Posse do Presidente Benedito Cabral

A Academia Paulistana Maçônica de Letras realizou sessão solene de posse do Presidente Benedito Cabral, no dia 16 de julho, às 10 horas, na Avenida Paulista, 2001 - 13º andar, em São Paulo.
Almoço de Confraternização no Restaurante Picchi, Rua Oscar Freire, 533.

Posse Novos Acadêmicos

Álbum de Fotos do evento em comemoração aos 17 anos de fundação da Academia Paulistana Maçônica de Letras e da posse dos acadêmicos Luiz Flávio Borges D'Urso e José Maria Dias Neto.
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quarta-feira, 1 de julho de 2009

C H O V E ! ! ! . . .

Erasmo Figueira Chaves

Amanhecer do dia 31 de dezembro de 20011.  Chove ! . . .   O ano que hoje se esvai chora, chora, chora porque vai-se para não voltar, assim espero, por vontade inevitável, soberana e própria. 
Para alguns, poucos, que agudada e criticamente usam o soberbo dom do criterioso pensar e da análise consciente e consistente, este ano de 2011 já vai tarde, tarde demais,  ano matreiro, que se esgueira sorrateiro pela porta traseira, sub-repticiamente, escondendo o rosto, de olhos no chão, para não encarar olho no olho, a multidão imensa dos injustiçados de toda a ordem, pela crise dramática visível ou disfarçada, encoberta, que se eterniza encarniçadamente em suas vidas e esperanças.  Para outros, a crise foi, ou é, apenas e tão somente, o resultado de estratégias que não deram certo para todos em geral e, para si em particular, que esperaram do crédito irrestrito esparramado, a redenção que deveriam ter esperado do trabalho digno, disciplinado, responsável, constante, consciente e honestamente conquistado.
Para Vereadores, Deputados e Senhores Senadores da República,  da maioria dos Estados, cidades e arredores brasileiros,  até que a dor e arranhões não foram tantos, como, por exemplo, o aumento modesto de salário de 62% em seis capitais do Brasil, para si próprios.  A alegria desenfreada do crédito desbragado nos E.U.A. e na Comunidade Europeia, por ambições políticas impróprias principalmente, que revitalizaram, arraigaram tão irresponsavelmente oportunismos, politiquices, politicagens e ambições desmedidas, meramente econômicas ou insensatamente humanas, sem conta.
No Distrito Federal do Brasil, a volta inconcebível do Sr. Barbalho, às lides do Senado, por ordem peremptória e unilateral  de um dos três pilares em que se assenta harmonicamente a República Democrática Constitucional, nada menos que a “Justiça”, neste caso e outros conhecidos, INJUSTA, como  a liberdade concedida ao foragido e comprovado internacionalmente assassino, pela Justiça italiana, decisão, nada imparcial mas Injusta, injusta repito,  com o povo, de onde emana afinal teórica e constitucionalmente, o poder na República Democrática, povo que aspirou crédula, paciente, documentada e publicamente, cumprindo os preceitos da Constituição e respectivos regimentos, manifestando-se clara e inconfundivelmente,  votando pela exigência precípua e prévia de “Ficha Limpa” para admitir a qualquer cidadão candidatar-se a cargos públicos, tão importantes quanto relevantes,  a  todos os cidadãos e aos inveterados políticos, sem exceção alguma, de qualquer forma, posição cor, jaez, partido, jeitinho,  ideologia ou feitio. Esta é a igualdade democrática!
A óbvia expulsão, a defenestração de seis ministros, de seis ministérios onde se comprovaram candidamente definidos  “malfeitos”, ou mais claramente desonestidades, sem aparentemente maior punição para os alegres corruptos e corruptores, etc. etc. etc.,  brada aos mais altos níveis de repulsa à  nossa consciência cidadã.
Os maus tratos à natureza, tão claramente visíveis nos desmatamentos, no envenenamento químico dos rios e cursos de água, na fumaça envenenada das fábricas e fornos sem filtragem,  nos lixões a céu aberto, sem previsão e cuidados ambientais, produzem esse choro químico, ácido e mortal da natureza.  Ela chora, pelo tratamento que recebe,  expressa-se triste e de certa forma negativa, mas natural, mostrando-se até vingativa, cruel e injusta,  reagindo sua naturalidade com as intempéries e desastres ambientais, que têm afetado principalmente tão terrivelmente os já fartamente injustiçados por tantos e tantos motivos.  Chora, chora, chora natureza, pelos maus tratos sofridos que te inflige a humanidade ainda desumana em sua marcha evolutiva,  visível e objetivamente ainda inculta em seus pretensos propósitos essenciais civilizadores, a pretender fazer do ser humano “o animal superior”.  Chora, chora, chora natureza e, faz-nos chorar,  para fazer-nos renascer a esperança e a consciência da dimensão factível perante nós,  no milagre e ciclo  renovador da limpeza atmosférica, na pureza do todo material, espiritual, sociológico,  quiçá ainda possível. Chora, chora, chora para enternecer nossos corações empedernidos e levá-los à conscientização dos valores essenciais de superação e responsabilidade humana. Chora, chora, chora natureza, como exemplo a seguir, de perene continuidade vital, superação, reciclagem e transcendência, para que nos arrependamos no teu choro ainda visível, para trazer-nos à lucidez e à conscientização,  também para demonstrar-nos que apesar das graves mazelas sofridas, expressa-nos cristalina dadivosa bondade,   umedecendo a terra árida e sáfara, sequiosa afinal de teus milenares testemunhos, despertando nossa alma para o essencial e a perenidade, que tuas e nossas lágrimas benditas, juntas,  representem afinal a ação material, cultural, espiritual e sociológica a trilhar obediente e inteligentemente, a correta caminhada, que à terra e à humanidade fertilizem teus choros com abundância, transparência e a cubram de verde perene, exemplar pujança e gratificantes, esperançosas mensagens inspiradoras quanto promissoras.




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