Roberto Scarano, filho de Carmino Scarano e Itália Procópio Scarano, nascido aos dezoito de outubro de 1949.
Tudo começou na década de 1880, na Cidade de Catanzaro – região de Puglia – próximo à cidade de Bari na Itália, quando avós paternos e maternos do autor, em razão da grave situação econômica que assolava a Europa naquela época, resolveram imigrar para o Brasil, que àquela altura, estava com grande desenvolvimento da agricultura do café, para trabalharem na lavoura.
Após uma longa e tenebrosa viagem de navio, quando vários imigrantes faleceram antes de chegar, acometidos de doenças graves, eles conseguiram seus intentos e chegaram ao Brasil, no porto de Santos, transitaram pelo memorial dos imigrantes situado no Bairro do Brás, transferidos para fazendas na região de São José do Rio Pardo – SP.
Naqueles anos, estava proibida a utilização da mão de obra de escravos, o País ressentia de muita falta de material humano para trabalhar na agricultura, por isso, havia grande necessidade do labor dos imigrantes europeus.
Os Imigrantes trabalhavam em regime de semi-escravidão nas lavouras de café, o que recebiam de salários, mal dava para pagar a conta nos empórios de propriedade dos próprios fazendeiros, não tinham nenhum direito trabalhista, nenhuma Lei que os protegiam, daí então, foi criada a associação, Societá de socorsso 23 de septembre, em São Jose do rio Pardo, que tinha por objetivo social, proteger os imigrantes italianos, que sofriam todo tipo de humilhações e discriminações; aludida entidade foi fundada por parente do autor, José Scarano, que também foi um dos fundadores da 1ª Loja Maçônica da Cidade de São Jose do Rio Pardo – SP.
A união de famílias em casamentos, deu origem à família do autor, uniram-se matrimonialmente a família Scarano do pai e a família Procópio da mãe, resultando no nascimento dos pais do autor Carmino e Itália, que geraram oito filhos, todos nascidos em São José do Rio Pardo, exceto Roberto que nasceu no bairro da Mooca em São Paulo, no Hospital Leonor Mendes de Barros, porquanto, a irmã mais velha do autor, aos quinze anos, veio trabalhar em São Paulo, em tecelagem, anos após toda a família a acompanhou, vindo a residir na Capital.
O autor teve uma infância maravilhosa, na cidade de São Paulo, no bairro da Mooca, quando na época, a capital era uma Cidade muito tranqüila, para se ter uma idéia, na rua da Mooca, trafegava os bondes, e em determinados pontos, como no final dessa rua, ainda não havia asfaltamento, era de terra, onde com os outros meninos, brincava-se de bolinha de gude e outras diversões, que hoje não mais existem; o autor de origem pobre, o pai trabalhou durante trinta anos em uma metalúrgica na Mooca, como operário, 14 horas por dia, para o sustento de sua família, mais éramos muito felizes. Nas datas festivas de natal, ano novo, páscoa e outras, reuniam toda a família, amigos e vizinho, em torno de 60 pessoas, festejávamos a valer era uma união impressionante, que nos deixa com muitas saudades.
Lembro-me da copa do mundo de 1958, não havia televisão para transmitir os jogos, era colocado na esquina, um autofalante, em volume aumentado para que pudéssemos ouvir, a voz do radialista, que sumia e voltava, causando expectativa, era muito gostoso, a vitória foi muito festejada, com fogos, balões, fogueira, enfim, com todos os componentes de festa junina.
HISTÓRICO CULTURAL
O autor iniciou seus estudos aos sete anos, na Escola do SESI, situada à rua da Mooca, esquina com rua Avaí, quando aos onze anos, terminou o primário, em razão da necessidade de trabalhar para ajudar ao custeio da casa, paralisou os estudos até os quatorze anos, quando fez admissão e cursou o técnico em contabilidade na Escola Técnica de Contabilidade Piratininga, situada à rua da Mooca, depois a escola, mudou-se para rua Ana Neri, travessa da mesma rua, formando-se em Técnico em Contabilidade, quando tinha dezenove anos.
