Posse do Presidente Benedito Cabral

A Academia Paulistana Maçônica de Letras realizou sessão solene de posse do Presidente Benedito Cabral, no dia 16 de julho, às 10 horas, na Avenida Paulista, 2001 - 13º andar, em São Paulo.
Almoço de Confraternização no Restaurante Picchi, Rua Oscar Freire, 533.

Posse Novos Acadêmicos

Álbum de Fotos do evento em comemoração aos 17 anos de fundação da Academia Paulistana Maçônica de Letras e da posse dos acadêmicos Luiz Flávio Borges D'Urso e José Maria Dias Neto.
Para aumentar a imagem, clicar na foto.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Erasmo Figueira Chaves

“Posso fazer tudo o que qualquer homem faz,
até dirigir caminhão, manejar britadeira ou pilotar avião
e ainda dar à luz,
o que o homem até hoje nunca fez, nem fará”. . .

Assim respondia em síntese, orgulhosa mulher que ao repórter afirmava em peremptória sentença, numa dessas entrevistas de T.V. dominicais, marcando a marcha dos tempos e dos ventos estivais.

Aí, está dito tudo, para pôr fim à necessidade um tanto belicosa, militante,
mas atuante da polêmica feminista :
A mulher é a “matriz”, onde a vida encontra as condições plenas, ideais, totais, para torná-la motriz e instrumento feliz, glorioso da história.
O homem é principalmente semente e complemento,
a “Matriz” é o fermento ! . . .  É a terra onde germina o pão do seu tormento,
através de sacrossanta  unicidade, que foi afinal a que lhe  tem sido surdamente negada, a plena  parceria  participativa igualitariamente.
O enfoque fundamentalmente resume-se a isso, à objetividade do mecanismo biológico, sem o que a vida humana naturalmente não é possível, por mais que teologia, ciência e cientistas, com certo resquício de ciúmes, o tentem frustrantemente contrariar.  Eis a única diferença, inconfundível, absoluta e mágica : a essencialidade dos processos naturais conducentes à realização volitiva da 
transcendência, pela união das diferenças e  compreensão íntima do que se constitui mensagem estimulantemente misteriosa de perenidade.  O restante é igualdade absoluta dos sexos e, cada um ao seu desafio ! . . .    
Talvez sem tanto romantismo . . .   Mas certamente com muito mais agudo e objetivo sentido gerencial da justiça igualitária. 


Ou preferiríamos aqueles saudosos tempos em que o saudosista cantava os expressivos, bucólicos, evocativos, risonhos e deliciosos versos :


Ai que saudade de Amélia . . .
Nunca vi fazer tanta exigência
nem fazer o que você me faz,
Você não sabe o que é consciência
Nem vê que eu sou um pobre rapaz

Você só pensa em luxo e riqueza 
Tudo o que você vê, você quer 
Ai, meu Deus que saudade da Amélia, 
Aquilo sim é que era mulher

Às vezes passava fome ao meu lado
E achava bonito não ter que comer
E quando me via contrariado
Dizia, meu filho, que se há de fazer? . . .

Amélia não tinha a menor vaidade,
Amélia é que era mulher de Verdade,
Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia é que era mulher de verdade ! . . .
  
Música: Ataulfo Alves 
Letra: Mário Lago  
                 
Ainda bem que todos entendemos o espírito brincalhão,  risonho e leve  desta história  deliciosa.  Que já quando escrita e musicada pela primeira vez,  pretendia ser graciosa ironia.  Como aliás muitos fatos históricos da sociologia evolutiva nos resultam hoje graciosa ou trágica ironia . . . 

E assim marcam os tempos sua tônica, sem túnica, erigindo sua história ...


Os tempos andam mudados
e a mudar vão corrigindo
os erros já desatados
às injustiças, sorrindo,
mas nem por isso, estragados,
ou melhor aproveitados,
esquecem como foi vindo
essa mudança aos estrados
e palcos , que vão florindo . . .

Na beleza dos provérbios, quanta canção de ninar,
quanta alabança de sonhos à mulher dos idos paramos
que o cantor bíblico sabia como cantar e louvar,
como enfeitá-la de louros à sombra dos velhos álamos,
como adorná-la, adulá-la, para com ela cantar
o sentimento mais puro que é sentir SER, ao amar

Cabreúva, 8 / 3/ 2013

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