Erasmo Figueira Chaves
Diz-me alguém de culto pensar
E boa amizade, com sua peculiar
inteligência,
Que Pensar, ponderando bem na verdade,
“Não é para quem quer, mas para quem
pode” !!! . . .
Sentenciando ou simplesmente
repetindo refrão bombástico,
Mesmo simplório, mas nada inglório,
De algo tão fundamental para a dignidade
humana
Como seja a capacidade de PENSAR. É fundamentalmente
o que nos
Define e diferencia no plano do
crescimento evolutivo.
Assim, solene e despretensiosamente,
sem esconder entretanto
Um laivo, um resquício, um tanto
arrogante, sábio e ufano de pretensa
Sabedoria milenar, (que não era e
nunca foi evidentemente popular)
Conceitos superiores buscando, elucubrando
princípios da eternidade
Evolutiva, parâmetros para a
dignidade. Conceitos, princípios,
objetivos
Nascidos já lá tão distantes, oriundos
do imediato e rudimentar conviver,
O laborar e elaborar de filósofos, na
tentativa de dialogar e comunicar-se
Com os que de Filosofia, nada ou nunca
importava saber,
A teoria da evolução de Darwin,
estava longe do amanhecer,
Acontecia na vetusta Grécia, como se
fosse coisa
Implícita, simplória em busca de vanglória,
jactância, bazófia, meramente
Vulgares. “Não é
para quem quer, mas para quem pode”, fez-me cair
Em profundo meditar: E porque uns podem e outros não podem?
Eis a monumental questão !!! ....
Será por mera questão de meritocracia,
pelo exercício da vontade sobre as
Circunstâncias, por fatores
hereditários genéticos, por processos
“Divinos” no processo milenar de
criação, de padrões à imagem e
Semelhança do Criador? Who knows? . . . A razão sempre precisa estar
Presente, mesmo quando parece estar
ausente, como quando o grande
Cientista Pascal exclama:
“O coração tem razões que a própria
razão desconhece”.
Ultrapassa o nosso conhecer, mas não
nos inibe de um especulativo
Indagar ou parecer:
Não basta querer, é preciso poder,
Uma coisa é banal pretender
Egoístico satisfazer,
Outra de fato é saber proceder
Sem DIGNIDADE perder.
Essa só chega depois
Quando humilde e objetivamente o
neófito se
Consagra a crescer, no mundo interno
e externo
Que não via ao nascer,
Sem rancor, inveja ou ódio
bloqueador, apenas fervorosamente ansiando
Conhecer, dispendendo longuíssimas noites
e incontável tempo ao intenso
Querer aprender, quando afinal lobrigando
horizontes,
O almejado, querido e pretendido
saber
Entenda em lúcida razão,
Por fim e por óbvio.
Que não basta querer,
Mas precisa de fato PODER !!! . . .
Cabreúva, 9/12/2014
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