Aos vinte e um anos ingressou na Faculdade de Direito de Guarulhos, no ano de 1971, formando-se em Direito no ano de 1976, realizando após, vários cursos de pós-graduação, em Direto Processual Civil e Direito Trabalhista.
No ano de 2004 – ingressou no curso de Psicanálise, na Sociedade de Psicanálise Transcendental – Centro de Estudos e Pesquisas em Psicanálise, Entidade presidida pelo nosso atual Presidente Shlomo Zekhry, formando-se em Psicanálise no ano de 2006.
HISTÓRICO PROFISSIONAL
O autor iniciou sua vida profissional , aos 11 anos de idade, no ano de 1960, trabalhando como Office Boy, em uma revista de propriedade de seu Irmão Domingos Scarano – de nome “São Paulo em Revista”; onde permaneceu até aos 14 anos, quando ingressou na Firma A. Sequeira importadora, situada à Rua Florêncio de Abreu, 285 – SP. onde laborou até os 18 anos, então, já estávamos no ano de 1967; ingressou no Banco Irmãos Guimarães, sito à rua Boa Vista e Rua da Quitanda no centro de São Paulo, onde trabalhou em vários setores do Banco e por último, trabalhou no setor de compensação, na época, somava-se manualmente, todos os cheques recebidos pelo Banco, separava-os por Banco, após a conciliação, íamos à câmara de compensação do Banco do Brasil, para realizar o fechamento, o horário de trabalho era bastante difícil, vez que, o horário de entrada era às 19 h. e o de saída, era quando batia o fechamento, isso ocorria por volta das 3 hs da manhã; fato curioso e admirável, era que transitávamos de madrugada pela região central, o autor saía do banco, dirigia-se até o parque Dom Pedro, para tomar o ônibus até a Mooca, nunca ocorreu qualquer tipo de violência, roubo, pois São Paulo, era na época muito tranqüila.
Já havíamos chegado ao ano de 1972, dia 1º de fevereiro, foi o dia de início e admissão a uma empresa de prestação de serviços de limpeza e vigilância, Grupo Columbia, admitido ao cargo de técnico em contabilidade, foi ulteriormente promovido à gerente e posteriormente a diretor, permaneceu na empresa até 02 de abril de 2002, portanto trabalhou durante exatamente 30 anos nessa mesma empresa.
Atualmente, mantém escritório de advocacia, onde atua na área cível, trabalhista e comercial
ATIVIDADES SOCIAIS/ASSOCIATIVAS
-diretor da Fameca – Fundação assistência ao Menor Adolescente
- diretor da Soc. Beneficente Centro Independência do Ipiranga
- diretor do Rotary Clube – Vila Alpina
-vice- Presidente da ABCFAV – Assoc. Bras. de Centro de Formação Agentes de Segurança.
-Vice-Presidente Abrevis – Assoc. Brasileira de Empresas de Vigilância e Segurança.
-Vice-Presidente do Sindicato das empresas de Vigilância e Segurança.
-Diretor-Secretário da APML – Academia Paulistana Maçônica de Letras.
-Diretor Jurídico da SAM – Sociedade Amigos da Mooca.
-Diretor da UBE - União Brasileira de Escritores
-diretor da SASDE – Soc. Amigos da Segunda divisão do Exército Brasileiro
-Obreiro da Loja Genesis 2843 (gob) – iniciação – 06/05/1999
-Obreiro da Loja Eliphas Levi (GOB) – iniciação – 05/04/2000
-Deputado Federal Maçônico – representante na Assembléia Federal Legislativa Maçônica – GOB – Brasília.
Rogando ao grande Arquiteto do Universo, luz e proteção a todos os Irmãos, consigno meus protestos de grande respeito, admiração e apreço.
Tudo começou na década de 1880, na Cidade de Catanzaro – região de Puglia – próximo à cidade de Bari na Itália, quando avós paternos e maternos do autor, em razão da grave situação econômica que assolava a Europa naquela época, resolveram imigrar para o Brasil, que àquela altura, estava com grande desenvolvimento da agricultura do café, para trabalharem na lavoura.
