Posse do Presidente Benedito Cabral

A Academia Paulistana Maçônica de Letras realizou sessão solene de posse do Presidente Benedito Cabral, no dia 16 de julho, às 10 horas, na Avenida Paulista, 2001 - 13º andar, em São Paulo.
Almoço de Confraternização no Restaurante Picchi, Rua Oscar Freire, 533.

Posse Novos Acadêmicos

Álbum de Fotos do evento em comemoração aos 17 anos de fundação da Academia Paulistana Maçônica de Letras e da posse dos acadêmicos Luiz Flávio Borges D'Urso e José Maria Dias Neto.
Para aumentar a imagem, clicar na foto.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

G E N T E

      Erasmo Figueira Chaves        


Apocalipse 3:
14 a 22  



 “Gente fria” ou “gente quente”, 
Que segundo o bíblico preceito
Exarado na carta
Á vetusta Laodicéia,
Em autoritário conselho,
por quem sabia das coisas
com legítima autoridade,
é melhor que “gente morna”!. ..
Gente morna! ...
Merecedora de “vômito” ! . . .
Anátema e execração! . . . que raia discriminação,
Para quem passa toda a vida
Em brancas nuvens, “em cima do muro tranqüilo”
Esboçando sorriso caricato ou esgar de fanfarrão,
Em gozo do cômodo  refrão:
 “não me comprometas”! .. .
Ou “ deixai-me descansar!”...
Sem nunca se definir
ou assumir compromisso! .. .
Mornos egoístas calculistas,
Cujos cínicos preceitos
Estão todos bem previstos
Na humana lide e preito,
Em vulgar  culto ou defeito
De político direito,
Sem quaisquer senso ou respeito
Ao conceito
Do dever “Justo e perfeito”! .. .
“Antes sejais frio ou quente!” . . .  desafia o grande apóstolo.
Gente fria, ou gente quente,
Sujeita ao erro, ao fracasso,
à falha e ao elixir do bagaço,
Mas ativa, operosa, criativa,
Em que a própria alma e mente
Brota espontânea e candente
Ao latido de um sentir cândido, presente
À bondade,  em desafio são,  latente
Em coração forte, ardente
De amor e paixão sempre presente,
Na ação digna, bela, ingente,
De quem  com destemor, valor,
 Legítima e virtua moral, autoridade,
 compreensão ética de edificante verdade
Age, reage,  repreende, admoesta
A  enorme indiferença,indisciplinada insensatez
De meros subservientes
Que “Tendo olhos não vêem”
Ou surdos e incongruentes,
“Tendo ouvidos nada ouvem”
Da luz, do timbre, da cruz,
da dimensão e,  do valor contingentes! . . .


Varanda da “Casa do Caí”
15/12/2007

Nenhum comentário:

Postar um comentário