Erasmo Figueira Chaves
Insensibilidade física ou moral, negligência, indiferença, apatia, preguiça, inação, corrupção e indolência, caminham irmanadas, coniventes, adormecem ou exercitam-se à sombra da INDULGÊNCIA generalizada aos valores civilizatórios, nas maiorias carentes de tudo e de toda a ordem, material, moral e ética.
A glória é um sonho que entorpece, uma ebriedade que debilita os que libam, experimentam acaso, às escondidas, negaças, engodos, enganos aos valores perenes evoluídos civilizatórios, humanitários, na confusão consentida pela causa nobre, pensando iludir aos que não pensam, ou pensam por vias travessas, e, constituem impressionante maioria impeditiva ao progresso do consciente, independente, honesto, iluminado, digno, responsável e bem elucubrado pensamento. ,
A iniquidade dos privilégios materiais de toda a ordem, vivenciados como se fossem apenas direitos particulares, nas trevas da ambição desmedida egoísta, ocasional e benevolentemente consentida ou amenizada, de pretensos intelectuais, em que a virtude não reside nem bafeja.
Em meio à terrível confusão/dimensão/corrupção dos interesses pessoais ou político partidários, prevalece o egocentrismo conveniente empedernido e cego, substituem-se por ventura, a causa coletiva de crescimento evolutivo e dignidade, os vínculos morais da sociedade esperançada primariamente e sobretudo, em crença evolutiva do “BEM COMUM”. Alternam-se apenas escassos momentos de euforia coletiva, sem permanente e consistente consciência intelectual, dos procedimentos e processos em jogo.
Esquecem-se na realidade prática, os verdadeiros princípios humanitários, a energia santa do AMOR, sobretudo do AMOR AO PRÓXIMO, que impregna a estimulante e visionária proposta republicana do BEM COMUM.
Apenas as paixões são exacerbadamente estimuladas. Raramente a conscientização, a individual ou coletiva responsabilidade, a possível e provável responsabilização.
São os naturais despotismos consentidos das circunstâncias culturais herdadas, na natureza de cada um, no consenso familiar ou , na comodidade babosa, indolente de não exercitarem-se princípios perenes evolutivos do SER, ainda carente de real, precisa e profunda EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO, ética, moral e intelectual em valores estatísticos, na visão histórica evolutiva da inexistência ou ausência relativa da verdadeira e humana interdependência material, moral e ética responsável, transformadora dos conceitos arcaicos que têm permitido o terrorismo do ilimitado PODER representativo, mesmo quando teórico, em mãos ímprobas, improvisadas, sobretudo, quando ilícita e manhosamente manuseado.
A constante e lenta evolução das gerações, na permanente inconsciência de que esse Poder, que só pode ser o PODER DO BEM, NUNCA O PODER SUB REPTÍCIO DO MAL, o P O D E R que emana do povo, segundo os evoluídos conceitos consagrados da República Democrática, que só a EDUCAÇÃO, a EDUCAÇÃO A VERDADEIRA EDUCAÇÃO, a JUSTIÇA e o BEM ESTAR, podem ministrar e proporcionar !!! . . .
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