Após uma longa e tenebrosa viagem de navio, quando vários imigrantes faleceram antes de chegar, acometidos de doenças graves, eles conseguiram seus intentos e chegaram ao Brasil, no porto de Santos, transitaram pelo memorial dos imigrantes situado no Bairro do Brás, transferidos para fazendas na região de São José do Rio Pardo – SP.
Naqueles anos, estava proibida a utilização da mão de obra de escravos, o País ressentia de muita falta de material humano para trabalhar na agricultura, por isso, havia grande necessidade do labor dos imigrantes europeus.
Os Imigrantes trabalhavam em regime de semi-escravidão nas lavouras de café, o que recebiam de salários, mal dava para pagar a conta nos empórios de propriedade dos próprios fazendeiros, não tinham nenhum direito trabalhista, nenhuma Lei que os protegiam, daí então, foi criada a associação, Societá de socorsso 23 de septembre, em São Jose do rio Pardo, que tinha por objetivo social, proteger os imigrantes italianos, que sofriam todo tipo de humilhações e discriminações; aludida entidade foi fundada por parente do autor, José Scarano, que também foi um dos fundadores da 1ª Loja Maçônica da Cidade de São Jose do Rio Pardo – SP.
A união de famílias em casamentos, deu origem à família do autor, uniram-se matrimonialmente a família Scarano do pai e a família Procópio da mãe, resultando no nascimento dos pais do autor Carmino e Itália, que geraram oito filhos, todos nascidos em São José do Rio Pardo, exceto Roberto que nasceu no bairro da Mooca em São Paulo, no Hospital Leonor Mendes de Barros, porquanto, a irmã mais velha do autor, aos quinze anos, veio trabalhar em São Paulo, em tecelagem, anos após toda a família a acompanhou, vindo a residir na Capital.
O autor teve uma infância maravilhosa, na cidade de São Paulo, no bairro da Mooca, quando na época, a capital era uma Cidade muito tranqüila, para se ter uma idéia, na rua da Mooca, trafegava os bondes, e em determinados pontos, como no final dessa rua, ainda não havia asfaltamento, era de terra, onde com os outros meninos, brincava-se de bolinha de gude e outras diversões, que hoje não mais existem; o autor de origem pobre, o pai trabalhou durante trinta anos em uma metalúrgica na Mooca, como operário, 14 horas por dia, para o sustento de sua família, mais éramos muito felizes. Nas datas festivas de natal, ano novo, páscoa e outras, reuniam toda a família, amigos e vizinho, em torno de 60 pessoas, festejávamos a valer era uma união impressionante, que nos deixa com muitas saudades.
Lembro-me da copa do mundo de 1958, não havia televisão para transmitir os jogos, era colocado na esquina, um autofalante, em volume aumentado para que pudéssemos ouvir, a voz do radialista, que sumia e voltava, causando expectativa, era muito gostoso, a vitória foi muito festejada, com fogos, balões, fogueira, enfim, com todos os componentes de festa junina.
HISTÓRICO CULTURAL
O autor iniciou seus estudos aos sete anos, na Escola do SESI, situada à rua da Mooca, esquina com rua Avaí, quando aos onze anos, terminou o primário, em razão da necessidade de trabalhar para ajudar ao custeio da casa, paralisou os estudos até os quatorze anos, quando fez admissão e cursou o técnico em contabilidade na Escola Técnica de Contabilidade Piratininga, situada à rua da Mooca, depois a escola, mudou-se para rua Ana Neri, travessa da mesma rua, formando-se em Técnico em Contabilidade, quando tinha dezenove anos.
Aos vinte e um anos ingressou na Faculdade de Direito de Guarulhos, no ano de 1971, formando-se em Direito no ano de 1976, realizando após, vários cursos de pós-graduação, em Direto Processual Civil e Direito Trabalhista.
No ano de 2004 – ingressou no curso de Psicanálise, na Sociedade de Psicanálise Transcendental – Centro de Estudos e Pesquisas em Psicanálise, Entidade presidida pelo nosso atual Presidente Shlomo Zekhry, formando-se em Psicanálise no ano de 2006.
