrateira ?  Não tiveram já estes indigitados, indiciados  próceres e potentados,  a sua condenação  e simultânea, sobeja, quanto jurídica  oportunidade de terem reconhecidos legalmente os seus direitos de defesa à exaustão,  pelos crimes claramente definidos pela Constituição e pela lei? Crimes inegáveis cometidos à sorrelfa, à socapa, matreiramente, ao amparo e conivência das  embora balofas e  enganosas proteções políticas, que a dignidade da nação não pode jamais admitir a ninguém  nem à sôfrega ambição desmedida, destituída de qualquer intenção de BEM COMUM ! . . .  que nunca poderá ser apenas o bem  particular partidário,  do “Eu” egoísta e inculto !!! . . .

Por tudo isto é humana e  perfeitamente compreensível , até elogiável a reação espontânea, indignada, o pronto antagonismo, a resistência a hipóteses inconvenientes ao célere e liso processo em marcha, a presença espiritual e física da pessoa presidente do Supremo Tribunal Federal,  ministro Joaquim Barbosa, que além de seu arcabouço ético-moral, da estatura de magistrado e dimensão jurídica,  não abdica de sua humanidade, não coíbe o aparecimento de suas espontâneas reações anímicas de pessoa humana,  deixando  transparecer com vigor as características mais lídimas do homem de bem, a capacidade de indignação valorosa contra toda a classe de  hipóteses negativas da ação restritiva do mal, como possam ser eventuais tentativas de procrastinações descabidas,  manipulações e artifícios,   que só podem desiludir uma “Nação que tem Pressa, suma pressa”, mas um ser humano que carrega sob seus ombros a tremenda  responsabilidade de presidir esse importantíssimo organismo jurídico, o STF, um dos pilares  em que se esteia o equilíbrio democrático-republicano da nação.

Não há mais lugar para protelações, aparentes reações, desvios e contradições, sub reptícias e incompreensíveis posições, marchas e contra marchas, hipóteses e possibilidades a favor ou contra,  intermináveis e repetidas demandas num processo, buscando-se ainda amenidades em benefício de réus já julgados, alguns dos quais  condenados,  ainda transitando no Congresso Nacional, exibindo os louros de representantes da lei, perante o povo, que isso não compreende, fazendo-se vista grossa aos princípios sobre os quais se baseia a lógica, a inteligência vulgar e  a dignidade humana.  Perdeu-se então a coerência e a capacidade de indignação por causas justas,  pelo BEM COMUM, sobretudo quando não se conhece  deliberada, “inocente” ou maquiavelicamente, a tremenda e grave injustiça que significa ignorar-se deliberadamente  a opinião  praticamente unânime da opinião pública ? . . .

Porquê o povo se manifesta nas ruas ? . . .   Porque entende perfeitamente bem como os três poderes vitais da República se equilibram e respeitam? . . .

É unicamente ao povo que lhe corresponde inspirar heroicamente, comportar-se e indignar-se  civilizadamente,  à espera de ambicionada canonização? . . .







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