HISTÓRICO PROFISSIONAL
O autor iniciou sua vida profissional , aos 11 anos de idade, no ano de 1960, trabalhando como Office Boy, em uma revista de propriedade de seu Irmão Domingos Scarano – de nome “São Paulo em Revista”; onde permaneceu até aos 14 anos, quando ingressou na Firma A. Sequeira importadora, situada à Rua Florêncio de Abreu, 285 – SP. onde laborou até os 18 anos, então, já estávamos no ano de 1967; ingressou no Banco Irmãos Guimarães, sito à rua Boa Vista e Rua da Quitanda no centro de São Paulo, onde trabalhou em vários setores do Banco e por último, trabalhou no setor de compensação, na época, somava-se manualmente, todos os cheques recebidos pelo Banco, separava-os por Banco, após a conciliação, íamos à câmara de compensação do Banco do Brasil, para realizar o fechamento, o horário de trabalho era bastante difícil, vez que, o horário de entrada era às 19 h. e o de saída, era quando batia o fechamento, isso ocorria por volta das 3 hs da manhã; fato curioso e admirável, era que transitávamos de madrugada pela região central, o autor saía do banco, dirigia-se até o parque Dom Pedro, para tomar o ônibus até a Mooca, nunca ocorreu qualquer tipo de violência, roubo, pois São Paulo, era na época muito tranqüila.
Já havíamos chegado ao ano de 1972, dia 1º de fevereiro, foi o dia de início e admissão a uma empresa de prestação de serviços de limpeza e vigilância, Grupo Columbia, admitido ao cargo de técnico em contabilidade, foi ulteriormente promovido à gerente e posteriormente a diretor, permaneceu na empresa até 02 de abril de 2002, portanto trabalhou durante exatamente 30 anos nessa mesma empresa.
Atualmente, mantém escritório de advocacia, onde atua na área cível, trabalhista e comercial
ATIVIDADES SOCIAIS/ASSOCIATIVAS
-diretor da Fameca – Fundação assistência ao Menor Adolescente
- diretor da Soc. Beneficente Centro Independência do Ipiranga
- diretor do Rotary Clube – Vila Alpina
-vice- Presidente da ABCFAV – Assoc. Bras. de Centro de Formação Agentes de Segurança.
-Vice-Presidente Abrevis – Assoc. Brasileira de Empresas de Vigilância e Segurança.
-Vice-Presidente do Sindicato das empresas de Vigilância e Segurança.
-Diretor-Secretário da APML – Academia Paulistana Maçônica de Letras.
-Diretor Jurídico da SAM – Sociedade Amigos da Mooca.
-Diretor da UBE - União Brasileira de Escritores
-diretor da SASDE – Soc. Amigos da Segunda divisão do Exército Brasileiro
-Obreiro da Loja Genesis 2843 (gob) – iniciação – 06/05/1999
-Obreiro da Loja Eliphas Levi (GOB) – iniciação – 05/04/2000
-Deputado Federal Maçônico – representante na Assembléia Federal Legislativa Maçônica – GOB – Brasília.
Rogando ao grande Arquiteto do Universo, luz e proteção a todos os Irmãos, consigno meus protestos de grande respeito, admiração e apreço.
São Paulo, 14 de junho de 2010
IR Roberto Scarano
Acadêmico – cadeira 23
IR Roberto Scarano
Acadêmico – cadeira 23
Scarano,
ResponderExcluirgrande e fraternal amigo,
ter inveja é para os pequenos, mas sua biografia é admirável como profissional, como família, como cidadão inserido na sociedade e sobretudo como grande autor que és.
Todavia minha inveja não é por tudo que sempre serás, mas de amigos que certamente tens que são muitos e que tiveram o privilégio de o conhecer há mais tempo que eu e por isso os invejo.
Deveria também acrescer em sua biografia, que além de outras muitas qualidades, é um homem extremamente elegante daqueles que bem conhecem os traquejos do bem vestir.
abraços do seu amigo, padu